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Susana Pinto

À conversa com: Menino conhece Menina, fotografia de casamento

Hoje conversamos com a Raquel e o Daniel, a dupla de fotógrafos de casamento que assina como Menino conhece Menina.

Lembro-me da primeira vez que falámos: havia ali qualquer coisa a germinar, mas ainda um pouco indefinida. Adiámos o assunto. Quando voltámos a conversar, possivelmente um ano ou mais depois, era claríssimo: um ponto de vista distinto, curioso, inesperado. Havia reflexos, havia simetrias, havia enquadramentos, primeiro esquisitos, depois certeiros.

Estamos juntos há mais de 5 anos e ver a sua linguagem crescer, ganhar forma, ocupar o seu espaço e ter o seu próprio léxico, é, genuínamente, um prazer.

Os casamentos fotografados pelos Meninos nunca são feitos dos detalhes habituais: nunca são sobre os sapatos, bouquet ou decoração. E nunca são iguais, nunca têm uma fórmula aplicada que os mistura num só bolo. São o oposto disso, são específicos sobre aquele casal, as suas pessoas, a sua festa, o seu momento. Os seus gestos, os seus sorrisos e lágrimas, a sua energia, o seu amor. E nunca deixam de ser doces e gentis, porque registando momentos muito singulares que só eles os viram, fica de fora tudo o que não interessa, tudo o que, acontecendo, não acrescenta nada de valioso à narrativa que constroem.

 

Mas o melhor mesmo é saber que o mundo vai continuar na sua órbita em torno do sol, que a vida não vai parar e os anos passarão sobre estas pessoas. O melhor é saber que quando as rugas se instalarem e a saudade de si próprios e dos seus os levar a olhar para trás, vão poder tirar o álbum da estante, viajar até esse outro tempo, derramar uma lágrima enquanto se lhes aquece o coração e, entretanto, esperar mais um pouco até que a próxima ruga surja para recomeçar tudo mais uma vez: tirar o álbum da estante…

 

Contem-nos um pouco da vossa viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.

Apresentamo-nos: somos a Raquel e o Daniel, os meninos de ‘Menino conhece Menina’. Somos um casal, companheiros na vida e na fotografia. Somos ambos arquitectos e foi a trabalhar num escritório de arquitectura que nos conhecemos, embora provavelmente nos tenhamos cruzado – ainda sem saber das voltas do futuro – durante as férias da infância, nos mergulhos no rio que corre aos pés das aldeias dos avós de ambos, pertinho uma da outra, no mesmo concelho transmontano.

A nossa chegada à fotografia de casamento foi pouco programada; aliás, foi ela que chegou a nós e não o inverso.

O Daniel começou a fotografar há muitos anos, ainda estudante. Começou pela fotografia de rua, primeira arrebatada paixão. A passagem à fotografia de arquitectura foi um passo fácil e natural: o olhar à espacialidade e a compreensão do pensamento arquitectónico estavam adquiridos e aliavam-se aos conhecimentos fotográficos entretanto explorados e desenvolvidos.

Foi nessa altura que uma amiga de uma amiga que não encontrava fotógrafo para o seu casamento com o qual se identificasse lançou o desafio: fotografar o seu casamento. Essa foi a primeira experiência, assim, quase casual. E não foi logo que a ideia vingou e se fez projecto de vida. A arquitectura ainda era protagonista, com o Daniel a fotografá-la e a Raquel a trabalhar em projecto. Pouco a pouco a Raquel foi sendo contagiada pela paixão pela fotografia que o Daniel expirava, e quando deu por si estava irremediavelmente corrompida.

Então, num soalheiro dia de Primavera surgiu a hipótese “e se fotografássemos casamentos?…”

 

Há quanto tempo fotografam? E porquê casamentos?

O dia do “e se…” aconteceu na Primavera de 2012. “Menino conhece Menina” nasceu no dia 1 de Maio desse ano com o lançamento do nosso primeiro site, totalmente homemade, muito naif e, acreditamos nós, simultaneamente muito doce. Reunia a fotografia de rua do Daniel e aquele único casamento que tínhamos para mostrar.

A partir daí esta hipótese transformou-se em sonho e o sonho transformou-se em projecto. Pouco a pouco o projecto foi-se sedimentando e tornando cada vez mais concreto.

Não existe um porquê muito explícito, até porque, mesmo fotografando casamentos, continuamos a fotografar para nós no nosso dia-a-dia, de uma forma amadora, pode dizer-se. Contudo sentimos que o que nos atraiu nos casamentos, foi termos encontrado o espaço para fazer a nossa “fotografia de rua”, a fotografia documental de que tanto gostamos e, simultâneamente, poder viver disso.

 

O vosso trabalho é a duas mãos e tem um estilo muito singular, muito próprio. Como o definem e como construíram essa vossa assinatura?

A nossa entrada inesperada e algo leiga no mundo dos casamentos acabou por ser fundamental na definição da nossa personalidade enquanto fotógrafos nesta área. O nosso conhecimento do meio era reduzido mas, por isso mesmo, estava livre de preconceitos e estereótipos. Não procurámos conhecer a tendência e a vanguarda do momento, apenas acreditámos que haveria espaço para esta abordagem documental e espontânea que tanto prazer nos dava. E havia!

Foi um processo absolutamente intuitivo e agora, em retrospectiva, agrada-nos muito o caminho percorrido. Essa assinatura não foi algo ponderado ou construído. É natural e resulta desta forma sincera de observar e registar os acontecimentos do dia. Um casamento é um momento tão rico e preenchido, repleto de situações emotivas, divertidas, inusitadas… Está tudo lá. Basta deixar que flua.

Há uma outra característica muito marcada no nosso trabalho e que nos é muitas vezes sublinhada por quem o observa: a espacialidade. Acreditamos que é algo que trazemos da nossa formação em arquitectura e que nos é inata. O pensamento espacial e o enquadramento arquitectónico envolvem as nossas fotografias sem que nos seja necessário nenhum esforço ou atenção particular. Não o fazemos conscientemente… aliás nem saberíamos fazê-lo de outra forma.

 

Menino conhece Menina - fotografia de casamento

 

Menino conhece Menina - fotografia de casamento

 

Menino conhece Menina - fotografia de casamento

 

Têm um nome muito poético e as vossas galerias têm títulos igualmente bonitos. Palavra e imagem são dois assuntos favoritos?

O porquê do nosso nome deve ser a pergunta que mais vezes nos foi feita desde que nascemos… Nasceu connosco, tão espontâneo e intuitivo quanto tudo o resto. Surgiu logo ali no momento do “e se…” e vinha do genérico de um filme que viramos uns dias antes e que começava com a frase “This is a story of boy meets girl”. Truncámos o final do filme do nosso imaginário porque nessa história o amor se perdia durante o percurso e adaptámos à nossa: era uma história de Menino conhece Menina e era uma história de amor!

E o nome vingou, provavelmente por haver nele tanto de autobiográfico. Descobrimos entretanto que é motivo de empatia com muitos casais; afinal tem também algo de universal… não é assim que começam as histórias de amor?

Em relação à palavra, sim, é uma outra paixão. À pergunta “o que queres ser?”, a Raquel costumava gostar de responder “leitora profissional”. Quem dera!…

Mas é uma paixão agridoce. O drama da página em branco é coisa real por aqui e, até as primeiras palavras começarem a cristalizar e a criar amarras entre o papel e a ideia voadora e fugidia que está na cabeça, o processo chega a ser doloroso. Vencida a inércia e cravadas as primeiras linhas, a escrita é um prazer.

Na fotografia, apesar de tudo, o arranque é mais fácil. É claro que há também um aquecimento inicial mas a vida está a acontecer à nossa frente pelo que não há espaço para muitas hesitações. O olho, o coração e o dedo estão em batimento simultâneo logo desde o início.

 

Achas que o ponto de vista feminino, os detalhes que escolhes fotografar e como o fazes, a narrativa que constróis, é diferente das escolhas que o Daniel faz, do seu ponto de vista masculino? Como convergem?

Claramente.  O nosso trabalho é um canto a duas vozes e, embora em sintonia quanto a princípios e objectivos, trilhamos muitas vezes caminhos distintos. A dualidade masculino/femino é óbvia, mas não é única. A Raquel é mais tímida e mais sensível ao detalhe, o Daniel é mais ousado e destemido. Temos, por exemplo, predileções distintas no que toca a lentes: a Raquel sente-se em casa com a 50mm nas mãos, o Daniel não vive sem a 24mm. E consequência disso mas não só, acabamos por ter enfoques diferentes: a Raquel é mais atenta ao pormenor e ao retrato, o Daniel adora a cena ampla e complexa. As diferenças vêm até de questões de estatura! Há 30cm de altura de diferença entre os dois que possibilitam ao Daniel pontos de vista de outra forma impossíveis; mas ver o mundo à altura das crianças é muito mais fácil para a Raquel.

São pontos de vista distintos, mas complementares. Sentimos que a reportagem resulta mais interessante e enriquecida por esta dualidade. Aliás, acontece muitas vezes virmos a descobrir, já em casa no momento da seleção, fotos simultâneas, captadas por casualidade em dois ângulos distintos e que transparecem esse diferente perspectivar da cena.

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vão buscar inspiração?

Interpretando “inspiração” num sentido literal, de quem vai tomar ar algures para depois expirar no seu trabalho, gostamos de pensar que o melhor é trabalhar “desinspirado”. Como diziamos acima, há tanto ar a ser-nos oferecido no dia do casamento que é essa a melhor inspiração possível.

Neste momento, naturalmente, já não ignoramos o meio e as tendências da vanguarda. Conhecemo-las mas tentamos que influenciem pouco a nossa atitude. O nosso olhar é menos ingénuo agora do que quando começámos, mas é fundamental que continue a ser genuíno. Queremos aquelas duas pessoas nas nossas fotografias, queremo-las a elas, às suas famílias e aos momentos que viveram, e queremo-los com o mínimo de filtros possível. Não queremos figurantes a reproduzir imagens vistas algures, por muito que resultassem espetaculares e impactantes.  Para isto precisamos de partir para cada reportagem fazendo uma espécie de tábua rasa, esquecendo todas as fotografias extraordinárias que populam a internet e que admiramos mas das quais sentimos ser saudável alguma distância.

É claro que depois há uma cultura visual que vamos construindo e que vai influenciando o nosso olhar. Mas essa vem das áreas mais diversas, do cinema à ilustração, à arquitectura ou até mesmo ao mundo imaginário da literatura.

 

Quando precisam de fazer reset, para onde olham, o que fazem?

Há aquela frase célebre “encontra um trabalho de que gostes e nunca mais terás de trabalhar!” Parece-nos que encontrámos!

Não sentimos muitas vezes necessidade de reset porque este trabalho é, na verdade, um prazer. Aliás, é na época baixa, quando as reportagens param e o ritmo abranda, quando temos mais tempo e calma, que o Daniel sofre. Falta-lhe o ar!

De qualquer modo, o reset é fácil: temos um mini-Menino (em breve dois) e uma gargalhada sua é suficiente para que se pressione o botão e realinhem todas as agulhas eventualmente desafinadas.

 

Menino conhece Menina - fotografia de casamento

 

Menino conhece Menina - fotografia de casamento

 

Menino conhece Menina - fotografia de casamento

 

Estão instalados no Porto: o vosso trabalho é local ou claramente nacional?

Nenhum de nós é do Porto mas já nos sentimos adoptados por esta cidade incrível.

O nosso trabalho está a fazer o percurso inverso. Nasceu no Porto mas vive neste momento por todo o lado. As nossas reportagens acontecem agora de norte a sul do país, com passagens pelas ilhas e pelo estrangeiro.

Não pretendemos deixar o Porto – que isto é amor para a vida toda! – mas esta itinerância agrada-nos muito. A emoção ligada à viagem, à partida e ao destino, ao desconhecido e à aventura, é um aliciante extra neste trabalho.

 

Qual é o vosso processo de trabalho, como acontece a ligação ao cliente?

Todas as imagens são captadas pelos dois e podemos dizer com orgulho que, em todos os casamentos que fotografámos, Menino e Menina estiveram sempre em conjunto – dois dedos no gatilho, um só coração.

Depois disso, passam por um processo composto de vários passos – seleção, edição, revisão, impressão – que vão sendo intercalados entre Menino e Menina.

No entanto cada trabalho começa muito antes disso, no momento em que o casal nos procura. Passados os contactos iniciais, procuramos que tenha lugar um encontro, pessoalmente ou por skype, no qual a empatia connosco e com o porfolio é aferida. Esse é um momento fundamental em que começa a construir-se a ligação aos noivos, em que começamos a conhecê-los um pouco e em que se abrem portas para que no dia, quando a câmara se erguer ao nosso olho, eles nos acolham confortáveis.

 

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostam de registar?

Casamentos pequenos, de 20 pessoas numa mesa corrida, onde chegamos ao fim da noite a conhecer pelo nome todos os convidados, e casamentos grandes onde podemos ser invisíveis e, misturados na multidão, apanhar aquele momento; cerimónias emotivas, de lágrima solta e abraço apertado, e festas de arromba com dança enlouquecida e noivos lançados ao espaço. Cada um tem especificidades incríveis, pelo que não conseguiríamos escolher um tipo. Muito pelo contrário, esperamos que o nosso caminho não afunile apenas num desses sentidos, é a diversidade que torna este trabalho aliciante e promove um olhar fresco e renovado a cada reportagem.

 

Qual é a melhor parte de fotografar casamentos? E o mais desafiante e difícil?

Há muitas coisas boas em fotografar casamentos. O dia do sim é, por norma, um dia feliz que os noivos escolhem partilhar com os seus mais próximos e connosco. Se fotografar já era para nós um prazer, fotografar pessoas felizes, de coração e sorriso aberto é prazer ainda maior.

Para além disso, uma das coisas mais saborosas é, depois do dia passado, quando os noivos começam já a ter de ir procurá-lo às suas memórias, poder sentir a sua emoção ao ver as imagens, transportados novamente lá atrás, àquele abraço, ao primeiro toque da aliança fria no dedo ou ao rodopio da primeira dança. É uma delícia ser os seus olhos extra e fazê-los mais tarde descobrir momentos que não haviam visto e que os vão fazer soltar gargalhadas ou arrepios.

Mas o melhor mesmo é saber que o mundo vai continuar na sua órbita em torno do sol, que a vida não vai parar e os anos passarão sobre estas pessoas. O melhor é saber que quando as rugas se instalarem e a saudade de si próprios e dos seus os levar a olhar para trás, vão poder tirar o álbum da estante, viajar até esse outro tempo, derramar uma lágrima enquanto se lhes aquece o coração e, entretanto, esperar mais um pouco até que a próxima ruga surja para recomeçar tudo mais uma vez: tirar o álbum da estante…

Nós temos nas mãos a máquina do tempo! E o melhor é saber que são as nossas fotos a ignição que vai soltar essa lágrima saborosa de quem pensa “Tão bom que foi!”

 

Escolham uma imagem favorita do vosso portfolio e contem-nos porquê:

 

Menino conhece Menina - fotografia de casamento

 

Raquel:

Escolher uma só imagem em tantos milhares é tarefa difícil, quase cruel, mas vamos lá… Escolho uma imagem de 2013, da literal subida da noiva ao altar pelo braço do seu pai. É uma imagem do Daniel que, como dizia acima, ousado e destemido, se afastou do centro da acção no momento-chave e foi para o outro lado da praça, única forma de poder ter esta visão planificada da escada. Escolho-a porque o admiro e à sua coragem e porque vejo nela a tal genuína espontaneidade da fotografia de rua que está tão na nossa génese, com a passeante curiosa a espreitar a noiva e o carro a encerrar o enquadramento.

Escolher esta fotografia é entrar na tal máquina do tempo! Escolho-a, mais que tudo, porque eu também já tenho rugas, o mundo também rodou para nós, e sabe tão bem largar a lágrima e pensar “Tão bom que continua a ser!”

 

Menino conhece Menina - fotografia de casamento

 

Daniel:

Pedir a um fotógrafo que escolha a sua fotografia favorita é algo muito semelhante a pedir a uma mãe de sete filhos que escolha aquele de quem gosta mais, é difícil, senão impossível fazê-lo de uma forma real ou convincente. De qualquer modo, se tivesse que escolher uma só, uma imagem que, embora não seja exactamente a minha favorita é uma das que mais me marcou ao longo da minha breve história de fotógrafo, seria a da entrada da Ana na Igreja ao som de “Nothing Else Matters – Metallica”, em 2012. Era o nosso terceiro casamento e nessa altura as nossas pernas tremiam definitivamente mais que as dos noivos, quando a entrada da noiva na igreja se aproximava! Assim que entrei na igreja vi diante da porta um corta vento formado por vidros espelhados em tramos rectos que, vistos de determinado ângulo forneciam múltiplas imagens da porta de entrada. Depois de ver aquilo foi óbvio para mim que essa seria a fotografia a tomar quando a noiva entrasse pela porta da igreja.

Aquilo de que tanto gosto nessa fotografia não é tanto o resultado em si, uma vez que, embora seja boa, considero-a somente uma entre outras fotografias de portfólio, mas sim a coragem que agora percebo ter sido necessária para nesse momento virar costas ao que seria expectável e, literalmente, à noiva e seu pai no momento que se preparavam para dar o seu primeiro passo através do arco da porta da igreja, momento que muitos consideram o auge de um casamento. Hoje sinto que essa coragem só me foi possível pela ingenuidade de quem nada sabe sobre o que está a fazer e que está, portanto, aberto a todo o tipo de possibilidade e desfecho. Sei que só me foi possível olhar daquela forma para este momento porque a minha cabeça se encontrava livre da poluição dos modelos e das modas a que esta área (tal como muitos outras áreas de mercado) se expõe.

Hoje olho para essa imagem e vejo-a tirada pelos olhos de uma “criança” que procuro alimentar diariamente com abundantes doses de sonho e valentia, na esperança levar essa frescura para cada reportagem que abraçamos.

 

nota: até aqui as respostas foram dadas em conjunto; esta última foi escrita em separado e sem saber o que ia pela cabeça do outro. Descobrimos depois de ler que as motivações da escolha são parecidas e parece-nos que isso acaba por dizer bastante da sintonia que procuramos.

 

Os contactos detalhados da dupla Menino conhece Menina, estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de imagens bonitas e singulares, e contactem o Daniel e a Raquel directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

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