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Susana Pinto

À conversa com: Lourenço Wedding Photography – fotografia de casamento

A conversa desta semana é com o João Lourenço, fotógrafo de casamento, que assina como Lourenço Wedding Photography.

A primeira foto que acompanha este texto, é a minha favorita: é luminosa e imensamente feliz, porque estes noivos estavam imensamente felizes. É a fracção de segundo certa onde está fixado, para sempre, o amor palpável e contagiante deste casal. É esse o papel e a importância das fotografias e o que faz delas um assunto tão mágico.

Fiquem a conhecer melhor o trabalho de Lourenço Wedding Photography e, se gostarem, sentem-se também a conversar com o João. Vale sempre a pena!

 

Gosto de descrever a minha forma de trabalho como “emotional storytelling”. Penso que o casamento são as emoções, é definido por elas e, em última análise, são as emoções que dão sentido ao casamento. Como tal, o meu objectivo é contar a história do dia com base na captura dessas emoções e reacções.

 

Fotógrafo de casamento em Lisboa: Lourenço Fotografia Fotógrafo de casamento em Lisboa: Lourenço Fotografia Fotógrafo de casamento em Lisboa: Lourenço Fotografia

Conte-nos um pouco da sua viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.

Sempre fui um criativo, desde muito pequeno. Depois do desenho, a fotografia apareceu naturalmente e fiquei fascinado com as potencialidades. Na universidade estudei engenharia, o que me permitiu viajar por esse mundo fora em lazer e trabalho. A determinada altura, decidi comprar equipamento profissional para obter melhores resultados e comecei a dedicar-me à fotografia social e de viagem. Foi nessa altura que se deu o click de que podia fazer carreira na fotografia. Durante dois anos tentei conciliar a fotografia e a engenharia, até que tive que escolher uma área – a fotografia foi uma opção emocional e que nunca me arrependi de tomar. Hoje sinto que a fotografia me salvou de uma vida de escritório cinzenta e entediante!

 

Há quanto tempo fotografa? E porquê casamentos?

Profissionalmente, desde 2013. Gostava de fotografia social e de foto-reportagem, tinha também já fotografado o casamento de uns amigos, anos antes. Decidi experimentar a sério e adorei!

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vai buscar inspiração?

Precisamente à globalidade que nos rodeia. Inspira-me a forma como colegas fotógrafos de diferentes culturas captam as suas tradições de uma forma bonita e duradoura.

 

Fotógrafo de casamento em Lisboa: Lourenço Fotografia Fotógrafo de casamento em Lisboa: Lourenço Fotografia Fotógrafo de casamento em Lisboa: Lourenço Fotografia

Como construiu a sua assinatura, como a define?

Gosto de descrever a minha forma de trabalho como “emotional storytelling”. Penso que o casamento são as emoções, é definido por elas e, em última análise, são as emoções que dão sentido ao casamento. Como tal, o meu objectivo é contar a história do dia com base na captura dessas emoções e reacções.

 

Quando precisa de fazer reset, para onde olha, o que faz?

No dia-a-dia tento passar sempre um bocadinho de tempo com a família. Tenho uma filha pequena e quero passar o máximo de tempo possível com ela. Afasto-me de tudo o que tenha um ecrã e aprecio aqueles momentos únicos a três.

Também é importante para mim conseguir fazer, uma vez por ano, uma viagem que nunca tenha feito, com o objectivo de conhecer locais e culturas. Dá-me um prazer imenso a fotografia de viagem.

 

De Lisboa para o mundo, ou Portugal de lés-a-lés: fotografar casamentos estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?

Gosto do tradicional casamento português e adoro casamentos de casais estrangeiros que se casam em Portugal. Gosto de variar, fotografar em locais novos e de ver cerimónias diferentes.

 

Fotógrafo de casamento em Lisboa: Lourenço Fotografia Fotógrafo de casamento em Lisboa: Lourenço Fotografia Fotógrafo de casamento em Lisboa: Lourenço Fotografia

Qual é o seu processo de trabalho, como acontece a ligação aos seus clientes?

A chave de uma reportagem íntima é um bom relacionamento com os casais que fotografo. Sou o primeiro a dizer-lhes que devem escolher o profissional com quem se dão melhor, porque isso se vai notar muito no resultado final. Também ofereço sempre uma sessão fotográfica de solteiros porque é a forma de passar tempo de qualidade com eles, é assim que me recebem no dia de casamento como um amigo.

 

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gosta de fotografar?

De tudo um pouco, o importante é a química e cumplicidade do casal e dos amigos mais próximos. Já fotografei casamentos nacionais com muitos convidados e que adorei, assim como casamentos estrangeiros pequeninos que ficaram fantásticos. No entanto prefiro um pouco mais os casamentos pequenos e íntimos, em locais bonitos.

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte é sem dúvida fazer o que gosto – estar de máquina na mão, a “caçar” emoções. É quase um desporto e muitas vezes ao longo do dia penso que adoro o que faço. A parte mais desafiante é lidar com os diferentes tipos de clientes e gerir o negócio, é a parte escondida de ter negócio próprio que pode ser tão frustrante.

 

Fotógrafo de casamento em Lisboa: Lourenço Fotografia Fotógrafo de casamento em Lisboa: Lourenço Fotografia  Fotógrafo de casamento em Lisboa: Lourenço Fotografia

 

Os contactos detalhados de Lourenço Wedding Photography estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o João Lourenço directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Susana Pinto

À conversa com: Rituais – animação, audiovisuais e produção de eventos

Hoje conversamos com o Luís Alves, da Rituais – animação e produção e eventos.

Falamos sobre como ter uma bela e animada pista de dança que dá vida à vossa festa e sobre as diferenças entre os eventos profissionais e sociais – é sempre interessante!

A Rituais foi a equipa que proporcionou os três dias de entretenimento no The W Experience, com um belíssimo palco preparado para as talks e apresentações, e uma programação de animação muito entusiasmante, com performances, concertos e solos de artista. Estão, portanto, recomendadíssimos!

 

Juntem-se a nós e descubram o trabalho deste fornecedor seleccionado Simplesmente Branco!

 

Rituais - animação para casamentos e DJ
Rituais - animação para casamentos e DJ
Rituais - animação para casamentos e DJ
Conte-nos um bocadinho do seu percurso, até às pistas de dança: como é que isso aconteceu?

O gosto pela música  já vem de raízes familiares.  O meu pai é saxofonista e, desde cedo, habituei-me a estar em palcos com ensaios, montagem de equipamentos de som, luz, instrumentos , convivendo com artistas e o mundo dos espectáculos.

Aos catorze anos o meu cunhado era DJ e comecei a aprender a trabalhar com ele com os pratos technics e cassetes. Aos dezasseis, iniciei a actividade como DJ em festas de escolas, passando pelas universidades e em bares e discotecas. Aos dezoito iniciei, paralelamente com os espaços onde trabalhava, o trabalho de DJ em casamentos.

Hoje em dia faço a gestão de vários DJ’s da Rituais para os nossos eventos e  pessoalmente alguns trabalhos em cocktailssunsets e festas da Rádio Remember.

 

Animação nocturna e casamentos –  sendo a música um assunto transversal, esta é uma ligação natural e inevitável?

O tipo de trabalho nocturno em discotecas é completamente diferente dos casamentos, normalmente está associado a um tipo de música e de público especifico.

Inevitavelmente a animação nocturna é uma boa escola para os DJ’s  fazerem a ponte para os casamentos, que na minha óptica são mais exigentes devido a trabalharmos com públicos completamente diferentes, quer na classe social, idade, gosto e disposição para dançar. Temos que ser mais flexíveis, ter um vasto conhecimento musical e disponibilidade física e mental para estarmos imensas horas a trabalhar.

 

O que ouve quando não está a trabalhar? Separa lazer e profissão?

Oiço um pouco de tudo, depende do espírito no momento, adoro música e tem que estar sempre presente, quer no escritório, carro ou em casa.  Soul, funk, soulful e deep house, passando pela música tradicional cubana, reggae e também na rádio online que temos  – Remember anos 70, 80 e 90’s os hits destas décadas.
Separo na medida em que quando estou a trabalhar estou concentrado no que estou a fazer, analisando a pista de dança e em lazer apenas quero relaxar com a música que passa na rádio ou no Spotify da Rituais.

 

Rituais - animação para casamentos e DJ Rituais - animação para casamentos e DJ Rituais - animação para casamentos e DJ

Gosta dançar ou prefere ouvir? Como se mantém actualizado?

Apesar de gostar de dançar, prefiro ouvir música.

Em diversos canais, como por exemplo rádio, charts internacionais,  internet em sites de compra de música, entre outros.

 

Trabalha com clientes corporativos e com clientes particulares: no dance floor somos todos iguais ou o vibe da festa é muito diferente?

A música quando devidamente tocada é bem recebida por todos os públicos, no entanto no universo corporativo é mais selectivo e discreto no início da pista de dança, mas rapidamente o público começa a  descontrair e ter a mesma vibe do cliente particular.

 

O que faz uma grande noite (ou pista de dança)?

Uma boa selecção musical e saber ler a pista de dança.

 

Qual é o seu processo de trabalho, como acontece a ligação aos vossos clientes?

Através da Rituais que promove o meu trabalho e que faz todo o processo comercial com os clientes.

 

Rituais - animação para casamentos e DJ Rituais - animação para casamentos e DJ Rituais - animação para casamentos e DJ

Como cria a playlist para o seu cliente? É tudo trabalho prévio ou há espaço de improviso, um pesa mais do que outro?

Há sempre um trabalho prévio preparando e adequando o estilo musical ao tipo de evento e cliente. No decorrer da festa também percebemos a vibe da pista de dança e improvisamos com alguns temas que nos vão pedindo.

 

Se se casasse, com que música abria a pista?

“September”, Earth, Wind & Fire

 

Para fechar, qual é a música a que regressa sempre?

Normalmente não repetimos músicas que já foram tocadas, só em situações especificas em que o cliente nos pede para o fazer.
Uma das músicas de eleição para repetir e apesar de oldie é  “Show me love”, de Robin S.

 

 

 

Contactem a Rituais através da sua ficha de fornecedor. Espreitem as galerias, feita de belas imagens e vídeos, e entrem em contacto directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática do Luís Alves.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Susana Pinto

À conversa com: Feel Creations – fotografia e video de casamento

Hoje conversamos com o trio Feel Creations, que faz fotografia e video de casamento a partir do Porto, para todo o país.

Falamos com a Marta, o Bruno e o Bernardo sobre o seu percurso até aqui, de onde vem este ponto de vista e toda esta qualidade atenta, doce e meiga que o seu trabalho transmite.

Vibramos com todo o tipo de casamentos! Se são emotivos, a Marta quase chora, se são festas de arromba, só falta mesmo sermos os “reis da pista”, se são grandes temos mais gente para registar e para trocar dois dedos de conversa, se são pequeninos recebem-nos como se fôssemos familiares. Por isso, não temos qualquer tipo de preferência. Acreditamos que quem faz a festa são as pessoas e, além disso, são essas mesmas pessoas que nos fazerem querer continuar a fotografar e filmar casamentos.

Contem-nos um pouco da vossa viagem profissional até aqui, à fotografia e vídeo de casamento.

Esta viagem tem sido bastante gratificante.

Somos três amigos, a Marta, o Bruno e o Bernardo, e estudámos juntos na faculdade. A Marta e o Bruno, ao longo da vida académica, já tinham uma pseudo-empresa a partir da qual faziam alguns trabalhos na área do design e, de vez em quando, de vídeo. Após a licenciatura quisemos tornar a situação mais real e séria, e foi quando o Bernardo entrou em acção. O nosso objectivo sempre foi trabalhar na área da fotografia e do vídeo. Tentámos direcionar todo o projecto para essa vertente e, após algum tempo e insistência, conseguimos. E conseguimos até hoje! Cada vez melhores, mais ambiciosos e sempre com fome de aprender mais e melhor.

 

 

Há quanto tempo captam imagens? E porquê casamentos?

Em Março a Feel Creations faz cinco anos de existência. Não foi um percurso muito fácil, mas cá estamos com toda a força e vontade.
Entrámos no mundo dos casamentos muito por culpa de um casal amigo. Na recta final do nosso estágio de faculdade, estes nossos amigos iam casar e queriam que fossemos nós a fotografar e a filmar no casamento deles. Inicialmente recusámos, pois não era esse o percurso que queríamos fazer e, além disso, não percebíamos rigorosamente nada de casamentos.

Insistiram bastante até que acabámos por aceitar o desafio. E ainda bem que o fizemos, pois adorámos a experiência! Compreendemos que o registo de um casamento não teria de ser feito obrigatoriamente de uma forma tradicional. Podíamos criar a nosso própria visão dos acontecimentos e não fazer acontecer, parecendo artificial. Afinal, podíamos ser criativos!

A partir desse momento arriscámos tudo. Começámos a repensar e a direccionar o nosso projecto para a área dos casamentos onde poderíamos ser livres na criação e aplicar a nossa própria visão. E aqui estamos! Prontos para novos desafios e ansiosos por cada casamento!

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vão buscar inspiração?

Com o acesso bastante facilitado a diferentes tipos de conteúdos, sejam eles ao nível da imagem e do áudio, acaba por ser algo muito importante para nós na hora de ir buscar inspiração.

Acabamos sempre por encontrá-la naqueles dias que ficamos por casa a devorar filmes e muitas séries, e, sem dúvida nenhuma, na música, nas viagens que fazemos e, claro, no trabalho de outros fotógrafos e videógrafos que admiramos!

 

 

Como construíram a vossa assinatura, como a definem?

Sempre defendemos que temos de captar o que vemos e não o que os outros gostariam de ver.

Fazemos questão de ser discretos e deixar os momentos acontecerem, sem ter qualquer tipo de intervenção, pois achamos que o que é realmente bonito são aqueles sorrisos espontâneos ou aquele abraço sentido depois da cerimónia. E isso, como é óbvio, não se pede.

Tudo isto aliado à nossa forma de ser e fazer, com um olhar sempre atento aos pormenores e gestos e aos nossos gostos, acabam por dar o nosso estilo e estética da Feel Creations.

 

Quando precisam de fazer reset, para onde olham, o que fazem?

Viajar é o melhor “botão” para fazer alguns resets. Sair por uns tempos da nossa zona de conforto, conhecer novas culturas e ter experiências completamente diferentes das a que estamos habituados a ter. Pensamos que é a melhor forma de renovar energias e inspiração. Claro que nem sempre dá para o fazer, mas aí tentamos fazer de uma outra forma. Viajar dentro do nosso país, que tem paisagens absolutamente incríveis.

Por vezes, temos de perceber que trabalhar nesta área não é equiparável a um outro trabalho. Não podemos ficar presos à frente de um computador todos os dias, pois não é essa a nossa fonte de inspiração. Temos de ser criativos e, para isso, temos de cultivar métodos para o fazer/ser. E isso faz toda a diferença no resultado de cada trabalho.

 

Do Porto para o mundo, ou Portugal de lés-a-lés: fotografar e filmar casamentos estrangeiros é diferente de fotografar e filmar casamentos nacionais?

Todas as pessoas são diferentes e cada casamento tem uma história diferente para contar. Tudo depende das personalidades, da entrega dos noivos e do que sonham para o seu grande dia.

Acreditamos que os portugueses gostam de aproveitar tudo até à última. Estes são definitivamente mais longos e muito mais dinâmicos. Um casamento estrangeiro tem tendência a ser mais curto e mais intimista. Felizmente já tivemos a oportunidade de fotografar/filmar alguns e temos essa ideia. Contudo, nada muda na hora de contar a história de um casamento. Sendo o nosso registo documental, o processo acaba por ser idêntico, quer seja um casamento português
ou estrangeiro.

 

 

Qual é o vosso processo de trabalho, como acontece a ligação aos vossos clientes?

Em todos os casos tentamos ter sempre uma ligação muito próxima ao nosso cliente. A nossa abordagem é sempre o mais descontraída possível para quebrar de imediato alguma barreira que possa existir. Achamos que é essencial aproximarmo-nos deles através da sua história e, dessa forma, conhecê-los o melhor possível. Afinal de contas, iremos estar presentes num dos dias mais importantes das suas vidas.

 

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostam de registar?

Vibramos com todo o tipo de casamentos! Se são emotivos, a Marta quase chora. Se são festas de arromba, só falta mesmo sermos os “reis da pista”. Se são grandes temos mais gente para registar e para trocar dois dedos de conversa. Se são pequeninos recebem-nos como se fôssemos familiares. Por isso, não temos qualquer tipo de preferência. Acreditamos que quem faz a festa são as pessoas e, além disso, são essas mesmas pessoas que nos fazerem querer continuar a
fotografar e filmar casamentos.

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo e videógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte é ter a sorte de poder registar e assistir a um momento tão importante da vida de um casal. É do coração. Ficamos sempre muito felizes por ver a felicidade e a emoção dos noivos e das suas famílias.

Fazer o que gostamos e sermos felizes em cada casamento é o que é mais gratificante.

O mais desafiante é conseguir fazer sempre algo diferente e melhor.

O mais difícil é conseguir gerir o cansaço que se vai sentindo ao longo do dia de um casamento.

 

 

Contactem a Feel Creations através da sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens e vídeos, e entrem em contacto directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática deste trio criativo.

 

Aproveitem para espreitar os seus últimos casamentos que publicámos por aqui. O meu favorito é o mais bonito dos dias da Sara + Nuno, que casaram em casa, no coração do Porto: uma doçura só!

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Susana Pinto

À conversa com: Pedro Filipe Fotografia – fotografia de casamento

Hoje a conversa longa é com a dupla Pedro Filipe Fotografia, a Cátia e o Pedro.

Falamos sobre o seu trabalho, como chegaram a este assunto da fotografia de casamento e o que os move nesta grande aventura de captar o mais bonito dos dias de cada casal.

Procuramos ser e agir como se fôssemos convidados do casamento e registar os momentos e emoções com a maior fidelidade e naturalidade possível. Mas queremos dar sempre um toque de fine art ao nosso trabalho, que deve ser fiel, mas também artístico e único.

Contem-nos um pouco da vossa viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.

Desde cedo estive ligado à arte, mais concretamente à música. Estudei violino desde os sete anos até entrar para a faculdade. Frequentei o curso de engenharia mecânica enquanto a Cátia fazia o mestrado de engenharia civil. Para a tese da Cátia foi necessário registar umas fotografias de uma igreja e como não tínhamos máquina, pedi a velhinha Canon 300D ao meu irmão. Desde esse momento decidi não voltar a pousar uma DSLR. Talvez a combinação do espírito de engenheiro com o background da música tenha feito com que quisesse ver e aprender mais e mais. Depois de algumas experiências, rapidamente apareceu uma oportunidade para trabalhar como segundo fotógrafo, e daí a perceber que queria criar o meu percurso, foi um ápice. A Cátia juntou-se a fotografar no nosso primeiro casamento como Pedro Filipe Fotografia com uma 20D usada e que foi comprada uns dias antes desse casamento. A partir daí e até ao dia de hoje atingimos um crescimento e uma visibilidade que não estava na nossa mente nem nos nossos melhores sonhos.

 

Há quanto tempo fotografam? E porquê casamento?

Este ano de 2020 será o nosso sexto ano como fotógrafos de casamentos.

O início foi um bocadinho por acaso e uma série de eventos levou-nos a ter a nossa primeira oportunidade profissional num casamento. Já tinha feito vários casamentos como segundo fotógrafo e na altura também tinha um Trio para música de cerimónia de casamentos, por isso, era um mercado que já conhecia bastante bem e que gostava. Tal como tantos outros fotógrafos, vou fazendo algumas experiências noutras áreas da fotografia, mas sem a dedicação e a paixão que temos pela fotografia de casamento.

Fotografar casamentos é uma experiência incrível. É verdade que trabalhamos horas e horas a fio, mas o que obtemos de um casamento é tão enriquecedor. Temos a sorte enorme de conhecer tantas pessoas novas e incríveis, de ver em tempo real histórias de amor e famílias a serem criadas, de ver sorrisos, choros, gargalhadas e ainda somos pagos para isso. Não é uma sorte incrível? Mas é, também, uma sorte que dá muito trabalho a manter.

 

Pedro Filipe Fotografia_fotografia de casamento Pedro Filipe Fotografia_fotografia de casamento Pedro Filipe Fotografia_fotografia de casamento

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vão buscar inspiração?

Vivemos num tempo de informação constante e a toda a hora. Conseguimos ver e ter acesso às imagens e trabalhos de outros profissionais e isso é incrível. Vemos tanta coisa boa e tanta coisa má e recolhemos informação e inspiração em ambos os lados. Toda esta globalidade faz uma concorrência natural em que só há um caminho a seguir. O de não parar. O de criar alianças. O de aprender e ouvir com os melhores. A verdade é que procuramos inspiração um bocadinho em tudo o que nos rodeia. Vemos muitas imagens dos nossos colegas que têm criado e construído trabalhos tão bons. Vemos filmes e séries. E viajamos muito! Sempre que podemos, vamos viajar. Quando chegamos de uma viagem vimos sempre mais ricos. Trazemos connosco as pessoas, as cores, a luz, os cheiros, a cultura e muitas fotografias que nos ajudam a avivar a nossa memória. Toda esta riqueza humana e experiencial ajuda-nos muito e inspira-nos a fazermos mais e melhor.

 

Como construiram a vossa assinatura, como a definem?

A nossa assinatura não está nem nunca estará efectivamente terminada. Até porque não achamos que tenhamos de a ter para sempre. Vamo-nos moldando com o nosso gosto e com a própria globalidade em si.

Gostamos muito de ser fotojornalistas de casamento. Por um lado, porque temos personalidades muito discretas e por outro porque adoramos a genuinidade deste tipo de fotografia. Procuramos ser e agir como se fôssemos convidados do casamento e registar os momentos e emoções com a maior fidelidade e naturalidade possível. Mas queremos dar sempre um toque de fine art ao nosso trabalho, que deve ser fiel, mas também artístico e único. Somos descontraídos, calmos e entregamo-nos por completo a cada casamento e julgo que é aqui que colocamos a nossa assinatura muito própria. Queremos que as nossas imagens mostrem aquilo que gostamos: naturalidade, luz, genuinidade, sorrisos e amor.

 

Quando precisam de fazer reset, para onde olham, o que fazem?

Depois de uma temporada com vinte e cinco casamentos sem parar, de aniversários perdidos e de tantos “Não podemos…” para jantar com os amigos, a verdade é que de vez em quando precisamos de fazer um reset ou uma pequena hibernação de casamentos. A prioridade sempre que possível é viajar. Quer seja para fora de Portugal ou mesmo cá. O que importa é ir e conhecer novas pessoas e novos locais, adoramos comer e beber um bom vinho.
Oura coisa que fazemos sempre que possível é ir ver concertos. Maioritariamente de música clássica, mas também de outros géneros musicais.
Ambos também gostamos de jogar ténis e o desporto também ajuda a libertar a mente.

 

Pedro Filipe Fotografia_fotografia de casamento Pedro Filipe Fotografia_fotografia de casamento Pedro Filipe Fotografia_fotografia de casamento

Da Costa Norte para o mundo, ou Portugal de lés-a-lés: fotografar casamentos estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?

Cada vez menos sentimos essa diferença. Hoje em dia vivemos num mundo global e os nossos noivos também o são e vão buscar informação a todo o lado. Os nossos casais são cidadãos do mundo e se há alguns anos havia o estigma de que os portugueses estavam na cauda da Europa, a verdade é que hoje em dia não sentimos isso. Fazendo uma rápida análise dos nossos casais deste ano de 2019 vemos que quase todos eles ou trabalham ou trabalharam durante vários anos fora de Portugal. Praticamente todos viajam regularmente e são pessoas informadas. Em quase todos os casamentos temos convidados de outros países. Juntando tudo isto e falando do nosso caso em concreto, não vemos grandes diferenças entre os nossos casamentos estrangeiros e os nacionais.

 

Qual é o vosso processo de trabalho, como acontece a ligação aos clientes?

Actualmente, quase todos os nossos primeiros contactos são feitos via email. A partir daí fazemos questão de ter sempre uma reunião, preferencialmente presencial e caso não seja de todo possível, via Skype ou WhatsApp ou qualquer outra forma de comunicação por vídeo chamada. Esta parte é fundamental, porque a empatia tem de existir. Os nossos casais têm de nos conhecer e ter total empatia connosco. Afinal vamos passar todo o dia do casamento com eles (desde que se começam a preparar até já não aguentarem estar em pé), mais o tempo que já estivemos juntos em reuniões, sessões e afins e ainda o tempo que estaremos depois para preparar álbuns e entregas. Sem empatia isto seria terrível, e por isso tem de ser um sentimento mútuo. Se não a sentirmos, como poderemos entregar e documentar o dia do casamento de forma genuína e fiel?

A nossa ligação aos nossos casais é feita de forma constante durante todas as etapas do casamento, mantendo contacto permanente e esclarecendo todos os passos a dar. Afirmamos com muito orgulho que mantemos contacto com os nossos noivos mesmo depois da entrega do trabalho. Temos casais em que já documentámos o casamento, a sessão de gravidez e baptizado.

 

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostam de fotografar?

Essa pergunta é de difícil resposta, vamos por partes…

Nacionais ou estrangeiros para nós é totalmente indiferente. O que interessa é que o nosso casal esteja a disfrutar cada segundo do seu casamento. Que estejam tranquilos e a divertirem-se.

Também não temos preferência por uma cerimónia emotiva ou festa de arromba O que realmente gostamos é que seja genuína. Que transmita a realidade e que seja fiel aos noivos.

Casamentos grandes ou pequenos? Neste caso confesso que preferimos casamentos mais pequenos, porque conseguimos uma maior aproximação aos noivos. As emoções tendem a dispersar-se por menos pessoas e como tal, tudo fica mais concentrado e intenso. Sentimos que conseguimos contar a história de forma mais eficaz, mais próxima e ainda mais fiel.

 

Pedro Filipe Fotografia e Video_Video de casamento

Qual é a melhor parte de ser fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?

Julgo que o mais desafiante é não ceder à tentação de usar sempre a mesma fórmula. Temos que procurar sempre mais e melhor e entregar sempre um trabalho com a nossa marca, mas personalizado para cada casal. É por isso que nunca paramos para saborear feitos ou sucessos. Para nós, apenas servem de motivação para continuar a inovar a buscar inspiração.

O mais difícil é sabermos que vamos estar com um casal no dia mais importante e feliz das suas vidas e não podemos falhar. Não podemos falhar imagens e não podemos falhar ao obter o melhor do dia do casamento. Esta dificuldade traz também o melhor de sermos fotógrafos de casamentos. A oportunidade de documentar um dia único e irrepetível. Enquanto fotografamos de casamentos é-nos concedida uma confiança absolutamente inacreditável e até viciante. Cabe-nos a nós contar cada bocadinho daquela história através das nossas imagens. Imagens essas que além de serem documentos fotográficos de um dia, são também obras de arte criadas por nós. Cada imagem registada por nós é uma obra nossa e feita através da nossa inspiração, arte e empenho. É um privilégio, não acham?

 

Escolha uma imagem favorita do vosso portfolio e contem-nos porquê…

 

Casamento na Serra da Freita, fotografia de Pedro Filipe Photography.

Ui… Escolher uma imagem favorita é muito complicado para mim. A forma como trabalhamos é de entrega total a cada casamento para conseguirmos contar a história de forma muito próxima e fidedigna e isso faz com que as nossas imagens favoritas acabem por ser aquelas que estamos a trabalhar no momento.

Mas tendo de escolher uma, esta saltou-me ao olhar. E por várias razões… Porque me lembro perfeitamente como foi um ambiente tão porreiro que tivemos com este casal na Serra da Freita, porque adoramos a luz e a descontracção da fotografia e porque olhamos para este casal e nos lembramos da boa onda e do amor profundo que ambos nutrem um pelo outro e que nos continua a inspirar.

 

Contactem o Pedro Filipe através da sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem a dupla Pedro Filipe Fotografia directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

Susana Pinto

À conversa com: Rita Santana Photography – fotografia de casamento

Hoje sentamo-nos à conversa com a simpática Rita Santana, fotógrafa de casamentos.

Conhecer o trabalho criativo de alguém, para onde olha, o que vê, é sempre muito interessante. Quando conhecemos também o autor, a pessoa, e fazemos essa ligação, acontece uma certa sedução e ficamos ainda mais encantados. É precisamente esse o caso com a Rita Santana Photography: hoje juntamos aqui as duas metades e o resultado é perfeito.
Tenho a certeza de que vão gostar muito de a conhecer!

A  melhor parte de ser fotógrafo de casamento é contribuir para o legado, de testemunhar dias felizes e de sermos recompensados com a amizade e carinho das pessoas que nos escolhem. O mais desafiante e difícil é conseguir conciliar com o nosso próprio legado, os nossos dias felizes e as nossas amizades.

Conte-nos um pouco da sua viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.
Formei-me em Cardiopneumologia, o que se afasta muito e nada da fotografia de casamentos, porque a bem dizer, acho que sempre fui muito orientada para as matérias do coração. 

 

Sessão de namoro em Lisboa, com Rita Santana Photography Sessão de namoro em Lisboa, com Rita Santana Photography Sessão de namoro em Lisboa, com Rita Santana Photography

Há quanto tempo fotografa? E porquê casamentos?
Estou a fotografar casamentos desde 2014. Comecei como talvez muitos de nós começámos: a fotografar amigos, ocasiões de família, até que nos convidam para fotografar um baptizado e depois um casamento. Na altura integrava uma equipa, mas foi após a entrega do primeiro casamento que soube que fazer parte de um dos dias mais felizes da vida das pessoas e que seria muito feliz a contribuir para as memórias e os legados das famílias.

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vai buscar inspiração?
Por mais cliché e banal que possa parecer, procuro em filmes, músicas e outros fotógrafos. Quando descubro algo de que gosto acabo por quase estudar essa abordagem e procuro incorporar essas inspirações no meu trabalho.

 

Como construiu a sua assinatura, como se define?
Gosto de pensar que sou espontânea e romântica e tento reflectir essa espontaneidade e romance nas minhas imagens.  Tem sido um processo em constante evolução e felizmente consigo encontrar casais que se identificam com a minha linguagem: descontraída e honesta.

 

Fotógrafa de casamento na região de Lisboa: Rita Santana Photography Fotógrafa de casamento na região de Lisboa: Rita Santana Photography Fotógrafa de casamento na região de Lisboa: Rita Santana Photography

Acha que o ponto de vista feminino, os detalhes que escolhe fotografar e como o faz, a narrativa que constrói, é diferente das escolhas que vê no trabalho de um profissional masculino?
Vou ser completamente sincera e dizer que quando comecei achava que a diferença era bem maior do que sinto que seja hoje. Quando comecei a fotografar focava-me muito nos coisas pequenas e na proximidade; hoje em dia procuro também dar um passo atrás e afastar-me para ver a “the bigger picture” por forma a contar a história da melhor maneira possível. Também disso se fazem os detalhes.

 

Quando precisa de fazer reset, para onde olha, o que faz?
Revejo filmes que adoro, desfruto da companhia do meu namorado Miguel, vou nadar, passear com a Miura, a minha cadela, canto num coro – na Sociedade “Loureiros”, em Palmela – e vou ao Teatro O Bando, ver espetáculos, estar com amigos e participar das formações de teatro.

 

O mundo em Lisboa ou Portugal de lés-a-lés: fotografar estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?
É diferente na medida que cada casamento me enriquece culturalmente à sua maneira. Seja na maneira de ser das pessoas, nas tradições que me são novas, na comida que oferecem no dia do casamento, no desafio de falar outra língua.

 

Qual é o seu processo de trabalho, como acontece a ligação aos clientes?
O processo passa por ser eu mesma. Sinto que tem  início na forma como me apresento no meu site, nas redes sociais, nos portais e nas relações com outros fornecedores. Procuro que os noivos me conheçam  numa reunião, para conversarmos sobre tudo e mais alguma coisa, para que me vejam, me oiçam a voz e me sintam o entusiasmo. Depois, uma sessão que antecede o casamento – ou a minha desculpa para passar mais um pouco de tempo com os noivos, num ambiente descontraído, onde podemos ser nós próprios, e, no final de contas, sacar algumas fotografias.

 

Fotógrafo de casamento na margem sul: Rita Santana Photography Fotógrafo de casamento na margem sul: Rita Santana Photography Fotógrafo de casamento na margem sul: Rita Santana Photography

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gosta de fotografar?
Mais uma vez, e de forma cliché, gosto de todos os casamentos. Os grandes porque são um loucura, super desafiantes, os pequenos porque são íntimos e acabo por sentir que conheço toda a gente; os nacionais porque me sinto em casa, os estrangeiros porque me sinto fora de casa; as cerimónias emotivas porque acabo a chorar com eles e as festas de arromba porque – come on – quem não gosta de um bom festão?

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?
A  melhor parte de ser fotógrafo de casamento é contribuir para o legado, de testemunhar dias felizes e de sermos recompensados com a amizade e carinho das pessoas que nos escolhem. O mais desafiante e difícil é conseguir conciliar com o nosso próprio legado, os nossos dias felizes e as nossas amizades.

 

Escolha uma imagem favorita do seu portfolio e conte-nos porquê.
Hoje, esta é a minha imagem favorita porque me traz memórias felizes de um dia maravilhoso e de que no final de tudo me senti muito orgulhosa de mim mesma e do meu trabalho. 

 

Casamento de inverno na Quinta da Bichinha, fotografado por Rita Santana Photography

Convido-vos a espreitar a delicada sessão de boudoir, fotografada pela Rita Santana, que publicámos por aqui há umas semanas, que bonitas que são as imagens da Sandra, momentos antes de se casar.

 

Contactem a Rita Santana através da sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem a Rita directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

Susana Pinto

À conversa com: Adriana Morais – fotografia de casamento

Hoje sentamo-nos com a Adriana Morais, fotógrafa de casamento, para percebermos para onde olha, como olha, o que escolhe guardar do vosso dia, e como é que tudo isto acontece.

A melhor parte é mesmo a herança visual que deixo a uma família. Isso para mim não tem valor. Daqui a 50 anos os familiares dos noivos verão as fotografias e conseguirão entender quem eram as pessoas e quais as histórias daqueles momentos, através das minhas fotografias e do meu olhar.

Há quanto tempo fotografas? E porquê casamentos?

Nunca sei bem responder à primeira pergunta. A verdade é que me lembro de ter a minha primeira câmara logo na escola primária (ainda a tenho). Foi uma oferta dos meus pais no Natal e vinha com um livro onde a personagem principal era um crocodilo que ajudava os miúdos a tirar fotografias. Ensinava as coisas básicas, como enquadramentos e mudar de rolo. Formei-me na Faculdade de Belas-Artes em Arte e Multimédia – Fotografia. Comecei a viver apenas da fotografia em 2012, mas sempre trabalhei nessa área. Os casamentos surgiram um bocadinho por acaso, fotografei o meu primeiro casamento ainda na faculdade, como assistente de um fotógrafo à antiga.  Fiz um estágio em Moda e Publicidade, e outro em Fotojornalismo. Estava certa que a minha paixão era a fotografia, mas ainda não sabia bem em que área. Comecei a conhecer excelentes trabalhos de fotografia de casamento e pensei: “afinal posso fazer coisas bem giras nesta área”. Comecei a fotografar casamentos de amigos e amigos de amigos e a coisa foi crescendo e tornando-se profissional. Entretanto, já passaram sete anos. Hoje não me vejo a fazer outra coisa. Enquanto aguentar o peso das câmaras, não vou parar de fotografar. Quando estou a fotografar casamentos não sinto frio, fome ou cansaço. Tudo está bem e eu estou feliz!

 

Adriana Morais - fotografia de casamento Adriana Morais - fotografia de casamento Adriana Morais - fotografia de casamento

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vais buscar inspiração?

O Instagram acaba por ser uma grande ajuda, passo algum tempo nesse mundo, a conhecer o trabalho de outros fotógrafos. Mas é muito importante olhar para os clássicos, o que ficou para a história. Muita da minha inspiração vem daí. Sinto-me uma sortuda porque, desde muito pequenina, a minha família ajudou-me a construir uma boa cultura visual. A minha mãe é professora de História de Arte, o meu pai é professor de Filosofia e Estética e o meu avô apresentava desenhos animados de um mundo mais alternativo na televisão. Esta herança familiar ajudou-me a crescer. Vou também buscar muita da minha inspiração ao cinema – adoro o Kubrick e o Tarkovsky – e à pintura Pré-Rafaelita e ao Impressionismo. Sempre achei curiosa a minha forte ligação com o Impressionismo, porque ele aparece como oposição à fotografia. Quando a pintura deixa de ter o papel de recriar a realidade (a fotografia ocupou esse lugar), a pintura tinha que se diferenciar do real. Na fotografia, eu também procuro essa distância do real. Gosto de fotografias desfocadas, com muito grão, muito orgânicas, como a ideia de um sonho.

 

Como construíste essa tua assinatura, como te defines?

A minha assinatura foi desenvolvida através dessa minha cultura visual e, claro, indo buscar inspiração a outros colegas da área. Daqui para a frente, quero tentar diferenciar-me ainda mais. O objectivo é que as pessoas olhem para as minhas fotografias e percebam logo que são minhas.

 

Achas que o ponto de vista feminino, os detalhes que escolhes fotografar e como o fazes, a narrativa que constróis, é diferente das escolhas que vês num trabalho de um profissional masculino?

Acho que sou uma romântica de lágrima fácil. Não sei se isso tem ou não a ver com um olhar feminino, mas adoro fotografar detalhes e, em casamentos onde foi dedicado muito tempo a criar pormenores únicos e que revelem a personalidade dos noivos, eu gosto de apanhar esses apontamentos. Claro que também existem fotógrafos masculinos com esse tipo de olhar e imensas fotografias lindíssimas de detalhes. Acho é que não há muitos a fazê-lo bem.

 

Adriana Morais - fotografia de casamento Adriana Morais - fotografia de casamento Adriana Morais - fotografia de casamento

Quando precisas de fazer reset, para onde olhas, o que fazes?

Passear, viajar é o melhor reset que posso fazer. Quando não há tempo, gosto muito de ler a revista Flow, ajuda-me muito em termos criativos. Viagens longas é única forma de desligar 90% do trabalho. Nunca desligo a 100%, porque durante as viagens acabo por ter muitas ideias que quero implementar no meu trabalho.

 

O mundo em Lisboa ou Portugal de lés-a-lés: fotografar estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?

Mais do que a nacionalidade dos noivos, o que eu valorizo é quem tenha a coragem de fazer um casamento à sua maneira. Por vezes, ainda continuamos a fazer o casamento para os outros e a tomar decisões com a ideia de que não se pode inovar num casamento e que há regras a cumprir. Na minha opinião, o casamento é a festa dos noivos e tem que ser feita à maneira deles. Uma festa que mostre a personalidade deles, especialmente na cerimónia. A informalidade é mais comum em países mais recentes (como os EUA), mas há cada vez mais casais portugueses a procurarem escapar aos modelos mais tradicionais.

 

Qual é o teu processo de trabalho, como acontece a ligação com os teus clientes?

Normalmente começa com um email e é sempre obrigatório uma conversa no meu escritório ou por skype. Antes do casal se tornar meu cliente é importante entender as expectativas deles e se eu sou a pessoa certa para cristalizar as memórias de um dia importante. Mas a comunicação não se deve esgotar quando sou contratada. Gosto muito de conversar com os “meus noivos” para permitir que no dia do casamento eu não seja uma estranha que passa mais tempo com eles dos que os próprios pais. Além disso, tendo assistido a tantos casamentos, também sinto a necessidade de lhes explicar algumas coisas que de certeza que irão enfrentar no dia do casamento. Muitas delas nem têm nada a ver com fotografia.

 

Adriana Morais - fotografia de casamento Adriana Morais - fotografia de casamento Adriana Morais - fotografia de casamento

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostas de fotografar?

Gosto de casamentos emotivos, de casais apaixonados e despreocupados, que sejam únicos e cheios de personalidade. Normalmente, isto acaba por acontecer mais em casamentos com poucos convidados (ou sem nenhuns, como um elopement) e com um perfil mais intimista.

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte é mesmo a herança visual que deixo a uma família. Isso para mim não tem valor. Daqui a cinquenta anos os familiares dos noivos verão as fotografias e conseguirão entender quem eram as pessoas e quais as histórias daqueles momentos, através das minhas fotografias e do meu olhar.

O mais desafiante não tem tanto a ver com a fotografia, mas sim  com tudo o que envolve gerir uma empresa: contabilidade, assuntos administrativos, marketing, gestão de redes sociais e gestão do tempo. Grande parte do meu trabalho acaba por não ter uma relação directa com a fotografia e gostava muito de mudar isso. Ser apenas responsável por fotografar e por fazer toda a comunicação directa com o cliente.

 

Escolhe uma imagem favorita do teu portfolio e conta-nos porquê:

Não é tarefa fácil, e, provavelmente, daqui a um ano já vai ser outra. Mas neste momento adoro a saída da cerimónia da Ilka e do Mateus. Um casal brasileiro que renovou dez anos de votos em Portugal. Foi uma renovação, mas parecia um casamento. A Ilka e o Mateus vivem em Brasília e já têm dois filhotes. Ela foi comprar o vestido a Nova Iorque e renovaram os votos no Alentejo.

Foi uma cerimónia linda, super emotiva (todas as pessoas estavam a chorar, os noivos, os convidados, eu, os videografos e até as wedding planners). Foi como estar dentro de um filme. Estava tudo um sonho, da decoração aos “noivos” muito descontraídos. Foi um dia muito especial e esta fotografia só aconteceu porque eles eram muito apaixonados e porque havia uma excelente equipa a trabalhar. Um detalhe engraçado é que o apelido deles é Oliveira, os noivos quiseram renovar os votos junto a oliveiras, a coroa dela é de folhas de oliveira e os convidados estão a atirar folhas de oliveira.

 

Adriana Morais fotografia de casamento

 

Os contactos detalhados da Adriana Morais estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem a Adriana directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

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Susana Pinto

À conversa com AzulClaro – fotografia de casamento

A AzulClaro – fotografia de casamento, é a marca do António Brito, com quem converso hoje.

 

Em nome próprio há pouco tempo, falamos sobre as coisas que importam, quando se captam os momentos do mais bonito dos dias: as emoções, os gestos, os olhares, fugindo a clichés e normalizações. Valoriza-se o que é orgânico, espontâneo e natural, como o amor também é.

Juntem-se a nós e descubram este portefólio bonito!

Temos uma abordagem e uma atitude que nos possibilita captar momentos de pessoas reais e as suas emoções espontâneas, sentimentos verdadeiros, deixando transparecer a forma como alguém se sentiu naquele momento singular no tempo.

Contem-nos um pouco da sua viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.

Por ser uma longa história, partilharei numa próxima oportunidade o como e porque deixámos anteriores empregos para seguir uma vida diferente e mais feliz.

Como encontrámos essa vida através da fotografia, mas também, o quão desafiante e exigente tem sido esta aventura e, principalmente, como descobrimos que o tipo de fotografia que nos deixa verdadeiramente realizados.

Temos uma abordagem e uma atitude que nos possibilita captar momentos de pessoas reais e as suas emoções espontâneas, sentimentos verdadeiros, deixando transparecer a forma como alguém se sentiu naquele momento singular no tempo.

 

Fotografia de casamento no Porto: Azul Claro Fotografia de casamento no Porto: Azul Claro Fotografia de casamento no Porto: Azul Claro

Há quanto tempo fotografam?

Fotografamos há cerca de oito anos, já depois de concluída parte da formação académica e termos descartado algumas outras áreas por serem rotineiras e com pouca liberdade criativa, como é o caso da televisão e do cinema, em que pela especificidade de cada função se perde essa liberdade.

 

E porquê casamentos?

A opção pela área dos casamentos tem a ver essencialmente com a liberdade criativa que proporciona. Por outro lado, a reportagem de casamento acaba por agregar as restantes áreas da fotografia, como é o caso da fotografia de moda, produto, arquitectura ou comida, com destaque para a abordagem documental e, em algumas ocasiõe,s quase jornalística.

A oportunidade de entrar e fazer parte da vida de outras pessoas e a possibilidade de documentar os momentos tão especiais de um casal, tão pessoais e intímos, são também factores de atracção.

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vão buscar inspiração?

A inspiração ocorre no decurso da reportagem em que inconscientemente acabamos por usar referências visuais que foram sendo construídas ao longo dos anos, quer pela formação académica em audiovisual, quer ao nível da fotografia e cinematografia.

E, acima de tudo, à abordagem documental.

 

Fotografia de casamento no Porto: Azul Claro Fotografia de casamento no Porto: Azul Claro Fotografia de casamento no Porto: Azul Claro

Como construiram a vossa assinatura, como a definem?

A assinatura decorre da forma pessoal de olhar o que nos rodeia, da atenção ao detalhe e às subtis manifestações de afecto quer pelo olhar, pelo toque ou mesmo breves expressões faciais e linguagem corporal.

A nossa abordagem é descontraída, discreta e natural. Queremos que as imagens que captamos sejam intemporais e que nosso estilo, registo fotográfico e tipo de edição reflita isso. É sempre nosso objetivo,  capturar os afectos de forma autêntica, capturar as emoções orgânicas, cruas e genuínas do dia do casamento, apreciando também todos os momentos intermédios que, de outra forma, podem passar despercebidos – os momentos que não são forçados ou de pose.

O nosso estilo é focado em momentos reais. Estamos sempre disponíveis para a ajudar a orientar o dia, mas preferimos que o casal esteja focado em si próprio, na família e amigos.

 

Quando precisam de fazer reset, para onde olham, o que fazem?

É curiosa essa questão, pois a nossa abordagem é feita de forma inversa, ao olharmos ao que não fazer, de modo a evitar o obvio e o cliché.

É frequente no decurso da reportagem, darmo-nos conta de que em determinado momento estamos com um forma comum de olhar, é com essa percepção que procuramos outro caminho e um ponto de vista dferente.

 

O vosso trabalho é local ou nacional?

Por opção, o nosso trabalho é predominantemente nacional, em grande parte também porque a AzulClaro está ainda nos primeiros anos e por isso será necessário primeiro desenvolver uma estrutura de suporte para que facilmente se consiga conciliar com trabalhos além fronteiras.

 

Fotografia de casamento no Porto: Azul Claro Fotografia de casamento no Porto: Azul Claro Fotografia de casamento no Porto: Azul Claro

Casamentos grandes ou pequenos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gosta de fotografar?

Os casamentos com que mais nos identificamos são aqueles que os noivos planearam à sua imagem, onde todos os detalhes foram personalizados e os tornam distintos de todos os outros.

É algo que temos recorrentemente falado com os casais que nos contactam, que façam o casamento à sua imagem e, acima de tudo, que a escolha dos diversos fornecedores lhes possibilite reduzir ao mínimo a ansiedade de que no dia alguma coisa possa correr menos bem.

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento?

Como em outras áreas profissionais, para nós a melhor parte tem sido o reconhecimento do nosso trabalho, reforçando a nossa vontade de ter uma abordagem que procura ir muito além do que é elementar na reportagem de casamento.

 

E o mais desafiante e difícil?

O mais desafiante, é esta procura incessante de uma abordagem criativa, mesmo quando há muito em comum com outros casamentos e conciliar esta abordagem documental, com uma visão distinta sobre o dia do casamento.

 

Escolham uma imagem favorita doossoseu portefólio e contem-nos porquê:

Sem procurar muito, ocorrem-me duas imagens de selecção aleatória das que tenho à mão, sendo ambas ilustrativas da nossa abordagem e estilo fotográfico.

A primeira imagem reflecte a nossa busca pelos momentos espontâneos e genuínos, pelos gestos, emoções e sentimentos. A segunda fotografia, da senhora que varre o chão, é reflexo da nossa atenção aos diversos acontecimento laterais, no desenrolar do casamento. Apesar de acções secundárias, são momentos que também fazem parte do dia e por isso os vemos como importantes na narrativa da reportagem.

 

Ftografia de casamento no Porto: AzulClaro Ftografia de casamento no Porto: AzulClaro

 

Os contactos detalhados da AzulClaro estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o António Brito directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!