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Susana Pinto

Andreia + Luís, “less is more” e o caminho para a felicidade

Hoje trazemos a festa da Andreia + Luís, a sul, no coração do Algarve, em 2015.

Troquei vários e-mails com a Andreia e perceber o quanto fomos relevantes para este dia feliz, deixou-nos de coração quente e com a certeza de que é isto que queremos continuar a fazer, e bem, por muito tempo…

Fiquem com as palavras bonitas da Andreia, e percorram o caminho para um dia muito doce e cheio de amor! E há detalhes bem bonitos por aqui, uns sapatos Melissa de arrasar, um look vintage com um birdcage veil e uma bela oferta aos convidados, da Operação Nariz Vermelho, nossos parceiros. As imagens são dos Lapela Photography, que por esta altura estavam a chegar ao mercado, e muito bem!

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

 

Casamento vintage no Algarve

Como foi o teu pedido de casamento?

Foi inesperado, mas não foi uma surpresa. Já falávamos no assunto há algum tempo, era um momento que queríamos viver, que fazia muito sentido.

Foi no dia do meu aniversário. E como vem sendo costume nos nossos aniversários, tirámos o dia para estar juntos. Almoçámos num dos restaurantes da cidade, que há já algum tempo queríamos conhecer. Mais tarde aceitei o convite do Luís para um passeio a pé pela “Vila Adentro” (a zona histórica da cidade) um local que gostamos muito. No regresso, o Luís sugeriu que passássemos pela Sé. Aceitei sem desconfiar de nada, recentemente tínhamos comemorado num restaurante ali perto, o nosso aniversário de namoro. Ele subiu a escadaria dizendo, “será que a igreja está aberta?” – eu fiquei cá em baixo. Estava fechada. “Não vais subir?” – pergunta-me. Na altura não disse nada e subi, mais para lhe fazer a vontade, mas sem entender de que valia subir, se não iríamos poder entrar e visitar a Igreja? Subi.

O Luís virou-se para contemplar a vista (segui-lhe o movimento para fazer o mesmo). Segundos depois ouço: “Imaginas-te a descer esta escadaria comigo?” – Ainda com os olhos naquele por-do-sol de inverno delicioso, fiz uma piada relacionada com o ato de “agredirem” os noivos com arroz à saída da igreja, longe do que me estava prestes a acontecer, olhei para ele a rir de mim mesma, quando reparo que ele retirava algo do bolso. Uma caixinha abriu-se. Algo cintilante, simples e lindo estava lá dentro a olhar para mim, e foi quando ouvi: “aceitas casar comigo?” – sob os olhares atentos de um casal turista que se passeava por ali Foi quando disse: “claro que sim!” e abraçamo-nos. E assim se escreveu um dos momentos mais bonitos da minha história.

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

A verdade, é que “comecei”, sem saber, um ano antes. Foi inclusivé nessa altura que “vos conheci”, ao Simplesmente Branco. Uma grande e querida amiga ia casar. Conversávamos com alguma frequência sobre o tema, trocávamos opiniões. A certa altura dei por mim a fazer pesquisa sobre tudo o que envolvia casamento, a enviar imagens para ela. Criei até um álbum no Pinterest, onde selecionava e recolhia tudo o que me parecia ser útil, funcional e original para o tema. Fui delineando, inconscientemente, o que queria e não queria num casamento.

Apercebi-me, conscientemente, disto quando de facto iniciei o planeamento do nosso dia, nove meses antes. Usei o trabalho de casa que havia feito, as coisas que o Simplesmente Branco me foi ensinando ao longo do caminho, e comecei a desenhar o nosso grande dia. Sou vossa fã desde essa altura, seguia com alguma regularidade o blog, não por estar nessa fase da minha vida, mas porque como criativa interessava-me saber o que se fazia por cá e não só.

Começámos por definir entre nós o que seria o nosso casamento de sonho, e a partir daí fomos adaptando o sonho à realidade que podíamos fazer acontecer. Sempre com os pés assentes no chão, e muitas ideias a fervilhar! A primeira escolha que definimos foi a fotografia. O casamento da minha amiga contou com o trabalho dos lapela Fotografia e ficámos rendidos. O espaço e catering foram os seguintes e por aí em diante.

 

vestido de noiva vintage

Casamento vintage no Algarve

Sapatos de noiva Melissa

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

A cerimónia, decidimos cedo, que seria religiosa. Esta parte, estava definida e foi tratar do que seria necessário. A celebração em família e com amigos era algo que imaginávamos ao ar livre, simples, romântica e campestre. “Less is more”, é uma das heranças que trago da faculdade para a vida. Aos poucos percebemos que devido ao clima e à altura do ano em que seria, existia uma forte probabilidade de imprevistos que decidimos evitar. Adaptámos o conceito, para uma vertente indoor, procurando um espaço que não fosse a tradicional tenda. Essa era a única coisa que eu tinha bem definida como algo que não queria, e da qual não iria abdicar.

O resto, estava preparada para fazer cedências pelo caminho, se necessário. Descoberto o sítio que materializava o que procurávamos, o catering surgiu como que por “magia”. Sugestão da proprietária, tivemos referências positivas acerca da empresa. Ficámos muito satisfeitos com a escolha que fizemos por todos os motivos. Toda a envolvente da decoração, os pormenores, o conceito em si foi pensado por mim. Realizado com a grande ajuda do meu irmão e do Luís. O fio condutor foi sem dúvida “menos é mais”, como que uma tentativa de elogio à simplicidade.

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Quando se tem formação na área criativa, assumimos ideias muito próprias e o gosto em “pôr a mão na massa” torna difícil delegar. Mesmo assim temos que o fazer, não há como não. Os pormenores fazem parte da vida de um designer, como um pincel faz parte da de um pintor. Claro que contei com ajuda de fornecedores, família e amigos, que me permitiram colocar as ideias em prática em diversos aspectos. Não teria sido capaz de fazer as coisas de modo diferente, de delegar o processo criativo a terceiros. Os convites, as ofertas, os pormenores, estavam todos a desenhar-se na minha cabeça. Não seria o nosso casamento se assim não fosse. Deu imenso trabalho, levou tempo, mas faria tudo novamente. Foi delicioso contemplar o resultado. Tornou o nosso dia ainda mais único, mais nosso. O Luís foi o conselheiro, deixando o processo a meu cargo, e ajudando nas decisões e na mão-de-obra.

Claro que não posso deixar de mencionar o factor económico. Esse tem a sua influência no “feito por si”, é verdade. Conseguimos gastar menos na grande maioria das opções tomadas. Mas mesmo que não tivesse que olhar a custos, teria teria optado pelo DIY, e pela ajuda da família e amigos.

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Tiveste ajuda?

Sim, além dos amigos e familia, o meu irmão foi sem dúvida uma grande ajuda. A parte gráfica foi toda desenvolvida com o seu apoio. O cake topper com os noivos, entre outros pormenores e objetos que foram pensados, foram produzidos por ele (em impressão 3D) e ficaram maravilhosos! Além de terem agora um significado especial, sendo ele não apenas o meu irmão, mas também um dos meus padrinhos. Toda a edição do vídeo ficou também a seu cargo. Contratámos uma equipa para a recolha de imagens ao longo do dia (o irmão da noiva nunca poderia trabalhar no casamento da sua irmã!). O trabalho de edição de video surgiu como um hobbie, e tem vindo a ganhar terreno com alguns trabalhos que tem feito. Poder contar com ele nesta parte tão importante deste dia, tendo total confiança no seu trabalho foi espetacular.

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

O que era o mais importante para ti?

Viver um dia feliz, e partilhá-lo com as pessoas das nossas vidas. Torná-lo único e inesquecível, para todos, deixando o gostinho de “queremos mais!”. Ao fim ao cabo, o que queríamos mesmo era partilhar a nossa felicidade. Só assim fazia sentido.
Para mim e para o Luís foi sem dúvida uma missão cumprida!

 

E secundário?

Por mais estranho que possa parecer, os contratempos e imprevistos. Tive poucos, é verdade, mas com a sua cota de importância. Neste campo, o Simplesmente Branco teve uma importância crucial. Gostaria de manifestar aqui, a minha gratidão por isso. Ao longo do ano que vos acompanhei, sem pensar sequer que em breve seria eu a estar naquele lugar, adorava ler os vossos artigos, nos quais as noivas eram entrevistadas (como este de hoje!).

Neles encontrei um lugar comum. Todas as noivas mencionavam, umas mais que outras este assunto: imprevistos/cedências. Nesses posts fui compreendendo que eles fazem parte, existem, como na vida também nos deparamos com eles. Não existe na verdade a perfeição. Podemos ficar mais próximos dela, mas a perfeição é difícil e pouco divertida. Tomar esta consciência, ouvir as dicas e conselhos de cada uma ajudou-me imenso. Diria mais: preparou-me. O secundário para mim foi mesmo isso. Porque percebi, aprendi com vocês, que eles fazem parte; mas acima de tudo compreendi que não definem o dia do vosso casamento. Esse quem define são vocês. O amor pela pessoa com quem decidiram partilhar a vossa vida e o amor por todos aqueles que escolheram para testemunharem essa partilha são a prioridade, nada mais.

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Onde gastaste mais dinheiro?

No catering, sem dúvida.

 

Onde gastaste menos?

Na almofada das alianças.

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

O que foi mais fácil?

Escolher os fotógrafos. Foram a nossa primeira escolha, não procurámos sequer outras opções. Conhecemos o trabalho deles no casamento da minha querida amiga e soubemos que era daquela forma autêntica e descomprometida que gostaríamos de ver registado o nosso dia. E assim foi.

 

O que foi mais difícil?

Definir e fazer as mesas dos convidados e os últimos preparativos nos últimos dias.

Esperar pela primeira prova do meu vestido também me custou imenso, estava em pulgas para ver ao vivo o que tinha idealizado.

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

O que te deu mais prazer criar?

Sem dúvida, o vestido de noiva.

Inicialmente pensei em experimentar alguns modelos, e fi-lo de facto. Mas quantos mais vestia, mais sentia que nenhum correspondia ao que eu imaginara. Não me sentia eu em nenhum deles.

Nas pesquisas que fizera no ano anterior, encontrei alguns modelos que se aproximavam do que eu queria. Em conversa com uma grande amiga de infância, ela indicou-me uma constureira que era conhecida pela sua arte na confeção de vestidos de noiva. Fiz o meu esquisso, visitei a retrosaria da cidade. Já com os tecidos em mente, fui falar com a Dª Isabel. Uma pessoa espetacular, uma artista, ela e toda a sua equipa. A Dª Isabel, tornou o meu desenho realidade, e foi sem dúvida a peça que mais gozo me deu. O resultado superou todas as minhas expetativas. Assim que o vesti pela primeira vez, arrepiei-me dos pés à cabeça. Perfeito.

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Sim, fizemos cedências. Começámos por elas, aliás. Na vida acabamos sempre por ter que nos adaptar às circunstâncias, à medida que vamos percorrendo um caminho. O nosso casamento não foi diferente, e foi também a nossa cara, mesmo cedendo e adaptando o que foi preciso ceder e adaptar para que o dia fosse o nosso dia, tal como nos revíamos nele.

 

Um pormenor especial?

Os dois lenços que mandei bordar com uma mensagem para cada um dos meus pais, ofereci-os antes de irmos para a igreja. Foram dos momentos muito bonitos e cheios de sentimento, que dificilmente esquecerei.

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Adorei o nosso dia, e tudo o que vivi. No entanto, devo dizer que mudaria sim. Acredito que podemos sempre fazer melhor. Num pormenor específico confiei sem questionar, talvez porque me senti um pouco desconfortável em fazê-lo, não querendo parecer demasiado meticulosa ou exigente.

Por vezes, alguns fornecedores tendem a relativizar pormenores. Para nós (pessoas que vão casar) certos aspectos são importantes demais para deixarmos que os relativizem, correndo o risco de as coisas não sairem exactamente como queríamos. Hoje, não voltaria a confiar sem questionar, sob pena de acharem que estaria a ser exigente ou picuinhas. Seria mais exigente de forma a garantir que iria ter o serviço que estava a requisitar e que ficaria satisfeita com o resultado.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Não sucumbam às cedencias e possíveis imprevistos, eles fazem parte. Na maioria das vezes, só nós reparamos neles. Não sintam que estão a impôr-se, pedindo provas, maquetes, o que for necessário para garantir que as coisas serão como pretendem. Não confiem somente em imagens ou em palavras. O que para um fornecedor poderá ser normal ou até banal, para uma noiva é especial e único – merece toda a importância que lhe queiramos dar.

Muito importante: disfutem! A determinada altura, haja o que houver, o dia chegou! Relaxem, durmam bem e respirem cada instante do vosso dia que – é unânime – passa num piscar de olhos, e deixa uma vontade imensa de ser revivido e relembrado! Não tenham medo de investir na fotografia e no video, são eles que detêm o poder de eternizar cada instante. Último de todos: sejam felizes!

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

 

Os fornecedores envolvidos:

 

convites e materiais gráficos: feitos pela noiva e pelo seu irmão;

espaço: La Reserve;

catering: Bem Manjar;

bolo dos noivos: Pura Gula;

fato do noivo e acessórios: Zara Men

vestido de noiva e sapatos: desenhado pela noiva e confeccionado por Isabel Pacheco; sapatos Melissa; birdcage veil, Isabel Pacheco; brincos MO;

maquilhagem: M.A.C.;

cabelos: Vitor Picardo;

flores: Flores de Lotus;

ofertas aos convidados: feitos pela noiva e pelo seu irmão e narizes de palhaço, da Operação Nariz Vermelho;

fotografia: Lapela Photography;

vídeo: Me&You Productions (irmão da noiva);

luzes, som e Dj: DJ Chamonix.

 

Marta Ramos

Lapela Fotografia, um fornecedor Simplesmente Branco

Lapela Fotografia tem dois pontos de vista, resultantes da amizade de dois companheiros de trabalho e andanças: André e Miguel. No início, nunca pensaram em fotografar casamentos, receosos de que a responsabilidade do momento se sobrepusesse ao prazer de fotografar livremente mas, ao serem desafiados por amigos, renderam-se à evidência e nunca mais pararam. Hoje permanecem com a mesma vontade de captar as emoções e momentos de intimidade: querem que o vosso coração pare por um breve instante quando olham para uma imagem registada por eles, que mostra a beleza que reside nas relações humanas.

A Lapela é uma forma de voyeurismo consentido do que vos vai lá dentro. Do que vos une. Do que vos move. É a decantação das emoções que vos consomem, traduzidas em fotografia.

Escolheram trabalhar nesta área porque adoram fotografar pessoas em contextos felizes. Porque o casamento é um dia cheio de emoções e momentos muito interessantes de se fotografar, que lhes possibilitam registar imagens únicas, em lugares únicos e irrepetíveis. Porque cada casamento é sempre um novo desafio, que requer muita criatividade e concentração, trabalhoso, mas super recompensador no final, quer para os fotógrafos, quer para os clientes… Numa palavra, apaixonante!
Orgulham-se muito de serem genuínos no que fazem, de serem fieis a si mesmos, uma dupla de fotógrafos que adoram o que fazem e que gostam de conhecer novas pessoas, envolvendo-nos no seu ambiente e conseguindo retirar o melhor deles. Consideram-se pessoas simples, e orgulham-se de tratar os seus clientes como amigos no final.
Vão procurar inspiração às próprias pessoas, no que elas nos mostram em cada momento. Também à natureza, às relações humanas, ao mundo gráfico que os envolve. Acompanham o trabalho de grandes fotógrafos nacionais e internacionais e mantêm-se a par das tendências, mas procurando um caminho pessoal a partir daí.
Olhando para o futuro, vêem-se a fotografar noutro tipo de cenários fora do Sul do país, a fotografar apenas casais que lhes dêem total liberdade para criar.

Há dias, a Susana sentou-se com o André e o Miguel para uma agradável conversa – leiam a entrevista para ficar a saber ainda mais sobre esta dupla algarvia de fotógrafos que quer que o vosso coração pare por um breve instante quando olham para uma imagem registada por eles, uma imagem da beleza que reside nas relações humanas.

 

 

Lapela Photography - fotografia de casamento

 

Lapela Photography - fotografia de casamento

 

Lapela Photography - fotografia de casamento

 

ACOMPANHEM OS POSTS que vamos publicando acerca do trabalho da Lapela Fotografia e contactem-nos para falar sobre o vosso dia, aquilo que imaginam, e qual o mood em que gostariam de ver o vosso casamento registado. Encontrarão todos os contactos e informações relevantes na ficha de fornecedor seleccionado.

 

Lapela Fotografia: SB aprova!

Susana Pinto

À conversa com: Lapela Photography – fotografia de casamento

Hoje sentamo-nos à conversa com a dupla algarvia de fotógrafos de casamento, Lapela Photography.

Conheci o trabalho do André Martins e Miguel Gonçalves através de uma das nossas queridas noivas de sexta-feira, a Rita Dias. Conversámos na altura sobre a minhas raízes algarvias, sobre o mercado de casamento no Algarve, do qual sei pouco porque não se mostra, não se encontra, e mantivemos um contacto ligeiro. Mais tarde, quando a irmã da Rita se casou, calhou novamente aos Lapela a tarefa de fotografar a bonita festa, e pelo meio, outra doce noiva, a Andreia, também os escolheu para registar seu dia.

Fiquei atenta, fomos trocando uns emails, até que passaram a fazer parte da nossa lista, oficialmente. Nos últimos dois anos, o trabalho que fazem ganhou asas, ganhou ponto de vista e tornou-se genuinamente bonito.

É sempre mágico ver o talento florescer e ganhar músculo em nome próprio. É, mesmo, o que eu mais gosto no meu trabalho!

 

Contem-nos um pouco da vossa viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.

A Lapela nasce da amizade entre dois colegas, amantes da fotografia, que se conheceram no trabalho que nada tinha a ver com esta área. No início nunca pensámos vir a fotografar a este nível sequer,  era somente um hobbie do qual gostávamos e nos divertia imenso.

Um dia, através de um convite de amigos em comum, foi-nos feito o desafio de fotografar o seu casamento. Foi uma proposta que quisemos logo recusar, pois a responsabilidade era imensa e o medo de falhar aterrorizava-nos! Mas na verdade, tudo funcionou. Adorámos cada minuto. Sentimos que era uma oportunidade única para obtermos imagens cheias de emoção e dinâmica, mostrar muito mais do que os objectos estáticos a que estávamos habituados. O feedback que se seguiu motivou-nos, e, a partir desse momento, sentimos que algo maior estava para vir e que era necessário agarrar. Desde então temos vindo a fotografar cada vez mais, fomos encontrando o nosso estilo, a nossa marca, o nosso lugar.

Temos conhecido meio mundo de máquina na mão, satisfeitos, a fazer aquilo que mais gostamos. Dedicamo-nos a captar a essência das pessoas e dos lugares, procuramos encontrar as suas histórias.

 

Há quanto tempo fotografam? E porquê casamentos?

Casamentos, organizados enquanto Lapela Photography oficialmente, há 4 anos.

Fotografamos casamentos por várias razões. Primeiro, porque adoramos conhecer novas pessoas, temos alguma facilidade em nos relacionarmos, interessamo-nos verdadeiramente pelas suas histórias de vida. Por outro lado, o casamento é um momento em que tudo e todos transmitem felicidade, reina a boa disposição e isso contagia-nos também. Finalmente, porque durante aquele dia temos uma panóplia de emoções pelas quais as pessoas passam, desde tensão, choro, riso, momentos mais introspectivos e outros mais desconcertantes… Tudo isto acontece em sítios normalmente lindíssimos e originais, muito interessantes para fotografar e compor bonitos quadros.

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vão buscar inspiração?

A nossa inspiração oscila muito. Tem fases boas e outras más. Por vezes sentimos que nos estamos sempre a repetir, sobretudo se fotografamos muitos casamentos seguidos ou em ambientes que se repetem. Quando saímos para cenários novos ou estamos mais tempo sem fotografar, tudo surge naturalmente. Parece que pensamos melhor e experimentamos novas técnicas e composições que provavelmente encontrámos no nosso dia-a-dia, nas interações sociais, ou que recordamos dos média, dos filmes, de videoclips e de outros fotógrafos de referência.

Quando saímos para cenários novos ou estamos mais tempo sem fotografar, tudo surge naturalmente. Parece que pensamos melhor e experimentamos novas técnicas e composições.

 

 

Lapela Photography - fotografia de casamento - Algarve

 

Lapela Photography - fotografia de casamento - Algarve

 

Lapela Photography - fotografia de casamento - Algarve

 

Quando precisam de refrescar e descansar o olhar (e a criatividade!), para onde olham?

Temos de sair, ir conhecer lugares diferentes. Parar por completo as nossas máquinas. Temos também um grupo de críticos mais chegados, que nos conhecem bem: a família e alguns amigos, a quem questionamos o que estão a achar e o que devemos mudar. Tertuliamos horas e horas. Vemos muito fotojornalismo, fotografia de arquitectura, publicidade… e passamos horas a encontrar “aquele que faz diferente” em fotografia de casamento.

 

Estão instalados no Algarve: o vosso trabalho é local ou claramente nacional?

Até ao momento o nosso trabalho tem sido mais local do que nacional. Há um mercado enorme na nossa região, sobretudo porque imensos estrangeiros procuram casar cá e nós temos a sorte de aqui viver.

Contudo já conhecemos bastante bem a nossa terra e sentimos que os sítios escolhidos para casar repetem-se muito e ninguém quer arriscar nada de novo. Por isso, queremos futuramente poder ter mais oportunidades para fotografar em todo o país.

 

Qual é o vosso processo de trabalho, como acontece a ligação com os vossos clientes?

O cliente que vem até nós normalmente contacta-nos via email ou Facebook depois de já ter visto o nosso portfólio. Outros também já nos conhecem de casamentos em que estivemos presentes. Posteriormente, não dispensamos um reunião com casal, aí sentimos o “click” ou não. Hoje em dia, como já temos um largo portfólio exposto, as pessoas que nos escolhem percebem a nossa visão e estão em concordância, gostam do nosso estilo, e por isso dão-nos liberdade para criarmos o que entendermos. Começamos como simpáticos estranhos no início, e acabamos como bons amigos no fim da festa.

 

Lapela Photography - fotografia de casamento - Algarve
Lapela Photography - fotografia de casamento - Algarve

Lapela Photography - fotografia de casamento - Algarve

 

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostam de fotografar?

Preferimos casamentos nacionais e emotivos, de preferência mais pequenos e intimistas… sem dúvida!

Preferimos casamentos nacionais e emotivos, de preferência mais pequenos e intimistas… sem dúvida!

 

Como definem a vossa assinatura, o vosso olhar?

A Lapela Photography é simples, natural, e descontraída.

O nosso olhar emotivo e geométrico.

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?

O melhor é, sem dúvida, conhecer as histórias de cada casal, poder privar junto destes e suas famílias, viver momentos únicos e felizes. No fundo, vermos e disfrutarmos o lado bom da vida!

O mais difícil e desafiante é, no caos e no stress, conseguir pensar rápidamente e captar e captar a melhor imagem possível, que ao mesmo tempo consiga contar qualquer coisa ou transmitir uma emoção.

 

Escolham uma imagem favorita do vosso portfolio e contem-nos porquê:

Esta imagem é irrepetível. Parece bastante simples, se não conhecermos a história desta noiva.

Este abraço entre pai e filha aconteceu no momento em que a noiva ficou pronta, no quarto do hotel. Imediatamente antes, soube que o pai estava a chegar, e pressenti que iria ser um momento super emotivo. Pedi que ela ficasse sozinha para receber o pai. E assim foi: o pai entra no quarto e comovem-se os dois com uma troca de olhares fixos. Depois surge este abraço, demorado e profundo.

Sim… neste momento ambos pensaram no mesmo: isto podia nunca ter acontecido! A verdade é que, poucos meses antes, a noiva recuperou de uma doença grave que lhe ameaçou a vida, pondo em causa o casamento, tal como o tinha idealizado: num destino diferente, num país lindo, perto do mar, junto dos mais chegados.

Porque é que é uma das nossas favoritas? Porque tem tudo o que queremos mostrar: emoção, empatia, simplicidade, genuinidade, cumplicidade e espontaneidade.

No fundo, sabemos que sempre que o cliente olhar para esta fotografia, a reacção vai directa ao coração. E isso faz-nos felizes por fazermos o que fazemos.

 

Lapela Photography - fotografia de casamento - Algarve

 

Sempre bonito. Conheçam melhor o portfolio dos Lapela Photography, passeado pela sua ficha de fornecedor. Eles estão à vossa espera para conhecer outros recantos bonitos do país!

 

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