À conversa com: Pedro Sifredo – fotografia de casamento
Hoje conversamos com Pedro Sifredo, fotógrafo de casamento baseado em leiria, mas pronto para correr o país, ao vosso dispor.
Juntem-se a nós e fiquem a conhecer melhor o seu trabalho: para onde olha, porque o faz, as memórias que cria para cada um dos seus clientes noivos.
Os casamentos sempre me fascinaram pela quantidade de emoções envolvidas, histórias para contar e imprevistos que tornam cada um deles especial e único. Acho que é esse “irrepetível” que me cativa. Saio para cada casamento com a certeza de que nesse dia vou ter uma história nova para contar.
Conte-nos um pouco da sua viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.
Descobri a fotografia no secundário e foi amor à primeira vista, desde aí faz parte da minha vida. A minha formação académica foi noutra área, mas nunca deixei de aprender e de estar atento a tudo o que dizia respeito à fotografia.
Há cerca de cinco anos achei que esse amor “era para a vida toda” e comecei o meu projecto de fotografia de casamento, primeiro com outros fotógrafos e, posteriormente, um projecto mais pessoal.
Há quanto tempo fotografa? E porquê casamentos?
Os casamentos surgem naturalmente na minha vida. Sou casado com uma wedding planner e temos uma empresa de eventos que faz cerca de 50 casamentos por ano, a Iguarias do Tempo. O meu primeiro trabalho foi, aliás, o portfólio da empresa, e é a partir daí que o projecto começa a crescer na minha cabeça.
Os casamentos sempre me fascinaram pela quantidade de emoções envolvidas, histórias para contar e imprevistos que tornam cada um deles especial e único. Acho que é esse “irrepetível” que me cativa. Saio para cada casamento com a certeza de que nesse dia vou ter uma história nova para contar. É quase como olhar para uma página em branco, pronta a ser colorida por mim.
Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vai buscar inspiração?
A inspiração pode estar em todo lado, por isso vou buscá-la a tudo o que me rodeia, pois acho que somos aquilo que vivemos. Logo, se quero mais inspiração, só tenho que “viver mais”.
É óbvio que me inspiro também em trabalhos de outros colegas, não necessariamente fotógrafos de casamento, pois gosto de estar atento ao que se vai fazendo. Faço também, no Inverno, alguns workshops e formações com outros fotógrafos que, para além do conhecimento que me trazem, permitem-me também conhecer outros companheiros de profissão, criar amizades e trocar experiências.
Como construíu a sua assinatura, como a define?
Sou fotógrafo um pouco como sou como pessoa: discreto, natural e romântico, e acho que são estas três coisas que melhor definem a minha forma de trabalhar.
Quando precisa de fazer reset, para onde olha, o que faz?
É cada vez mais importante esse reset, um espaço onde os casamentos não entrem e onde posso “estar” simplesmente, sem grandes preocupações com nada. Nesses momentos aproveito para ouvir música e pôr as séries e filmes em dia, de preferência com uma viagem à mistura.
Do centro de Portugal para o mundo, ou Portugal de lés a lés: fotografar casamentos estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?
É diferente, porque as tradições são diferentes mas isso também acontece entre as várias regiões do país. Nacionais ou estrangeiros todos têm em comum o que para mim é o mais importante: histórias para contar e emoções à flor da pele.
Qual é o seu processo de trabalho, como acontece a ligação com os seus clientes?
Eu procuro conhecer o melhor possível os meus clientes logo desde o início, enviando um questionário sobre os seus gostos pessoais. Normalmente faço também uma sessão fotográfica antes do casamento, o que ajuda a criar uma ligação.
É fundamental uma boa conexão com os noivos, pois vamos retratar um dos dias mais importantes da sua vida.
Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gosta de fotografar?
Não tenho um tipo de casamento que goste mais de fotografar. As emoções e histórias estão em todos eles, à sua maneira. Claro que há casamentos que gosto mais do que outros, não tem a ver com o tipo de casamento ou quantidade de convidados, mas sim com tudo o que tive oportunidade de retratar nesse dia.
Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?
Para mim é uma sensação óptima sair para fotografar um casamento e saber que vou ter historias novas para contar, pessoas para conhecer, sítios para explorar… é como abrir um caixa e saber que vão sair coisas fantásticas lá de dentro.
Os maiores desafios às vezes são-nos colocados pela velocidade com que as coisas acontecem no dia do casamento e que nos obrigam a tomar decisões rápidas e a estar sempre a antecipar o que vai acontecer.
Escolha uma imagem favorita do teu portfolio e conte-nos porquê.
Tenho alguma dificuldade em escolher uma foto favorita, é quase como me pedir para dizer de que filho gosto mais, pois coloco em cada uma delas a mesma energia e a mesma entrega. Vou escolher uma foto de um casamento já deste ano, que estou a editar, porque define um pouco a maneira como vivo este assunto.
Estava a chover bastante no dia e os noivos estavam um pouco tristes porque queriam muito tirar retratos no exterior e o tempo não estava a ajudar. A meio da tarde, veio uma aberta pequena em que chovia um pouco menos, já dava para nos aventurarmos para o exterior, e fui falar com os noivos que aceitaram, com um sorriso, a minha proposta de irmos apanhar ar.
Saímos e, de repente, a chuva deu-nos tréguas, o que me permitiu fazer algumas boas fotografias, entre as quais esta. Para mim o casamento é isto, nunca desistir e dar o melhor de mim a um casal que me confiou as memórias de um dia tão importante. Às vezes universo conspira a nosso favor e permite-nos momentos destes.
Os contactos detalhados de Pedro Sifredo Photographer estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o Pedro directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.
Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!
Um casamento de inverno, no countryside inglês
Eu acho que os casamentos de inverno têm um charme muito próprio. Pedem um aconchego maior, bebidas mais robustas e têm uma luz escura e coada, que quando juntamos velas em quantidade generosa, passamos a ter um ambiente que é absolutamente mágico e acolhedor: um pôr-do-sol dentro de portas.
E depois encontrei o casamento da Louise + Ryan, num castelo em Dorset: uma maravilha!
Um vestido de noiva de renda com decote fundo nas costas, da Maggie Sottero, e um fato clássico de tweed – há combinação melhor?
A decoração floral foi feita pelos próprias e pela família, assim como muitos dos restantes detalhes, como a sinalética feita à mão.
Tudo aqui é bonito, intimista, relaxado e muito romântico – até a ementa: singela, tão diferente das nossas, e deliciosa!
E o kimono vermelho…? Ufa!
As fotografias bonitas são de Jess Soper.
Bolo dos noivos, sapatos de noiva e um belo bouquet: um trio perfeito!
Hoje, o nosso trio de sapatos de noiva, bolo dos noivos e bouquet de noiva é a preto e branco.
E se isso vos pode soar aborrecido, garanto que não é – ora espreitem lá esta combinação clássica (sem ser chata), minimalista (sem deixar de ser romântica) e tão elegante (eu avisei!).
Comecemos pelo bolo dos noivos: minimalista, discreto, elegante – dois cubos cobertos de creme impecavelmente aplicado, decorados apenas com meia dúzia de futos vermelhos – neste caso, mirtilos e amoras pretas. Elegantíssimo!
Juntei-lhe estas sandálias de noiva, em cetim preto com um laço de linhas rectas, que tem qualquer coisa de tuxedo, de masculino/feminino übber sexy.
Estão a imaginar a noiva, com um delicadíssimo vestido de renda e por cima dos ombros, porque ficou fresco, o casaco do noivo, em modo black tie? É isso mesmo!
Fechamos com um bouquet de noiva orgânico, glorioso, feito de flores brancas: anémonas, ranúnculos e rosas. Gigante e fantástico, não passa despercebido!
Então, branco e preto é chato? Também achamos que não, só precisa de ter belas escolhas, como estas.
De cima para baixo, bolo dos noivos geométrico e minimalista, com dois andares e decorados com frutos vermelhos, de Delicately Sweet Confections; sapatos de noiva em cetim preto da Mango, por 29,99 euros; bouquet de noiva em tons de preto e branco, de als: Jennifer Laura Design, via Grey likes Weddings.
Para acompanhar estes nossos trios perfeitos que publicamos todos os domingos, basta que sigam as nossas etiquetas (a partir da homepage) ou aqui no topo do artigo: sapatos e sunday shoes; cake! e bolo; bouquet e um belo bouquet.
Bom domingo!
Casamento em Lamego: o dia bonito de Rita + Igor
Mais uma semana de outono com sabor a verão tardio que termina, e chegamos a sexta-feira com o mais bonito dos dias da Rita + Igor, que casaram com vista para o Douro, em Lamego, numa casa com muitas memórias de família.
Felizes, muito descontraídos e tirando partido de uma curiosa mistura de detalhes clássicos e modernos, pensaram – e executaram! – um dia belíssimo, que a dupla de fotógrafas da Adoro registou, e a Rita nos relatou.
Vamos ver as vistas? São magníficas.
Bom feriado!
Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?
Para começar, não houve uma pergunta e uma resposta, mas uma decisão conjunta e espontânea! Estávamos em Vernazza, Itália, no Verão de 2017, e decidimos casar no ano seguinte. Já em Portugal, o nosso dia foi imaginado como uma festa de família na região do Douro Vinhateiro, mais concretamente em Lamego, onde nasceu o noivo. Os detalhes foram surgindo pouco a pouco, num estilo natural e boho.
Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?
Preparadíssimos. Foi um processo natural e muito divertido, com um bom entendimento e organização de ambas as partes.
Eu adorei estar noiva!!!
Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?
Quando criámos um grupo no Facebook com os nossos convidados, no qual o vídeo do save the date foi o pontapé de partida. Ao longo de seis meses, foram acompanhando algumas partes do processo e o seu entusiasmo foi o alento necessário para sentir que era “mesmo isto”!
O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?
Para o noivo, foi 99% fiel, porque idealizou outro tipo de luzes!
Tivemos várias reuniões com a quinta, partilhámos imagens que nos inspiraram e, juntos, definimos os pormenores em todos os espaços. Foram incríveis na personalização do casamento!
Fizemos praticamente tudo sozinhos a partir de Lisboa e, em cada ida a Lamego, as tarefas estavam definidas. A ajuda veio já na recta final, quando nomeámos uma prima para wedding planner.
O que era fundamental para vocês? E sem importância?
Fundamental: reunir a família chegada e os amigos que já são família.
Sem importância: o convite físico. Estamos na era digital, logo fizemos o save the date em vídeo. Foi gravado na quinta, para que todos os convidados ficassem a conhecer o espaço previamente. As lembranças também não eram importantes de todo; estivemos até à última hora para decidir se dávamos algo ou não, e então acabámos por criar o momento “Sorte ao Amor”. Distribuímos raspadinhas por todos e houve vários premiados! Inesperadamente, ofereçam-nos os prémios!
O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?
Quase tudo foi fácil, desde a escolha do local, a nossa roupa, as alianças, a fotografia! A Adoro tinha o registo que procurávamos e foi responsável pela cobertura fotográfica do nosso casamento; fez ainda um trabalho sensacional na sessão de solteiros, sunset de noivos e preparativos na piscina.
O mais difícil foi definir os lugares dos convidados nas mesas e, no dia, após perceber que nos atrasámos imenso no jantar, ter que alterar o alinhamento no momento. Mas acabou tudo bem!
Qual foi o pico sentimental do vosso dia?
A entrada da noiva na cerimónia, ao som de uma prima nossa a cantar ao vivo. Mas a adrenalina durou o dia todo!
E o pico de diversão?
A nossa coreografia surpresa!
Um pormenor especial…
Todo o espaço, que era naturalmente lindíssimo e com boa energia, desde a cerimónia realizada debaixo duma árvore, até ao copo de água no jardim de inverno com vista para as vinhas, e o concerto.
Nós optámos por ter uma banda e todos elogiaram! Para além do seu reportório, tocaram ao vivo algumas músicas a nosso pedido e, na parte de DJ, a maioria das músicas que passarram tinham sido previamente sugeridas pelos nossos convidados, para que se sentissem ainda mais parte da festa.
Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?
São pequenos detalhes, mas teríamos incentivado os convidados a deixar as suas mensagens no livro e a usar o photoboot, pois passaram despercebidos.
Algumas words of advice para as próximas noivas…
Disfrutem dos preparativos e reservam um tempo para estarem só os dois, antes do dia.
Pesquisem muito (os casamentos reais do Simplesmente Branco são uma verdadeira inspiração, por isso partilhamos o nosso para que de alguma forma também possa inspirar!) e façam escolhas para que este dia seja a vossa cara.
É um dia único que vão recordar toda a vida. Já vimos algumas fotos e ainda nos custa a acreditar que éramos nós! Só gostávamos de ter tido mais um bocadinho, ou dia, para nos deliciarmos. Estamos in love!
Os fornecedores envolvidos:
convites e materiais gráficos: save the date produzido por Labfoto & FotoLamego;
local, catering, bolo dos noivos, decoração e bouquet de noiva: Hotel Rural Casa dos Viscondes da Várzea – Lamego;
fato do noivo e acessórios: Massimo Dutti e El Corte Inglés;
vestido de noiva e sapatos: A Bela Noiva e Isabel Marant;
maquilhagem e cabelos: Rute Lima Cabeleireiros;
ofertas aos convidados: Raspadinha do Amor dos Jogos Santa Casa;
fotografia: Adoro
vídeo: Labfoto & FotoLamego
luzes, som e Dj: Margarida Simões (soprano) e Bruce Brothers (banda e DJ)
À conversa com: Ocaso – fotografia de casamento
Hoje conversamos com o Gil e a Joana, a dupla que assina com Ocaso – fotografia de casamento.
Estas conversas são sempre enriquecedoras e valiosas, porque falamos sobre métodos de trabalho, o caminho que leva cada profissional até onde está neste momento, os pontos de vista, e uma boa dose de detalhe pessoal e personalidade. Os Ocaso não foram excepção, e têm muita coisa interessante para dizer.
Façam uma pauda e conheçam-nos melhor!
Sem dúvida que o melhor sentimento, algo indescritível, do lado bom e belo de fotografar casamentos, é a satisfação única que vemos nos olhos dos casais quando estão a ver, rever e reviver os diferentes momentos presentes nas fotografias, acompanhado muitas vezes da frase “Eu nem me apercebi que isto aconteceu”.
Há quanto tempo fotografam? E porquê casamentos?
A fotografia de casamento apareceu nas nossas vidas de uma forma um pouco inesperada, através de um convite de um amigo. Inicialmente, era por nós observado como uma área cheia de clichés, de lugares comuns, tudo era demasiado igual e não raras as vezes o resultado era demasiado kitsch. Depois, começámos a observar uma nova onda de fotógrafos, vindos de áreas completamente diferentes, que claramente impulsionaram e trouxeram uma lufada de ar fresco para uma área que estava em claro declínio.
Como o Gil já era fotojornalista de desporto, o nosso amigo pediu para o ajudar num casamento e desde esse dia, mais ou menos em 2014, até agora, não conseguimos deixar de acompanhar histórias únicas de casais super apaixonados.
Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vão buscar inspiração?
A nossa inspiração acaba por resultar de coisas muito simples, como um passeio na praia, pela floresta, pelas ruas mais campestres ou nas mais urbanas. A contemplação dos diferentes locais e das suas gentes serve não raras as vezes como um ponto partida para construirmos histórias, e acabar por sentir o que um possível casal desse local também sente.
Claro que filmes, séries, música, trabalhos de outros fotógrafos são igualmente um ponto de inspiração, mas numa vertente mais técnico-artistica, isto porque, numa análise mais concreta, a história e vivências sempre únicas dos noivos é que acabam por ter o maior peso na balança “inspiracional”.
O vosso trabalho é a duas mãos. Como o definem e como construíram a vossa assinatura?
Acompanhar um dos dias mais importantes na vida de outros casais não é tarefa nada, nada fácil.
Para nós não faria qualquer sentido estarmos dedicados a fotografar casamentos se aquilo que fazemos, da forma como fazemos não correspondesse ao que nós, enquanto casal, realmente somos. Daí, o nosso estilo é claramente muito sincero, simples e minimal. Adoramos contar histórias. Não trabalhamos por uma ou duas imagens por casamento, mas sim para que cada clique faça sentido na globalidade daquilo que foi todo o dia, criando uma ponte de emoções que represente o que são os nossos casais.
Queremos que revivam o dia ao ver e sentir cada fotografia. Acreditamos que na espontaneidade e autenticidade está a principal chave para alcançar o que desejamos num verdadeiro trabalho de fotorreportagem.
Quando precisam de fazer reset, para onde olham, o que fazem?
Em todas as novas temporadas de casamento surge a fase do “reset”, onde tentamos, de alguma forma, limpar aquilo que sentimos que nos atrapalha a progressão, a capacidade de melhorar, de acrescentar algo diferente ao nosso trabalho.
Começamos sempre uma nova temporada com a criação de moodboards que reflitam o que consideramos que serão as tendências dos próximos 2 anos.
Neste processo acabamos por descobrir imensos estilos, linguagem, formas de expressão artística e de storytelling totalmente distintos e que nos ajudam a preparar para uma nova temporada.
Estão instalados em Vila Nova de Famalicão: o vosso trabalho é local ou claramente nacional?
Por incrível que pareça, são poucas as histórias que acompanhamos de casais de Famalicão. Não raras as vezes até estamos na nossa zona, mas a acompanhar alguém vindo de fora. Acho que se pensarmos um pouco ao fim de quase três anos de OCASO, uma mão sobra para contar o número de casais que são realmente locais.
Qual é o vosso processo de trabalho, como acontece a ligação ao cliente?
Actualmente, uma grande parte dos nossos casais já vêm com referências bastante vincadas de quem somos, como trabalhamos e qual a nossa abordagem, o que é um excelente ponto de partida para uma bela conversa. Muitas vezes sabem claramente com maior detalhe Quem/O que é o OCASO do que nós a história do casal.
Procuramos sempre conhecer a história que os guiou até ao grande pedido, transmitir absoluta confiança aos noivos que nos vejam como uns amigos, pois se não existir essa conexão, se formos visto apenas como os “tipos que vão tirar as fotos”, o resultado estará muito longe de ir ao encontro dos seus corações.
Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostam de registar?
Adoramos estar próximos das pessoas, ter oportunidade de ouvir as suas histórias e conseguir capturar a verdadeira essência que compõe a história do casal. Por isso, temos uma clara preferência por casamentos mais intimistas, são inclusive um desafio maior à nossa capacidade de “camuflagem”. Passar despercebido num casamento com trezentas pessoas é fácil, mas certamente o resultado final não será tão apaixonante como um com cinquenta, em que ficamos quase amigos de cada convidado.
Qual é a melhor parte de fotografar e filmar casamentos? E o mais desafiante e difícil?
Sem dúvida que o melhor sentimento, algo indescritível, do lado bom e belo de fotografar casamentos, é a satisfação única que vemos nos olhos dos casais quando estão a ver, rever e reviver os diferentes momentos presentes nas fotografias, acompanhado muitas vezes da frase “Eu nem me apercebi que isto aconteceu”.
Já o grande e maior desafio acaba por estar ligado aos dias que estamos longe da família, o sacrifício e ausência em datas especiais que só são compensadas pelo agradecimento genuíno dos casais.
Escolham uma imagem favorita do vosso portfolio e contem-nos porquê:
Uma das nossas história favoritas, da qual resultou esta imagem, mais pelo lado sentimental, foi capturada em 2017 na ilha do Pico. Pela ligação forte ao arquipélago, pelos noivos, pelo facto de esta imagem existir nas nossas cabeças muito antes sequer de sabermos que iria existir este casamento, acabamos por sentir uma conexão única inclusive pela preparação do grande dia.
A nossa noiva, uns meses antes do grande dia, veio a Braga procurar um vestido que por uma ou outra razão não aparecia, sendo que, no dia seguinte regressaria aos Açores. Como é óbvio, era notório o desalento total por não encontrar o vestido que preenchia a sua imaginação.
Por puro engano, um outro casal de noivos ligou-nos, inclusive já não falávamos pelo menos à meio ano, e nesse preciso momento lembrámo-nos de perguntar onde tinha sido escolhido o vestido, e partilhámos de imediato o contacto.
De tão desanimada que estava, a noiva que procurava o vestido só se queria irr embora, nós insistimos para que tentasse o contacto, apesar da hora já tardia.
Na loja, a pessoa responsável tinha se esquecido de algumas coisas e regressou momentaneamente ao espaço. A sua reacção a toda a história foi tal, que recebeu a noiva de imediato e o final só poderia ser feliz!
Os contactos detalhados da dupla Ocaso – True Love Stories estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem a o Gil e a Joana directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.
Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!
O Negócio: conferência sobre o mercado de casamentos em Portugal
O post de hoje é para os profissionais (maduros, jovens ou aspirantes) do mercado de casamentos em Portugal.
Andamos há muito tempo a pensar neste evento: na necessidade que existe de um diálogo aberto, claro, experiente e também inspirador, entre nós.
Falamos pouco, ouvimos ainda menos, sempre engolidos pela azáfama da época, depois demasiado cansados para assuntos que pedem reflexão e, por fim, desligados de tudo, porque é preciso ganhar energia para a estação seguinte. E passa-se o tempo, sem que estejamos de facto a criar uma comunidade profissional, que fala a uma voz e que se apoia de forma estruturada com objectivos comuns e de longo prazo.
O mercado de casamentos em Portugal reúne centenas de pessoas criativas, empenhadas, e que prestam serviços de grande qualidade. É um mercado competitivo e este assunto de casar, é algo muito apelativo no momento actual – todos querem falar dele, todos querem uma parte dele, todos querem estar nele.
Foi neste contexto que desenhámos a primeira edição de O Negócio: conferência sobre o mercado de casamentos em Portugal.
Ouvir é o mote desta estreia.
Ouvir histórias de sucesso, ouvir as dúvidas, as estratégias e as soluções. Ouvir as experiências, as boas práticas e ouvir os erros também.
Ouvirmo-nos na narrativa de cada um. Ouvirmo-nos como colectivo de profissionais de casamento.
Convidámos para esta edição um conjunto de profissionais de quem queríamos, precisamente, ouvir o relato da sua viagem do ponto A, quando começaram, ao ponto B, onde se encontram agora.
Todos eles tiveram a capacidade de olhar para o seu negócio e antever a mudança.
Fizeram escolhas transformativas e certeiras, algumas arriscadas. Não lhes faltou a confiança para acreditar que iria correr bem, porque trabalham para isso, todos os dias. São, aos olhos dos seus pares, casos de sucesso, e por isso (mas não só), vamos ouvi-los.
Juntem-se a nós, no próximo dia 26 de Novembro, na Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, em Lisboa (junto ao Coliseu dos Recreios), para um dia inteiro de histórias, experiências, reflexões e inspiração.
Todos os detalhes – programa, oradores, inscrição e informações variadas -, estão no site. Podem acompanhar a página do evento no Facebook e a conta no Instagram.
Se estão curiosos, mas não têm a certeza se vos interessa, se é relevante, se vale a pena, falem connosco, teremos todo o gosto e vos explicar o que este dia vai ter de valioso e estimulante!
Bolo dos noivos, sapatos de noiva e um belo bouquet: um trio perfeito!
Entrámos oficialmente no outono, Outubro chega amanhã e, apesar do sol radioso e calor generoso, apeteceu-me fazer uma selecção de sapatos de noiva, bolo dos noivos e bouquet de noiva em sintonia com a estação.
Nada melhor, para isso, que escolher tons ricos como o vermelho rubi, que é suavizado com rosas, cremes e brancos – uma mistura intensa, mas que nunca falha na sua elegância.
Comecemos pelos bonitos sapatos de noiva em camurça rosa quartz: uma cor maravilhosa, para usar muitas vezes depois, e tão delicada para acompanhar rendas bonitas, com um salto médio que dará para dançar toda a noite.
A fazer-lhes companhia, um bolo dos noivos absolutamente vistoso, que quase parece um presente pronto a ser desembrulhado, decorado com folhas de chocolate e macarrons.
Já o bouquet de noiva faz a ligação entre os dois elementos: é delicado e romântico, cheio de rosas de vários tons, mas também moderno e misterioso, com flores exóticas, com cores e formatos surpreendentes.
Combinar uma cor intensa com este vermelho rubi com uma generosa quantidade de tons clarose cremosos garante a leveza do conjunto e torna-o delicado e muito romântico.
De cima para baixo, bolo dos noivos com 3 andares e decoração moderna, de Rymondtn; sapatos de noiva em camurça rosa quartz e salto médio, da H&M, por 49,99 euros; bouquet de noiva em tons de vermelho rubi, com rosas, orquídeas e peónias, de Tulipano Decor, via Hey Wedding Lady.
Para acompanhar estes nossos trios perfeitos que publicamos todos os domingos, basta que sigam as nossas etiquetas (a partir da homepage) ou aqui no topo do artigo: sapatos e sunday shoes; cake! e bolo; bouquet e um belo bouquet.
Bom domingo!


























































































































