Bolo dos noivos, sapatos de noiva e um belo bouquet: um trio perfeito!
O nosso trio de bolo dos noivos, sapatos de noiva e bouquet de noiva de hoje é uma ode às peónias!
Mais do que as clássicas brancas, eu gosto daquelas cor-de-rosa/pêssego, singelas e com estames amarelos, ou então as que são vermelho rubi, farfalhudas e gigantes.
Quando vi estas gloriosas sandálias de cetim cor de morango, juntei as duas coisas, claro!
Comecemos pelos sapatos de noiva, então: umas sandálias de cetim com laço e fita, com salto vagamente vertiginoso e esta cor irresistível… Estão mesmo a pedir uma festa muito animada!
Juntei um bolo dos noivos ligeiramente artístico: dois andares, pintura dourada, peónias e rosas vermelho rubi e folhas de magnólia douradas.
É grandioso!
Fechamos esta selecção com um bouquet com peónias cor de pêssego rosado e brancas, cravos, astilbe e amoras. Que bonito que é!
Sabe a verão, não é?
De cima para baixo, bolo dos noivos com dois andares, pintura dourada e decorado com peónias e rosas vermelho rubi, de Sweet Bites Cakes; sandálias de cetim com laço e salto alto, rosa-morango, da linha Violeta by Mango, por 29,99 euros; bouquet de noiva com peónias cor de pêssego e brancas, cravos, astilbe e amoras, de Pollen.
Para acompanhar estes nossos trios perfeitos que publicamos todos os domingos, basta que sigam as nossas etiquetas (a partir da homepage) ou aqui no topo do artigo: sapatos e sunday shoes; cake! e bolo; bouquet e um belo bouquet.
Bom domingo!
Sugestões de Natal
Na semana passada, publicámos o último casamento do ano (outros tantos, bem bonitos já se alinham para o novo ano).
Por esta altura, as cabeças andam ocupadas com outros assuntos e, por isso mesmo, alinhamos-nos com o momento e sintonizamos o Natal.
Deixo-vos três sugestões de presentes que são muito a nossa cara: delicados, femininos e interessantes.
A ilustração é da Mariana Simões e chama-se “À flor da pele” – ando de olho nela para a minha parede do atelier, respira Primavera.
Segue-se um cartão de agradecimento da nova colecção da Beija-Flor. O trabalho da Susana Gomes é de uma sofisticação admirável e de uma delicadeza muito singular, têm mesmo de o conhecer e partilhar (e oferecer!).
Fechamos com um livro que acabei de descobrir: The Surprising Life of Constance Spry.
Constance Spry “was deeply unconventional, extremely charming and very determined; Spry’s life took her from the back streets of Victorian Derby to running a hugely successful business as the florist of choice for the highest of high society, organizing the flowers for royal weddings and indeed for the Queen’s coronation. She endured a violent first marriage, had a lesbian affair with a cross-dressing artist and was a pioneer for working women at a time when few women had careers”.
Já está na minha lista!
E o que está na vossa lista de Natal?
À conversa com: Quinta do Hespanhol – espaço para casamentos
Hoje a conversa é com a equipa da Quinta do Hespanhol, um espaço para casamentos nos arredores de Lisboa, em Torres Vedras.
Fiquem a conhecer em detalhe este espaço mágico e muito romântico, onde uma equipa muito empenhada e atenda vos conduz até ao mais bonito dos dias.
Todos os anos conhecemos casais que nos inspiram e que nos marcam. O melhor que posso dizer é que todos eles depositam totalmente a sua confiança em nós, dando-nos liberdade criativa, desafiando-nos a criar coisas novas, e simplesmente relaxam e aproveitam todas as partes boas deste processo!
Contem-nos um bocadinho do vosso percurso, como vieram parar ao universo dos casamentos?
Começámos a fazer eventos há mais de 30 anos, inicialmente mais corporativos do que sociais, mas com o tempo focámo-nos mais nos casamentos. É difícil atribuir uma só razão, mas ainda bem que assim foi, os casamentos são muito mais pessoais e desafiantes que qualquer outra festa, não só devido às expectativas criadas após anos a sonhar com este dia como o facto de ser um momento único na vida do casal, um dia que querem partilhar com a pessoas de quem mais gostam, sem terem de se preocupar com mais nada, a não ser desfrutar.
A imagem de marca da Quinta do Hespanhol é, na minha opinião, um estilo rústico, campestre e muito romântico. Concordam com esta definição?
Descreve muito bem o estilo da Quinta. O campestre devido, claro, ao estar longe da cidade, e a toda a envolvência verde. O rústico devido à essência da Quinta, nós podemos tentar modernizar a decoração mas isso não faz sentido porque não faz parte da sua identidade. E o romântico pela sua história, aliás, por todas as histórias, as da nossa família e as de todos os casais que por cá passaram. A Quinta acaba por ser o “palco” de um dos dias mais especiais da vida dos nossos noivos, não só acredito que marque muitos deles, como também muitos marcaram a Quinta, é isso sem dúvida que influencia a essência de um espaço.
Esta assinatura faz parte do ADN do espaço, ou é algo que escolheram como tendência e tema para este ano? Porquê?
Sem dúvida que não foi escolhido, acredito que com os anos e as histórias que passaram na Quinta, ela foi ganhando carácter, isto não é algo que seja possível criar da noite para o dia, não é algo que seja possível escolher.
Se forçarmos um estilo a um sítio, nunca vai haver ligação, é algo que precisa de ser trabalhado e que tem de fazer sentido.
Este ano a mãe de uma noiva disse-nos algo que nos marcou: “visitámos muitos espaços, muitos com opções dentro do mesmo estilo e até com objetos de decoração iguais, mas pareciam só “postos lá” de propósito, aqui eles pertencem…”.
A lição é esta: não vale a pena forçar estilos para vender casamentos, devemos ser fiéis a nós mesmos e à identidade e natureza do espaço.
As tendências da estação… são um assunto de trabalho ou apenas fait-divers?
Depende, há algumas tendências que são pesquisadas e trabalhadas de modo a convergirem com o nosso estilo, e há outras que simplesmente acontecem…! A maioria dos nossos casais interessa-se muito por decoração, e, felizmente têm muito bom gosto e vão ao encontro do nosso estilo.
Quando um casal nos apresenta ideias novas e estilos diferentes, depois das trabalharmos e pormos em prática, muitas vezes acabam no inspirational board do próximo ano!
Ter o controle das decisões é importante? Têm uma perspectiva perfeccionista e específica sobre o resultado e a forma como querem que o vosso espaço e trabalho sejam mostrados e vividos, ou é o prazer discutir ideias, de criar e acompanhar o processo, que vos interessa mais na relação com cada projecto, cada cliente?
O controlo das decisões não é, de todo, um objetivo nosso. Cada casal é diferente, pelo que cada casamento também o deve ser. Com o volume de marcações que temos, há certos aspectos que são difíceis de alterar, mas fazemos de tudo para que noivos sintam que estão a receber os seus convidados em casa e que tudo seja um refelxo da sua personalidade e gostos pessoais!
Recebemos casais que chegam com ideias muito determinadas, com fotografias de outros casamentos para que façamos igual, mas faz parte do nosso processo conhecê-los e, com um bocadinho de liberdade criativa, tornar a festa no “seu” casamento.
Somos perfecionistas e se houver margem, tempo e meios para melhorar, porque não?
Onde buscam inspiração para cada nova temporada de trabalho?
Passamos longas e apreciadas horas no Pinterest e recolhemos ideias que depois trabalhamos até fazerem parte do nosso estilo. Outra grande fonte de inspiração são os nossos casais criativos e dispostos a arriscar.
E nos momentos de fadiga criativa, como refrescam a mente e o olhar?
Temos boards de inspiração para cada estilo, e quando estamos menos inspiradas, conversamos entre nós, discutir o processo é a melhor maneira de arranjar novas ideias, e tendo em conta a carga criativa dentro da nossa equipa, é uma óptima solução!
Como é o vosso processo de trabalho, como criam uma ligação aos vossos clientes?
O nosso processo não tem sido tão pessoal como gostaríamos, e para a nova estação queremos organizar as visitas de uma forma mais apelativa: uma primeira visita para conhecer o espaço e os serviços, que é mais impessoal e na companhia de outros clientes, que servirá de filtro para a segunda visita, igualmente colectiva e provavelmente acompanhada pelos pais, e que inclui prova de degustação.
A terceira visita será para a mostra da decoração e aqui a atenção é já mais dedicada, conseguimos conhecer melhor os casais e conversar demoradamente de forma a conhecê-los e perceber o seu estilo, o que os inspira e quais as expectativas que têm para o grande dia.
Recomendamos uma quarta visita cerca de três meses antes do evento e uma reunião para percebermos o progresso da organização do casamento. A quinta visita ocorre um mês antes, para fecharmos todos os pormenores da organização do dia. A sexta visita deverá ser na semana anterior, para depositar todo o estacionário e elementos soltos (seating plan, menus, sinalética, lembranças, peças especiais, etc.).
Fechamos o ciclo com a sétima visita, a melhor de todas: o grande dia!
Este é o cenário ideal, mas é claro que nem todos os casais têm esta disponibilidade, por isso, fazendo as visitas indispensáveis, e reuniões via Skype com os nossos casais que vivem fora do país, organizamos tudo!
Qual é a melhor parte de organizar e decorar um casamento? E o mais desafiante e difícil?
A melhor parte é, sem dúvida, quando passamos do papel para realidade, a montagem e depois o resultado final quando corre como idealizámos, é algo extremamente gratificante. O grande desafio é a falta de orçamento para decoração, por parte de alguns dos nossos casais que têm ideias com as quais nos identificamos e que queremos mesmo por em prática- é uma ginástica difícil.
Qual foi o casamento em que mais gostaram de trabalhar? Porquê?
Isso é tão difícil de escolher! Todos os anos conhecemos casais que nos inspiram e que nos marcam. O melhor que posso dizer é que todos eles depositam totalmente a sua confiança em nós, dando-nos liberdade criativa, desafiando-nos a criar coisas novas, e simplesmente relaxam e aproveitam todas as partes boas deste processo!
Escolham uma imagem favorita do seu portfolio e contem-nos porquê:
Mais uma pergunta difícil… Há certas imagens que ficam guardadas na memória, muitas vezes porque foi uma estreia (de um novo estilo, de uma nova área, etc..), porque são zonas familiares (como as do viveiro), porque é a nossa equipa, ou pelas emoções que transparecem. No dia, com a correria das montagens, apenas a Silvia (a nossa coordenadora do dia) acompanha os noivos. Quando recebemos as reportagens fotográficas, mesmo com as belas imagens das decorações, as que nos marca mais são as que captam o “carrocel” de emoções que os noivos atravessaram nesse dia.
Contactem a Quinta do Hespanhol através da sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o Miguel Fernandes Thomaz directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.
Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!
Bolo dos noivos, sapatos de noiva e um belo bouquet: um trio perfeito!
O nosso trio de bolo dos noivos, sapatos de noiva e bouquet de noiva de hoje assenta no rosa fúcsia.
Cor de buganvílea, cor de brincos-de-princesa, cor de peónia, o que vos posso dizer é que este tom é uma alegria contagiante e uma boa dose de animação.
Comecei por estas belas sandálias da Sfera, em veludo rosa e salto aceitável – são assim um compromisso verão/inverno ou uma eterna meia-estação: o material é claramente invernoso, já a cor, totalmente veraneante!
Basta juntar uma pedicure francesa ou ao tom (ou um belo glitter…?) e esses pés estão perfeitos para assomar por baixo de uma camada de renda e tule delicados!
Junte-se um bolo cheio de creme (sim, este trio é para gulosos assumidos), decorado com umas enormes peónias igualmente cor-de-rosa e uma pitada de ouro, claro.
Fechamos com um bouquet ao tom: rosas, ranúnculos, peónias e astilbe – tudo em rosa intenso também, com certeza, que este trio de hoje não para meninas tímidas!
Excessivo ou festivo? Eu cá adoro estas cores, sabiam?
De cima para baixo, bolo dos noivos com dois andares coberto de creme e decorado com peónias cor-de-rosa, Sweet Bakes; sandálias de veludo em rosa fúcsia, da Sfera, por 29,99 euros; bouquet de noiva em tons de rosa com ranúnculos, rosas e astilbe em tons de rosa, de The Perfect Party.
Para acompanhar estes nossos trios perfeitos que publicamos todos os domingos, basta que sigam as nossas etiquetas (a partir da homepage) ou aqui no topo do artigo: sapatos e sunday shoes; cake! e bolo; bouquet e um belo bouquet.
Bom domingo!
Casamento na Casa do Souto: Filipa + Nelson, alinhados na diferença
Fechamos a semana com o último casamento do ano: Filipa + Nelson, na Casa do Souto, fotografados pelo talentoso trio Feel Creations.
Bonito, animado e feito de opções e gostos muito pessoais, este é o resultado do mais bonito dos dias destes noivos.
Sejam vocês mesmas, mesmo que seja algo desalinhado do que é “supostamente” normal. Encontrem-se e sejam fiéis a vocês mesmas e, no dia, façam o que vos apetecer, porque o dia é vosso e passa a voar!
Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?
Um dia rodeados das pessoas de quem mais gostamos, num ambiente descontraído.
Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?
Sim, sentíamos-nos preparados. Na semana anterior estávamos mais ansiosos, mas no fim foi tudo tranquilo.
Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?
Quando estávamos mais próximos da data do casamento, quando o puzzle se começa a formar, com a escolha da decoração, do vestido, das músicas, etc., etc..
O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?
Contámos com muitas ajudas, mas mantivemos sempre como opinião final, a nossa. Nós não tínhamos nenhum ideal de casamento, fomos pesquisando e vendo o que se encaixava mais nos nossos gostos e personalidade, o que tinha mais a ver connosco.
O que era fundamental para vocês? E sem importância?
O mais importante para nós era a escolha musical e o ambiente descontraído, para não ser enfadonho para ninguém. O menos importante, sinceramente, não sabemos dizer, pois o que para nós não tinha importância tirámos da lista: animadores, coreógrafos, limousine ou fotos tradicionais com os convidados.
O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?
A escolha mais fácil foi a quinta. O mais difícil foi a distribuição dos lugares.
Qual foi o pico sentimental do vosso dia?
O corte do bolo.
E o pico de diversão?
O casamento foi animado do início ao fim, mas o ponto máximo da diversão talvez tenha acontecido após a abertura da pista de dança.
Um pormenor especial…
Todo a decoração foi bem pensada e era incrível: caçadores de sonhos, livros, música, uma tenda no jardim e muito crochet de família…
Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?
Não mudaríamos nada.
Algumas words of advice para as próximas noivas…
Sejam vocês mesmas, mesmo que seja algo desalinhado do que é “supostamente” normal. Encontrem-se e sejam fiéis a vocês mesmas e, no dia, façam o que vos apetecer, porque o dia é vosso e passa a voar!
Os fornecedores envolvidos:
convites, materiais gráficos, decoração e bouquet de noiva: Milene Styling and Event Planner;
local, catering e bolo dos noivos: Casa do Souto – Paços de Ferreira;
fato do noivo e acessórios: Elisabeth Videira (Freeport Alcochete);
vestido de noiva e sapatos: sapatos Parfois e vestido foi feito pela minha modista, Leninha;
maquilhagem: Tânia Morais Makeup;
cabelos: Isabel Leão;
fotografia e vídeo de casamento: FeelCreations – Wedding Photo & Film;
luzes, som e Dj: We – Wedding & events djs – Pedro Campos.
À conversa com: João Terra – fotografia de casamento
Hoje a conversa é com João Terra, que faz fotografia de casamento.
Falamos sobre a magia de fotografar casamentos, o que os torna tão relevantes e singulares como tema e o impacto que este registo tem sobre os noivos, família e amigos.
Costumo dizer que “o meu dever foi cumprido” quando os noivos se vêem e revêem na fotografia que produzo. Quando os noivos estão a ver uma imagem e se recordam, automaticamente, da emoção que foi aquele momento, do que efectivamente aconteceu ali, e do porquê de estarem assim naquela fotografia, é algo mágico, não acham? Eu acho que é.
Conte-nos um pouco da sua viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.
Posso dizer que já dei algumas voltas em relação ao que queria fazer como profissional. No secundário preparei-me para a área da engenharia informática. Quando chegou a altura da universidade, vi que não queria seguir aquilo e decidi embarcar no mundo da contabilidade e das finanças. Só depois, no final da faculdade, veio a fotografia. Em suma, acabo por ser mais um que está neste mundo com um background completamente diferente da área audiovisual.
O bichinho da fotografia esteve sempre presente, mas posso dizer que se intensificou quando, ainda no mundo universitário, conheci um grupo de fotógrafos amadores em Aveiro, a cidade onde estava a estudar. Agora até é interessante ver o crescimento profissional de algumas dessas pessoas, assim como a amizade que se cultivou desde então. Daí a começar a fotografar casamentos foi um pulinho, como se costuma dizer. Passados dois anos estava a fotografar como segundo fotógrafo e, pouco depois, iniciei-me a solo.
Há quanto tempo fotografa? E porquê casamentos?
Após um ano e meio a fazer trabalhos como segundo fotógrafo, comecei em 2015 a fotografar casamentos, em nome próprio. A fotografia de casamento tem algo de mágico e é extremamente gratificante, penso que muito se deve às sensações e às histórias por detrás de cada dia. O dia em si costuma ser uma loucura de emoções e sentimentos e eu adoro estar lá e presenciar isso. Depois o impacto que cada fotografia tem nos casais, nos familiares e amigos, é outra coisa fantástica. Tento sempre que a minha fotografia demonstre, de forma genuína e fiel, o dia como ele foi e as pessoas como elas são. Costumo dizer que “o meu dever foi cumprido” quando os noivos se vêem e revêem na fotografia que produzo. Quando os noivos estão a ver uma fotografia e se recordam, automaticamente, da emoção que foi aquele momento, do que efectivamente aconteceu ali, e do porquê de estarem assim naquela fotografia, é algo mágico, não acham? Eu acho que é.
Faço fotografia, essencialmente de casamento, porque é algo que realmente me apraz fazer. Já Confúcio dizia, Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida.
Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vai buscar inspiração?
Estaria a mentir se dissesse que não acompanho trabalhos de outros profissionais. Acompanho alguns que são uma verdadeira fonte de inspiração para mim. Muitos deles nacionais. Há quem esteja a fazer um trabalho simplesmente fantástico.
Um bom filme e uma boa série também são boas fontes de inspiração. Para além disto, o simples dia-a-dia, as situações do quotidiano, as pessoas e locais que vamos conhecendo também trazem o seu contributo. Explorar e conhecer ajudam-me sempre a melhorar o meu trabalho.
Como construiu a sua assinatura, como a define?
Penso que isso será sempre algo que irei construíndo ao longo do tempo. Gosto da ideia de abordar o dia como uma reportagem jornalística. Como disse há pouco, tento sempre que a minha fotografia demonstre, de forma genuína e fiel, o dia como ele aconteceu e as pessoas como elas são. Procuro que as fotografias se tornem intemporais e que o casal, mesmo que as veja passado um ano, vinte ou quarenta, seja sempre “transportado” para aquele dia e viva aquelas emoções.
Quando precisa de fazer reset, para onde olha, o que faz?
Fazendo o que gosto não tenho propriamente motivos para fazer um reset. Mas posso dizer que, quando o preciso fazer, para mim é muito simples. A minha família. Não há nada que me faça melhor do que estar simplesmente a desfrutar da companhia da minha família. Se for possível, a explorar locais novos ou simplesmente a passear.
Do Norte para o mundo, ou Portugal de lés-a-lés: fotografar casamentos estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?
É diferente, mas igualmente gratificante. Podemos presenciar uma cultura, uma religião, um local e pessoas diferentes, mas no final, o dia é definido pelo mesmo, a união de duas pessoas que têm um sentimento muito forte entre elas. E isso é o mote para tudo o resto.
Qual é o seu processo de trabalho, como acontece a ligação com os seus clientes?
Penso que, hoje em dia, o primeiro contacto será transversal a qualquer profissional, e seja via email. Após o primeiro contacto, gosto de poder reunir presencialmente para permitir que nos conheçamos melhor e, a partir daí, ir construindo uma relação de confiança. Acho, por isso, importante irmos sempre mantendo o contacto. Não digo que seja esta a forma correta para todos, mas é a mais correta, para mim.
Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gosta de fotografar?
Sou adepto de casamentos pequenos. No entanto, mais que uma questão do número de convidados, o que mais gosto de fotografar são dias emotivos e divertidos.
Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?
Poder ter o voto de confiança dos noivos na minha capacidade de passar para a fotografia um dos melhores dias da vida deles e, com isso, conhecer novos locais e pessoas. Encaro isso como um privilégio muito grande.
Há várias coisas desafiantes neste mundo da fotografia de casamento. Posso enumerar duas, a criatividade com o puxar os meus limites e tentar sempre melhorar e o acompanhar os avanços tecnológicos que estão sempre a aparecer relacionados com as ferramentas de trabalho.
Escolha uma imagem favorita do seu portfolio e conte-nos porquê.
Escolhi uma das fotografias que fiz este ano que mostrou muito a emoção e a força dos sentimentos que adoro captar. Sempre que olho para esta fotografia sinto bem o que foi aquele momento. O pai da noiva tentou sempre guardar a emoção que estava a sentir, mas quando chegou a altura de passar a mão da filha ao noivo, agarrou-se a ela com uma força e deixou que todo aquele sentimento viesse ao de cima. Foi ali um minuto ou dois em que parece que só existiam eles os dois, o amor de pai e filha que sentem um pelo outro. Deu mesmo para arrepiar um bocadinho.
Contactem o João Terra através da sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o João directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.
Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!
Bolo dos noivos, sapatos de noiva e um belo bouquet: um trio perfeito!
O nosso trio de bolo dos noivos, sapatos de noiva e bouquet de noiva de hoje, tem inspiração minimalista e muito contemporânea.
A paleta é feita de brancos, neutros e e os tons secos da natureza, uma combinação muito orgânica e natural.
Querem ver?
Com o regresso em força dos anos 70, para o lugar dos sapatos de noiva, escolhi estas fantásticas botas de cano alto brancas, em pele.
Estão a lembrar-se do casamento de inverno da Tatiana Santo Domingo com Andrea Casiraghi, em Gstaad, na Suiça? É esse o mood!
O vestido pode ser curto ou comprido (não mais que o tornozelo), e seguir uma de duas direcções: linhas direitas e um corte e tecido fantásticos, ou linhas fluidas e espírito boémio.
Daqui, vamos para o bolo dos noivos: geométrico, dois andares em forma de cubo, e uma decoração minimalista e despojada. Da sua singeleza exterior espera-se uma total sofisticação interior – uma combinação de sabores e texturas supreendentes.
Fechamos com um bouquet orgânico, feito com rosas, jasmim e folhagem de outono, em tons cremosos e quase dourados. Não é perfeito?
Um trio minimalista e interessante – o que acham vocês?
De cima para baixo, bolo dos noivos com dois andares em formato de cubo, com decoração minimalista com ervas secas, The Graceful Baker; botas em pele, brancas, da Zara, por 99,95 euros; bouquet de noiva orgânico em tons de branco, marfim e outono, com rosas, jasmim e folhagem, de Alice Beasley.
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Bom domingo!










































































