À conversa com: Hello Twiggs – fotografia de casamento
Hoje conversamos com a sempre simpática e bem-humorada Cláudia Casal, fotógrafa de casamento, que assina como Hello Twiggs.
Conhecemo-nos há vários anos e temos sempre assunto para longas conversas, que incluem sonoras gargalhadas e sítios giros. Gosto muito da luz que a Cláudia tão bem capta, e, sem supresas, é dela a fotografia da capa do nosso livro “Queres casar comigo? – guia prático para um dia muito feliz”.
Querem conhecê-la?
As pessoas que tenho à frente para fotografar são na sua maior parte a fonte de inspiração, porque o que me dão de si influenciará, sem dúvida, o que lhes irei entregar. É uma troca que fazemos… eles deixam-me entrar no seu mundo e eu tento entregar-lhes em imagens um bocadinho do mundo deles.
Conta-nos um pouco da tua viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.
Ora bem, é uma viagem um pouco longa, porque só perto dos 30 é que percebi o que queria fazer da vida… e na altura apenas percebi que tinha a ver com a fotografia no geral. Era um mundo onde me perdia durante horas e me fazia sonhar, abrir os olhos para tudo à minha volta que sempre lá tinha estado. Até lá chegar, passei por um curso superior em Psicologia Social e das Organizações, por estar ligada à área da Psicologia Educacional e finalmente trabalhei 4 anos em Consultoria numa das maiores multinacionais. E aqui foi quando quis mesmo dar o salto. Percebi que queria mais da minha vida e que queria algo mais criativo.
Há quanto tempo fotografas? E porquê casamentos?
Este é o 7º ano… e tem sido uma viagem absolutamente maravilhosa. Sinto que consigo atrair os clientes com os quais me identifico mais, com os dias de casamento bonitos que me dão mais prazer fotografar e que consigo fazer o trabalho que me dá imenso prazer. A fotografia de casamento surge pelo meu amor às memórias em família e porque o amor é o que mais importa nas nossas vidas. Por isso, estar lá para registar um dia tão especial para aquelas pessoas, que estão rodeadas pelas melhores pessoas das suas vidas… é para lá de especial. Poder entregar-lhes um legado que vai passar de geração em geração, é uma honra e um prazer.
Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vais buscar inspiração?
Onde sempre fui… à natureza, às mudanças na natureza a cada estação que chega, e à luz bonita do nosso país. E, claro, as pessoas que tenho à frente para fotografar são na sua maior parte a fonte de inspiração, porque o que me dão de si influenciará, sem dúvida, o que lhes irei entregar. É uma troca que fazemos… eles deixam-me entrar no seu mundo e eu tento entregar-lhes em imagens um bocadinho do mundo deles.
Como construíste essa tua assinatura, como te defines?
Identifico-me mais com as emoções das pessoas que tenho à frente e o local que nos rodeia, do que propriamente com o criar imagens que me pareçam diferentes apenas pela diferença. A diferença está nas pessoas e na forma como as pessoas irão rever-se naquelas imagens e o sítio que escolheram. Converso sempre com os clientes antes de começar a fotografar, para que percebam o que pretendo deles, que é tão simplesmente que sejam eles próprios. Deixem-se ir e eu faço o meu trabalho. Vamos passear e eu vou conversando com eles. A partir daí desenvolver-se-á sempre uma história, vamos encontrar certamente detalhes bonitos no nosso passeio para serem incorporados naquela história, cores bonitas que pedem para entrar, ou uma luz bonita que tem de ser registada naquela história.
Achas que o ponto de vista feminino, os detalhes que escolhes fotografar e como o fazes, a narrativa que constróis, é diferente das escolhas que vês num trabalho de um profissional masculino?
Não linearmente… Mas acima de tudo, acho que cada um de nós põe um bocadinho de si naquela história, independentemente de termos um ponto de vista feminino ou masculino. Haverão detalhes que para mim serão sempre incorporados, porque são importantes para mim, porque eu gostaria de os ver registados se fosse eu a parte central daquela história. Haverão emoções que procuro sempre registar porque conheço a importância das mesmas, e que eventualmente me comovem também.
Quando precisas de fazer reset, para onde olhas, o que fazes?
Saio de casa todos os dias para passeios longos com o meu cão… isto ajuda-me imenso no meu dia-a-dia. Faça chuva ou faça sol, vou à rua, vejo tudo ao meu redor, estou próxima da água, reparo nos detalhes do meu bairro, na natureza… não deixo de fotografar coisas que já fotografei mil vezes, porque gosto de registar a minha própria história. E claro, longe ou perto, durante dois dias ou duas semanas, tento fazer férias frequentemente ao longo do ano. Sinto necessidade de ver outras paisagens, de fotografar sem ser pela profissão que tenho. E sinto que isto me ajuda muito!
O mundo em Lisboa ou Portugal de lés-a-lés: fotografar estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?
É muito diferente. São culturas que nos trazem tradições diferentes, são detalhes diferentes, pessoas com uma perspectiva diferente do que deverá ser o dia de casamento. E acaba por ser sempre uma lufada de ar fresco. Mesmo quando apenas um deles é estrangeiro, é um acolher estas pessoas e falar-lhes do nosso país com um enorme orgulho, de como são as nossas tradições… Adoro fotografar em Portugal, seja onde for. E prefiro ir para fora para viajar por lazer, do que profissionalmente. Prefiro fotografar estrangeiros por cá e guardar outras paragens para as minhas viagens pessoais.
Qual é o teu processo de trabalho, como acontece a ligação com os teus clientes?
A primeira reunião, presencial ou por Skype é quase sempre o ponto de partida e como tenho uma vertente social bastante marcada é fácil estabelecer uma ligação com as pessoas que tenho à minha frente. Mas começo sempre por lhes pedir que sejam eles a começar, a contar a história deles e o caminho que os trouxe até aqui, a planear um casamento. E depois vou eu partilhando um bocadinho do que sei, dos anos de experiência que tenho para que o dia deles possa ainda ser melhor, mais bonito e acima de tudo descontraído e à imagem deles. Adoro histórias de amor e é importante para mim saber a história daquelas pessoas.
Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostas de fotografar?
Casamentos mais intimistas, com nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas e festas de arromba no sentido da diversão, e não da pompa e circunstância. É absolutamente delicioso quando os convidados estão a divertir-se tanto como os noivos e genuinamente felizes por estarem ali, e porque aquelas duas pessoas se estão a casar. Isto envolto numa festa bonita, num espaço bonito com carácter e personalidade, só pode resultar num dia muito especial. Os casamentos mais bonitos que fotografei foram os que foram pensados e planeados exactamente à imagem das pessoas que casaram, independentemente de terem sido numa tenda de circo numa aldeia, num bonito solar de família ou no pomar dos pais da noiva.
Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?
A melhor parte é fazer parte daquele dia tão importante para aquelas pessoas, e não falo apenas dos noivos. As famílias e amigos mais chegados estão radiantes e orgulhosos e isso é bonito de sentir e de registar. Estar lá para isso é um enorme prazer. É o dia em que estas pessoas têm à sua volta as pessoas mais importantes das suas vidas, família e amigos. E habitualmente só temos uma destas partes à vez… O mais desafiante é sem dúvida ser capaz de tecnicamente acompanhar as alterações que existem nestes dias, de luz, de local, de pessoas… e ainda estar sempre atento a tudo o que se passa à nossa volta durante horas e horas consecutivas, e claro conseguir antecipar momentos.
Escolhe uma imagem favorita do teu portfolio e conta-nos porquê:
Adoro esta fotografia do ano passado… E à partida poderia parecer uma imagem construída de propósito, mas não. A história deles começou numa adega no Alentejo… fomos até Grândola para a sessão de namoro precisamente por esse motivo. O casamento aconteceu numa quinta vinícola, e estávamos no início de Setembro, com as vinhas a ganhar as mais bonitas cores. A cumplicidade e o amor deles era palpável e estiveram sempre descontraídos durante toda a sessão… passeámos por todos os recantos da quinta, de tão bonita que era e com o pôr-do-sol a brindar-nos da melhor forma. Terminámos aqui na vinha… e num instante ele decidiu tirar um cacho de uvas e brincaram, porque tinha tudo a ver com a história deles.
Os contactos detalhados da Hello Twiggs estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem a Cláudia Casal directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.
Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!
Casamento em Marco de Canaveses: Maria + António
Hoje vamos até Marco de Canaveses e espreitamos o casamento bonito da Maria + António, fotografado pela Ana Luísa Pinto, da Luminous Photography.
Romântico, elegante, doce e tão descontraído e fesrivo… mesmo como o mais bonito dos dias deve ser!
Juntem-se a nós, deixem-se cativar pelo maravilhoso sorriso da Maria e desfrutem deste último dia de verão, com o fim-de-semana à porta!
Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?
Inicialmente a nossa ideia era não fazer festa, sermos o centro das atenções nunca foi muito a nossa praia.
Entretanto, optámos por juntar o casamento com o aniversário do pai da noiva e andámos com as coisas para a frente!
Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?
Nada de nervosismo! Os pais estavam mais preocupados do que nós, sinceramente…
Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?
Desde logo soubemos que tinha de ser algo à nossa medida e sem grande aparato e, por isso, sempre esteve no caminho certo.
O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?
Acho que no final foi um casamento igual ao nosso melhor sonho! A ajuda da família foi crucial para a realização do casamento que queríamos.
O que era fundamental para vocês? E sem importância?
Conseguir transmitir à nossa família o nosso agradecimento e carinho por todo o apoio e atenção, era o mais importante.
O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?
Escolher a fotografia e o vídeo foi o mais fácil, sem sombra de dúvida! O mais difícil foi encontrar a quinta certa, mas no final, felizmente, superou todas as expectativas.
Qual foi o pico sentimental do vosso dia?
A entrada na igreja, e os discursos e surpresas após o jantar.
E o pico de diversão?
A dança, claro!
Um pormenor especial…
A surpresa preparada pelos nossos irmãos com as recordações da infância.
Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?
Absolutamente nada! Foi perfeito!
Os fornecedores envolvidos:
convites e materiais gráficos: o noivo;
espaço de casamento, decoração, catering e bolo dos noivos: Casa de Quintã, Marco de Canaveses;
fato do noivo e acessórios: Hugo Boss;
vestido de noiva e sapatos: vestido Jesus Peiró, sapatos Michael Kors;
maquilhagem: Maquilh’arte;
ofertas aos convidados: Crachá Wedding Agency;
fotografia: Luminous Photography;
vídeo: Andorinha Films;
luzes, som e Dj: Musicbox.
À conversa com: Arte Magna – fotografia de casamento
Arte Magna, fotógrafos de casamento são os nossos companheiros de conversa de hoje.
Apresento-vos a Teresa e o Dado, dois sotaques de língua portuguesa, de Joane, Vila Nova de Famalicão, para Portugal de lés a lés.
Sentem-se connosco, fiquem a conhecê-los melhor e prestem atenção demorada ao seu trabalho: é assim bonito!
Não temos nenhuma fórmula, somos apenas genuínos e queremos que os nossos clientes se sintam seguros e relaxados. Gostamos de ser organizados e de ir mantendo contacto até e depois do casamento. No fundo, o que procuramos criar é uma relação de confiança.
Contem-nos um pouco da vossa viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.
Teresa: eu posso dizer que a minha viagem sempre esteve na mesma rota. Comecei de mão dada com o meu pai, mais tarde estudei no IPF Porto e hoje, junto com o Dado, temos a nossa Arte Magna.
A história do Dado é bem mais longa, mas por mais empregos que tivesse todos foram sempre relacionados com fotografia: laboratórios, edição de imagem, fotógrafo de festas infantis, até chegar aos casamentos.
Há quanto tempo fotografam? E porquê casamentos?
Dado: juntos, fotografamos desde 2014. Porquê casamentos? Acho que esta é a resposta mais fácil que podemos dar: o pai da Teresa sempre foi um apaixonado pelo que fazia (também ele fotógrafo de casamentos e fundador da Arte Magna há 40 anos) e ele era tão feliz no que fazia que contagiou a Teresa e ela, anos mais tarde, contagiou-me a mim.
O vosso trabalho é feito a duas mãos. Como o definem e como construíram essa assinatura?
Dado: acho que tudo surgiu de uma forma natural. Temos olhares e experiências de vida diferentes e achamos que isso é o que influencia e caracteriza o nosso trabalho e formas de fotografar. Procuramos fotografias que tenham alma para contar histórias que serão as memórias de uma família.
Achas que o ponto de vista feminino, os detalhes que escolhes fotografar e como o fazes, a narrativa que constróis, é diferente das escolhas que o Dado faz, do seu ponto de vista masculino? Como convergem?
Teresa: sim, mas acho que vai além da questão de género. Como o Dado disse, temos olhares diferentes e as nossas experiências de vida fazem com que sejamos únicos. Estas diferenças é que enriquecem o nosso trabalho e por isso é que consideramos vantajoso ter dois olhares diferentes, mas cúmplices, num casamento.
Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vão buscar inspiração?
Teresa: inicialmente devorávamos muito o trabalho de outros colegas fotógrafos de casamento, mas com o tempo, tanto eu como o Dado temos procurado encontrar inspiração nos filmes que vemos e livros que lemos, mas sobretudo nas pessoas que fotografamos. Queremos um olhar e uma mente limpa.
Quando precisam de fazer reset, para onde olham, o que fazem?
Dado: viajar, ver um filme projectado na parede do nosso sotão e estar com as nossas pessoas. Gostamos de momentos simples, mas que nos renovem.
Do Norte para o mundo, ou Portugal de lés a lés: fotografar casamentos estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?
Dado: fotografar fora é sempre um prazer, mas também gostamos de explorar o nosso país. Adoramos sair dos “nossos lugares” e é isso o que nos fascina. Mesmo a fotografar dentro de Portugal, basta mudar de região e já vemos tradições diferentes tal como quando saímos do país. E agora, com Portugal na moda e cada vez mais estrangeiros a casar por cá, será que podemos considerar isto como um dois em um?
Qual é o vosso processo de trabalho, como acontece a ligação ao cliente?
Teresa: não temos nenhuma fórmula, somos apenas genuínos e queremos que os nossos clientes se sintam seguros e relaxados. Gostamos de ser organizados e de ir mantendo contacto até e depois do casamento. No fundo, o que procuramos criar é uma relação de confiança.
Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostam de registar?
Dado: nos casamentos mais pequenos e inimistas acabamos por conseguir criar uma ligação especial não só com os noivos, mas também com os convidados. Sentimo-nos todos mais próximos uns dos outros e isso faz com que as pessoas se sintam mais soltas na nossa presença. No final, damos valor à emoção e muita diversão na pista sejam 20 ou 180 convidados.
Qual é a melhor parte de fotografar casamentos? E o mais desafiante e difícil?
Teresa: somos uns privilegiados, pois temos a oportunidade de contar uma bonita história, conhecer novos lugares e fazer o que mais gostamos. Durante o dia do casamento estamos numa posição privilegiada a ver como se olham quando se vêem pela primeira vez como noiva e noivo, sentimos a alegria na pista de dança, a emoção ao ouvirem as palavras carinhosas dos amigos e familiares.
Desafiante: estar sempre alerta por mais simples que o momento possa ser. Difícil: eu como chorona que sou, confesso que é segurar as lágrimas. Na entrega de cada trabalho, sentimos a honra de estar a criar memórias para as gerações futuras.
Escolham uma imagem favorita do vosso portfolio e contem-nos porquê:
Teresa: a escolha foi a mesma! Esta fotografia da Alice e do João, pode não ser a mais perfeita nem com o melhor enquadramento, mas é umas das fotografias que mais nos fez e faz rir sempre que recordamos o momento. Quando estávamos a fotografar eu, Teresa, ia a andar de costas cheia de confiança e bati com a cabeça numa ávore. O Dado apanhou o momento em que eles se riram! Tivemos que parar uns momentos para recuperarmos todos: eu da dor e eles do ataque de riso. Doeu, mas valeu a pena! Se for preciso voltarei a bater com a cabeça com a segurança de que o Dado fará uma grande fotografia.
Os contactos detalhados da Arte Magna estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem a Teresa e o Dado directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.
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Casamento elegante na Quinta de Prata: Claudia + Michal
Hoje temos para vos mostrar um casamento elegante na Quinta de Prata: o mais bonito dos dias da Claudia + Michal.
Com eles, uma bela equipa de fornecedores Simplesmente Branco: Edgar Félix, que filmou o belo vídeo que vos mostramos, Dj Nuno Rodrigues, que pôs toda a gente a dançar e a equipa de animação da Sóanimarte.
A leitura é curtinha, o que vos deixa os 5 minutos necessários para se deleitarem com o filme de casamento deste bonito casal.
Bom fim-de-semana!
Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?
Elegante , sofisticado e romântico.
Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?
Sempre muito calmos, pensámos em todos os pormenores com muito cuidado. Todas as decisões foram tomadas pelos dois.
Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?
Quando escolhemos o espaço , tudo começou a fazer sentido , depois a igreja dos nossos sonhos.
O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?
Muito fiel, nós sabíamos exatamente o que queríamos, desde o começo. Não fizémos tudo sozinhos.
O que era fundamental para vocês? E sem importância?
O design do casamento e a decoração eram muito importantes. Tudo foi importante.
O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?
O mais difícil foi escolher o fotógrafo e o videógrafo, as nossas expectativas eram enormes e não foi fácil encontrar alguém em quem confiássemos. O mais fácil foi escolher a cor dos vestidos das damas. Cinzento era e sempre foi a cor perfeita.
Qual foi o pico sentimental do vosso dia?
Os discursos, muita emoção e muitas lágrimas.
E o pico de diversão?
O jogo icebreaker no início do casamento, envolveu toda a gente e o ambiente era perfeito.
Um pormenor especial…
Só um ? Para nós todos os pormenores no casamento foram especiais. O tema em si, “momentos”.
Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?
Nada!
Algumas words of advice para as próximas noivas…
Cada dia da organização do casamento deve ser uma diversão, porque o dia propriamente dito dura mesmo poucas horas. Ser noiva é uma fase linda, aproveitem!
Os fornecedores envolvidos:
espaço e bolo dos noivos: Quinta de Prata;
decoração: Maria de Lurdes Weddings;
convites e materiais gráficos: todos feitos por nós;
fato do noivo e acessórios: Versace e Ted Baker;
vestido de noiva e sapatos: Rosa Clara;
maquilhagem: Julia Mota;
cabelo: Fátima Castro Cabeleireiro;
fotografia: Pedro Lopes;
video: Edgar Félix;
animação: Sóanimarte;
Dj: Nuno Rodrigues.
À conversa com: Lourenço Wedding Photography – fotografia de casamento
A conversa desta semana é com o João Lourenço, fotógrafo de casamento, que assina como Lourenço Wedding Photography.
A primeira foto que acompanha este texto, é a minha favorita: é luminosa e imensamente feliz, porque estes noivos estavam imensamente felizes. É a fracção de segundo certa onde está fixado, para sempre, o amor palpável e contagiante deste casal. É esse o papel e a importância das fotografias e o que faz delas um assunto tão mágico.
Fiquem a conhecer melhor o trabalho do João Lourenço e, se gostarem, sentem-se também a conversar com ele. Vale sempre a pena!
Gosto de descrever a minha forma de trabalho como “emotional storytelling”. Penso que o casamento são as emoções, é definido por elas e, em última análise, são as emoções que dão sentido ao casamento. Como tal, o meu objectivo é contar a história do dia com base na captura dessas emoções e reacções.
Conte-nos um pouco da sua viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.
Sempre fui um criativo, desde muito pequeno. Depois do desenho, a fotografia apareceu naturalmente e fiquei fascinado com as potencialidades. Na Universidade tirei engenharia, que me permitiu viajar por esse Mundo fora em lazer e trabalho. A determinada altura decidi comprar equipamento profissional para obter melhores resultados e comecei a dedicar-me à fotografia social e de viagem. Foi nessa altura que se deu o click de que podia fazer carreira na fotografia. Durante 2 anos tentei conciliar a fotografia e a engenharia até que tive que escolher uma área – a fotografia foi uma opção emocional e que nunca me arrependi de tomar. Hoje sinto que a fotografia me salvou de uma vida de escritório cinzenta e entediante!
Há quanto tempo fotografa? E porquê casamentos?
Profissionalmente, desde 2013. Gostava de fotografia social e de foto-reportagem, tinha também já fotografado o casamento de uns amigos anos antes. Decidi experimentar a sério e adorei!
Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vai buscar inspiração?
Precisamente à globalidade que nos rodeia. Inspira-me a forma como colegas fotógrafos de diferentes culturas captam as suas tradições de uma forma bonita e duradoura.
Como construiu a sua assinatura, como a define?
Gosto de descrever a minha forma de trabalho como “emotional storytelling”. Penso que o casamento são as emoções, é definido por elas e, em última análise, são as emoções que dão sentido ao casamento. Como tal, o meu objectivo é contar a história do dia com base na captura dessas emoções e reacções.
Quando precisa de fazer reset, para onde olha, o que faz?
No dia-a-dia tento passar sempre um bocadinho de tempo com a família. Tenho uma filha de 1 ano de idade e quero passar o máximo de tempo possível com ela. Afasto-me de tudo o que tenha um ecrã e aprecio aqueles momentos únicos a três.
Também é importante para mim conseguir fazer uma vez por ano uma viagem que nunca tenha feito, com o objectivo de conhecer locais e culturas. Dá-me um prazer imenso a fotografia de viagem.
De Lisboa para o mundo, ou Portugal de lés-a-lés: fotografar casamentos estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?
Gosto do tradicional casamento português e adoro casamentos de casais estrangeiros que se casam em Portugal. Gosto de variar, fotografar em locais novos e de ver cerimónias diferentes.
Qual é o seu processo de trabalho, como acontece a ligação aos seus clientes?
A chave de uma reportagem íntima é um bom relacionamento com os casais que fotografo. Sou o primeiro a dizer-lhes que devem escolher o profissional com quem se dão melhor, porque isso se vai notar muito no resultado final. Também ofereço sempre uma sessão fotográfica de solteiros porque é a forma de passar tempo de qualidade com eles, é assim que me recebem no dia de casamento como um amigo.
Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gosta de fotografar?
De tudo um pouco, o importante é a química e cumplicidade do casal e dos amigos mais próximos. Já fotografei casamentos nacionais com muitos convidados e que adorei, assim como casamentos estrangeiros pequeninos que ficaram fantásticos. No entanto prefiro um pouco mais os casamentos pequenos e íntimos, em locais bonitos.
Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?
A melhor parte é sem dúvida fazer o que gosto – estar de máquina na mão, a “caçar” emoções. É quase um desporto e muitas vezes ao longo do dia penso que adoro o que faço. A parte mais desafiante é lidar com os diferentes tipos de clientes e gerir o negócio, é a parte escondida de ter negócio próprio que pode ser tão frustrante.
Escolha uma imagem favorita do teu portfolio e conte-nos porquê…
É difícil! Cada vez mais olho para as fotografias como uma sequência de imagens e tenho imensa dificuldade em escolher uma que ilustre tudo aquilo a que dou valor. Algumas das fotografias com mais carga emocional não são as mais bonitas, e algumas das mais bonitas são menos emotivas..
Vou quebrar as regras (porque também é isso que diferencia o meu trabalho) e enviar duas fotografias. A primeira, que gosto pela simplicidade, é a de uma noiva a olhar para o noivo enquanto o véu esvoaça com o vento. É um casal que adorei fotografar, com uma química incrível e que fez com que um dia cansativo se tornasse num dia maravilhoso e inspirador.
A segunda, é a de um casal a beijar-se depois do corte do bolo, enquanto o filho deles come bolo aproveitando a distração dos pais. Por trás deles, dois amigos completamente distraídos do grande momento que se está a passar, e, ao fundo, o pai do noivo e o pai da noiva. É uma fotografia com imensa simbologia e que concentra tudo o que tento captar no dia do casamento, se bem que precisa de uma descrição para ser entendido.
A primeira imagem tem impacto, a segunda tem simbolismo. Qual escolher?
Os contactos detalhados Lourenço Wedding Photography estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o João Lourenço directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.
Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!
Bolo dos noivos, sapatos de noiva e um belo bouquet: um trio perfeito!
Nas escolhas de sapatos de noiva, bolo dos noivos e bouquet de noiva, continuamos a escolher o prateado como tom dominante!
Esta semana, estes maravilhosos sapatos de noiva prateados com kitten heel, da Zara, em pele: uma combinação irresistível de estilo, qualidade e conforto (do alto destes saltos de 5 cm, há um universo de possibilidades na pista de dança!).
Para lhes fazer companhia, um delicioso e muito delicado bolo dos noivos, feito com sabores de camomila e alperce. Tem, pelo meio, camadas de compota de alperce, a minha fruta de verão favorita, e cobertura de buttercream suavemente aromatizado com camomila – uma delicadeza só de sabores!
Rematamos com este glorioso e tão festivo bouquet de noiva amarelo! Não é uma cor para toda a gente, mas isto é um facto: é radiante e memorável. Este bouquet de noiva é feito com ranúnculos e túlipas, hera e orelha de cordeiro (as folhas quase cinzentas). Simples, da época, e vibrante, uma verdadeira maravilha!
Combinar uma cor garrida com um neutro metálico funciona sempre, até porque grandes doses de branco mantém a leveza da combinação. Fica bonito!
De cima para baixo, bolo dos noivos com recheio de compota de alperces e cobertura de buttercream de camomila, de Little Epicurean; sapatos de noiva prateados, com salto de 5 cm, em pele, da Zara, por 45,95 euros; bouquet de noiva amarelo, com ranúnculos, túlipas e hera, de Beauty in the Making, via Ruffled.
Para acompanhar estes nossos trios perfeitos que publicamos todos os domingos, basta que sigam as nossas etiquetas (a partir da homepage) ou aqui no topo do artigo: sapatos e sunday shoes; cake! e bolo; bouquet e um belo bouquet.
Bom domingo!
Casamento campestre em Oliveira de Azeméis: Ana Rita + Ricardo
Regressamos para mais uma temporada de casamentos bonitos e autênticos, que são reflexo da natureza e personalidade de cada casal que, gentilmente, decide partilhar o mais bonito dos seus dias connosco.
Ano após ano, continua a ser uma honra sermos fiéis depositários destas emoções, abraços apertados e histórias doces!
Hoje, o dia é da Ana Rita + Ricardo, que regressaram a Portugal para casar.
Com eles, família e amigos próximos, o patudo de estimação e fornecedores seleccionados Simplesmente Branco: Sóanimarte e Torga Emotion & Films.
Venham ver como foi!
Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?
Imaginámos que seria um dia de pura diversão, muito partilhado com família e amigos, visto que os momentos que passamos com eles são escassos (somos emigrantes).
Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?
Sentíamo-nos preparados, pois já morávamos juntos e tínhamos tudo muito bem delineado, sabíamos bem o que queríamos.
Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?
Quando escolhemos o espaço para o copo d’água, tudo o resto desenrolou-se a partir daí, desde o aspecto das mesas, ao tema e até o tipo de roupa que iríamos usar.
O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?
O resultado foi praticamente o que idealizámos desde início, tivemos sempre ideias muito definidas. Contámos com algumas ajudas, dos nossos pais principalmente, por vivermos fora não conseguimos estar tão presentes na organização.
O que era fundamental para vocês? E sem importância?
Era fundamental que os nossos convidados gostassem do espaço, comida e etc., pois era importante a opinião dos nossos mais queridos e que mais tarde relembrassem o nosso dia como tendo sido mágico. O que para nós não teria nenhuma importância, seria o facto de as coisas serem caras ou ditas “chiques”, desde que fizessem sentido, por mais simples e barato que fosse…
O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?
O mais difícil foi a construção das mesas e a cerimónia na igreja – que o padre que nos casou colocou alguns entraves às nossas escolhas musicais, e o facto de sermos emigrantes, exigiu mais burocracia. O mais fácil de tudo foi escolher a roupa para o grande dia, ambos já sabíamos o que queríamos vestir.
Qual foi o pico sentimental do vosso dia?
O pico sentimental foi quando a família e amigos, combinados entre si, mostraram um vídeo feito com muito carinho para nós. Fez-nos relembrar a infância, a altura em que nos conhecemos e todas as pessoas especiais que temos a nossa volta.
E o pico de diversão?
O pico de diversão foi quando fizemos a dança dos noivos, organizámos uma dança engraçada para seguimento da valsa.
Um pormenor especial…
Todo o tipo de animação foi feita por amigos, a cantora é uma grande amiga, e todo o resto da animação, pela empresa de grandes amigos, a Soanimarte. Um pequeno grande pormenor especial e que nos deixou tao à-vontade e com a sensacao que correria tudo bem.
Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?
Não mudávamos nada, foi especial do jeito que foi, mesmo com pequenas falhas que possam ter acontecido, faz parte.
Algumas words of advice para as próximas noivas…
Organização, é a chave de tudo, sem ela vão sentir-se perdidas e ainda mais nervosas.
Escolham algo confortável, pois o dia é para se sentirem felizes e bem, não para andarem desconfortáveis e com dores de pés!
Sejam fiéis a vocês próprios, pois se forem pelos gostos dos outros, vão chegar ao fim com a sensação que não correu como queriam.
Os fornecedores envolvidos:
convites e materiais gráficos: Optimalprint;
espaço e catering: Quinta do Caima, em Palmaz, Oliveira de Azeméis;
bolo dos noivos: Doces e Travessuras, em São João da Madeira;
fato do noivo e acessórios: comprado em Paris, sapatos da Dielmar;
vestido de noiva e sapatos: vestido de noiva feito à medida na costureira Carla Silva, em Cabeçais, sapatos Aldo;
maquilhagem: Vania Freitas Makeup Artist;
cabelos: Carla Cabeleireiros, em São João da Madeira;
bouquet de noiva: Florista Jasmim;
decoração: Mundinho das Lembranças, em Oliveira de Azeméis;
ofertas aos convidados: pequenas suculentas, da Brindes4you;
fotografia: Parallax Photography;
vídeo: Torga Emotion & Films;
luzes, som, Dj e animação: Sóanimarte.





















































































































