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Susana Pinto

À conversa com: We Love Film – filmes de casamento

Hoje conversamos demoradamente com o César Sousa, da We Love Film, filmes de casamento.

É sempre engraçado e interessante ver como os filmes de casamento primeiro se estranham, mas acabam sempre por ganhar lugar cativo junto dos profissionais de imagem. As emoções ganham sempre, por larga vantagem, e isso é muito bonito de assistir e guardar para os anos que virão.

No caso da We Love Film, não é excepção, e esse crescendo de apreço e validação é notório na conversa que tivémos.

Acompanhem o César nesta sua conversa sobre o que faz e porque o faz – vão gostar de certeza!

 

Procuramos sempre as coisas que não saltam à vista, que passam despercebidas e que são muito importantes. Procuramos sempre as emoções e a intensidade que os momentos nos oferecem.

 

Conte-nos um pouco da sua viagem profissional até aqui, ao video de casamento.

Pessoalmente, tive sempre um fascínio pela vertente criativa, formei-me em comunicação e publicidade, estagiei nas diferentes áreas, imprensa, rádio, mas no meu caso, foi na televisão que eu me apercebi que conseguia ter uma ligação maior à parte criativa. Aprendi imenso e foi a trabalhar com imagens em movimento que sempre me senti mais estimulado e realizado, e, profissionalmente, trabalhei alguns anos em televisão e também na área da formação. Os casamentos surgiram mais tarde, quando já existia a necessidade de apostar num projeto que tivesse totalmente a minha assinatura.

 

Há quanto tempo filma? E porquê casamentos?

Comecei a filmar profissionalmente em 2008, trabalhava principalmente com conteúdos ligados a lifestyle e vida urbana, os casamentos surgiram de uma forma caricata. Em audiovisuais sempre me desafiaram para filmar casamentos, no entanto na altura era algo que não achava interessante, principalmente porque rejeitava todos os estímulos e inspirações que me eram apresentados.

Com o passar do tempo e a própria evolução do mercado, fui descobrindo que existiam de facto profissionais que tinham um trabalho realmente bom, inicialmente comecei por me interessar pelo trabalho de colegas do estrangeiro, mas é engraçado (até porque hoje faço parte desta casa), foi no Simplesmente Branco que descobri que existiam Portugueses tão bons como os que via de fora do país. No entanto sempre disse que se o fizesse, faria da minha forma e desde o início fui sempre colocando uma pitada de coisas que são mesmo próprias da nossa assinatura. Em 2012 surgiu a possibilidade de filmar um casamento, a qual foi encarada como um desafio muito sério e também muito divertido, e a partir daí foi uma bola de neve que continua a rolar até hoje.

 

 

Como construíu a sua assinatura, o seu ponto de vista? Como é que o define?

No caso da We Love Film acho que a assinatura está sempre a ser construída, é algo em constante evolução, sempre que mostro um filme a um casal de noivos, explico que o deles não será assim, não só porque eles são pessoas diferentes que viverão o dia de forma diferente, mas também porque é sempre o nosso dever tentar criar algo novo e não fazer algo que se aproxime muito ao que já foi criado anteriormente.

Costumo dizer que somos o convidado mais atento, tentamos sempre encontrar no dia os momentos mais verdadeiros, as pequenas coisas que até podem escapar à primeira vista – o objetivo é sempre descobrir esses momentos, para que posteriormente possamos construir em filme a história do dia, da forma mais bonita possível.

 

Num casamento, para onde olha, o que lhe prende a atenção? O que procura?

Olhamos para a mãe que na altura da troca das alianças começou a chorar, olhamos para o menino que começou a correr pelo corredor enquanto se realizava a cerimónia, olhamos para a irmã que limpa as lágrimas do rosto escondendo a emoção, temos muita atenção aos primeiros cumprimentos após a cerimónia, que podem ser dos momentos mais verdadeiros e emotivos do dia todo. Olhamos para o cãozinho que também foi convidado para a festa e está por baixo da mesa dos noivos de volta dos seus pés enquanto estes cantam com os amigos e família. No fundo, procuramos sempre as coisas que não saltam à vista, que passam despercebidas e que são muito importantes. Procuramos sempre as emoções e a intensidade que os momentos nos oferecem.

 

O mais desafiante e mais difícil é saber que estamos a registar um dos dias mais importantes da vida de duas pessoas e que temos de dar o nosso melhor, o dia pode ser uma azáfama de eventos complicados, mas tecnicamente temos de estar no nosso melhor, atentos a todos acontecimentos e prontos a criar algo novo.

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vai buscar inspiração?

Adoro cinema e existem filmes tão bons que parecem desenhados a regra e esquadro, a construção por vezes é tão boa que cada frame merece uma análise, no entanto é na publicidade e na área documental que vou buscar mais motivações, sempre foram das coisas que mais admirei e que mais me captaram a atenção.

 

Quando precisa de fazer reset, para onde olha, o que faz?

”Desligar a ficha”, fazer um reset por vezes é complicado, mas para quem trabalha em áreas como a nossa, é imperativo. No meu caso o dolce fare niente por vezes é uma boa solução, o passar o tempo com a família ou mesmo uma tarde de com os amigos ajuda a esclarecer as ideias e limpar a cabeça. Para recarregar energias criativas, tento olhar para outras temáticas, fora dos casamentos, como referi anteriormente. Algo que pontualmente faço, é olhar para trás e analisar a nossa própria evolução, ver o que se fez e como se fez, por vezes procuramos soluções que já temos e nem damos conta.

 

 

Qual é o seu processo de trabalho, como acontece a ligação ao cliente?

A ligação acontece logo na primeira reunião, ainda que por vezes possa acontecer até nos primeiros contactos por telefone ou por e-mail. Quando estamos juntos presencialmente, sentimos o verdadeiro click, é importante deixar tudo esclarecido em relação à nossa abordagem e sobre o nosso trabalho, e quando percebemos que os noivos também partilham os nossos valores, as nossas motivações e que respeitam a nossa visão, é meio caminho andado para que o trabalho seja um sucesso.

 

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gosta de registar?

Pessoalmente não existe um género de festa em concreto que tenha preferência por registar, gosto daquelas em que as pessoas são o seu eu mais verdadeiro, em que vivem o dia com intensidade e emoção, isso é tão bom e tão lindo de registar, que não há palavras para o descrever.

 

Qual é a melhor parte de ser videógrafo de casamentos? E o mais desafiante e difícil?

 Nos filmes de casamento encontrei algo que nunca tinha encontrado anteriormente: a gratidão das pessoas ao entregarmos o seu filme, é algo que por vezes me enche o coração. Noutras áreas, damos por concluído um trabalho e todos ficamos contentes, mas nos casamentos percebemos que de alguma forma o nosso trabalho foi importante para a vida de alguém, a somar a isso a forma como nos agradecem, é algo verdadeiramente fantástico. O mais desafiante e mais difícil é saber que estamos a registar um dos dias mais importantes da vida de duas pessoas e que temos de dar o nosso melhor, o dia pode ser uma azáfama de eventos complicados, mas tecnicamente temos de estar no nosso melhor, atentos a todos acontecimentos e prontos a criar algo novo.

 

 

Escolha um filme favorito do seu portfolio e conte-nos porquê:

Não consigo escolher um, para mim todos eles são importantes, todos eles me ajudaram a evoluir, de todos levo uma recordação para casa. Além de clientes faço novos amigos, registo a vida de pessoas, começo a fazer parte da vida delas e vice-versa, e essa é provavelmente a melhor parte desta aventura no mundo dos casamentos.

 

Os contactos detalhados We Love Film estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belos filmes, e contactem o César Sousa directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Susana Pinto

Bolo dos noivos, sapatos de noiva e um belo bouquet: um trio perfeito!

Esta semana, o trio de bolo dos noivos, bouquet de noiva e sapatos de noiva toma um rumo mais exótico: seja pela paleta de cores, calorosa e inspirada no deserto, seja pelas formas e texturas que ligam os três assuntos.

Mas vamos por partes!

Este bolo dos noivos é qualquer coisa de muito surpreendente: parece uma criatura que habita na floresta e que se mexe delicadamente quando ninguém está a olhar. O trabalho da pasta de açúcar, esticada até ao seu limite, e a cosntrução abstracta, mas orgânica, viva, elegante… E no fim, fiquem descansados: a Jasmine Rae acredita seriamente que o sabor original deve ser celebrado, por isso os seus bolos não são excessivamente doces, mas deliciosamente gulosos!

Do bolo dos noivos, seguimos para uns sapatos de noiva simples e bonitos: uma sandálias de salto médio e fino, na cor da moda, rose gold.

Não são tão bonitas e delicadas? Gosto muito.

Fechamos com um bouquet de noiva  de cortar a respiração e que faz justiça à expressão “apanhado ali no campo”. Este é um género e estilo apenas para quem sabe deste assunto, porque este ar desconstruído, assimétrico e orgânico é muito difícil de conseguir.

Este bouquet de noiva é fantástico!

 

Bolo dos noivos

 

Sapatos de noiva rose gold

 

Bouquet de noiva orgânico e desconstruído

 

Tons do deserto, formas extranhas, mas uma elegância transversal. Perfeito!

De cima para baixo, bolo dos noivos com dois andares e cobertura de pasta de açúcar, de Jasmin Rae Cakes; sapatos de noiva em rose gold da Zara, por 17,99 euros; bouquet de noiva orgânico e desconstruído, via La musa de las flores.

 

Para acompanhar estes nossos trios perfeitos que publicamos todos os domingos, basta que sigam as nossas etiquetas (a partir da homepage) ou aqui no topo do artigo: sapatos e sunday shoes; cake! e bolo; bouquet e um belo bouquet.

Bom domingo!

 

Susana Pinto

Casamento no Alentejo com Coral Alentejano: Ana + Carlos

Esta semana damos um pulinho até Montemor, para um casamento no Alentejo com Coral Alentejano incluído em vários momentos da festa, o que é muito mágico: um conjunto de vozes masculinas em uníssono, num ritmo impossivelmente lento, a vários tons.

A Ana + Carlos rumaram a sul para casar, juntamente com a família e os amigos, e imaginaram o mais bonito dos dias cheio de emoções fortes e alguma tradição. O João Pedro Correia, que assina João makes photos, esteve com eles e mostra-nos como doce foi este dia.

O vestido da Ana, feito pela Joana Montez, é uma maravilha, venham daí ver este dia luminoso!

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

Pensámos que iria ser o primeiro dia do resto das nossas vidas. Queríamos que a felicidade do “sim” nunca mais acabasse! Confessamos que nunca tínhamos pensado em planear um casamento, nem tão pouco nas tarefas inerentes a fazê-lo. Sentimos que tínhamos de proporcionar várias surpresas aos nossos convidados, e foi o que fizemos. Durante a celebração, o Cante Alentejano reinou e no jantar tivemos a honra de ter um amigo que encantou com o Fado de Coimbra. Foram momentos únicos e preenchidos de amor.

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Vestido de noiva Joana Montez

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?

Foi um caminho longo, com muitas tarefas para idealizar, mas no fim tudo correu como imaginámos. É importante planear todos os pormenores do nosso dia, pois queremos vivê-lo para sempre e lembrá-lo todos os dias.

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?

Quando começámos a juntar todos os intervenientes, desde a primeira conversa com o Cónego Mário Tavares de Oliveira até à visita da quinta. Sentimos que iríamos ter o nosso dia, e que este seria o reflexo de cada um de nós, tudo o resto já estava à nossa imagem!

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?

Foi tudo planeado com alguma antecedência e com muito carinho. Como tínhamos gostos semelhantes,  as ideias foram surgindo e as escolhas foram fáceis. Contámos apenas com a ajuda dos familiares e de amigos mais chegados. A nossa família foi fundamental na organização, ajudaram-nos em grande parte das tarefas, foram verdadeiros pilares.

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

O que era fundamental para vocês? E sem importância?

O fundamental, sem sombra de dúvida, foi a cerimónia na igreja, repleta de sentimentos e emoções. Uma verdadeira benção, sentimos que estavam todos presentes no dia. Tudo se revela extremamente importante, por isso podemos afirmar que não houve nenhum pormenor sem importância.

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

O mais fácil foi a escolha do fotógrafo, o João. Foi a decisão mais rápida e mais assertiva.

O mais difícil, dada a logística e a geografia — noiva e cerimónia em Alcácer do Sal, noivo em Avis, festa em Montemor-o-Novo —, foi encontrar a quinta que brilhasse nos nossos olhos e que fosse o nosso reflexo: a Herdade da Casa Branca.

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

A cerimónia, acompanhada pelo Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa – Cante Alentejano, foi, sem dúvida, o pico sentimental do nosso dia. Deixou-nos de coração bem apertado.

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

E o pico de diversão?

A dança dos noivos foi o pico da diversão. Levámos quatro meses a preparar a Sevilhana que dançámos. Graças às Sevilhanas Rocieiras de Alcochete e à paciência do professor Rui Fonseca conseguimos apresentar a nossa Sevilhana.

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Um pormenor especial…

As lembranças que oferecemos aos nossos convidados refletem as nossas origens e os nossos gostos. Às meninas oferecemos um leque com uma gravação das nossas iniciais e a data do nosso casamento, feita por nós. Aos meninos oferecemos um chocalho em porta-chaves, também com as nossas iniciais. Foram lembranças que projectámos com muito carinho e gratidão para os nossos amigos e familiares.

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

Não mudávamos nada, aconteceu tudo como idealizámos e como esperávamos. Cada hora foi passada com muito entusiasmo, tanto nos dias de preparação como no próprio dia. Faríamos tudo exatamente igual.

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Algumas words of advice para as próximas noivas…

Simplesmente aproveitem cada momento e cada emoção, divirtam-se e vivam o vosso dia.

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Bolo dos noivos decorado com peónias vermelhas.

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Casamento no Alentejo com cante alentejano

 

Os fornecedores envolvidos:

 

convites e materiais gráficos: Isatelier (convites, missais, livro de honra, cones, autocolantes, ementas e organização das mesas);

espaço: Herdade da Casa Branca;

bolo dos noivos e catering: Catering Tempero de Alegria;

fato do noivo e acessórios: Labrador (fato e acessórios);

vestido de noiva e acessórios: vestido e mantilha Joana Montez, jóia de família aplicada na mantilha e sapatos Rui Branco;

maquilhagem: Joana Moreira;

cabelos: Isabel Ricardo;

bouquet de noiva e decoração da igreja: Florista O Bouquet;

decoração do espaço: escolhida por nós e familiares, juntamente com o Catering.

ofertas aos convidados: Chocalhos Pardalinho e leques Casamentos e Complementos;

fotografia: João makes photos

vídeo: Make Me Feel Weddings

luzes, som e Dj: Dj D’jav

 

Susana Pinto

À conversa com: Bouquet de Liz – decoração floral para casamentos

Hoje conversamos com a Rosário Pinho, da Bouquet de Liz, decoração floral para casamentos. É uma conversa feita de nuances poéticas, inspiração e memórias pessoais. Uma bela conversa, portanto, que reflecte a visão da Rosário sobre o seu negócio e a forma como traz um assunto que lhe é tão querido e pessoal, as flores, para junto dos seus clientes, os noivos, como forma de expressão criativa.

Eu e a Rosário ainda não nos conhecemos pessoalmente, mas depois desta entrevista, tenho imensa vontade de me sentar com ela para um chá e vê-la criar um belo bouquet de noiva.

Tenho a certeza de que vocês também!

Na época em que vivemos a evolução da ciência na produção agrícola e a maior rapidez nos transportes internacionais permite termos praticamente qualquer flor em qualquer época do ano. Mas já provaram morangos em dezembro e em abril? O sabor nunca será o mesmo. Nas flores também é assim. Tento sempre explicar isto, mas em última análise se só gostarmos de morangos e for dezembro, tentarei descobrir os mais saborosos…

Como começou o projecto Bouquet de Liz?

É uma herança da minha mãe. Sempre adorou flores e decoração. Era proprietária de uma loja de móveis relativamente grande. Eu cresci com o cheiro a verniz e a cera. O deslumbre pelas formas, pela magia de tornar um pedaço de madeira numa peça de mobiliário. Para mim a arte, era aquilo. A minha mãe estava sozinha e a determinada altura tornou-se difícil continuar. Um dia disse-me que ia arriscar, que queria fazer das flores o mundo dela. Então, em 2000, tornámos esse hobby numa profissão. Fez várias formações, wokshops e mais tarde passou também a dar formação. Sendo eu filha única e com a morte do meu pai em miúda, éramos inseparáveis. Acompanhava-a a todas as formações, exposições, fornecedores. Nasceu uma paixão que continua a crescer. Enquanto estudava, trabalhava no mundo encantado das flores. Mais tarde, quando terminei a licenciatura, tive outra profissão mas que conjuguei sempre com os casamentos ao fim-de-semana. Um dia, por razões menos boas, tive que decidir, abandonei a outra profissão e abracei este projeto.

Chama-se Bouquet de Liz, porque a flor de Liz era a preferida da minha mãe. Este projeto continua sempre com ela, ainda que apenas dentro do meu coração.

 

Como define a sua assinatura?

Gosto de flores. Estou sempre aberta a novas propostas e desafios. Se tenho alguma característica particular, não sei traduzir em palavras. O amor não se explica. A minha relação com as flores também não.

 

Esse estilo faz parte do ADN da marca ou é um conceito que escolhe para explorar e trabalhar este ano? Porquê?

Procuro sempre mais. Procuro explorar novos caminhos, novas formas de contruir uma composição floral. Procuro aprender sempre mais e sei que nunca saberei o suficiente. Viajo sempre que posso e sempre que viajo tento trabalhar com flores, qualquer que seja o país. Gosto de um arranjo simétrico e carregado de flores e gosto de Ikebana. Gosto de arranjos contemporâneos, que obedecem quase a uma geometria e gosto de um molho de margaridas que apanhei no campo e amarrei com um fio de corda. O bom de trabalhar com flores também é isso, poder explorar caminhos diferentes em cada projeto. Honestamente, só me interessa que os meus noivos sejam felizes, e se o forem com o meu trabalho, o meu dia valeu a pena.

 

Casamento simples e elegante em Coimbra, com decoração Bouquet de Liz

 

Casamento simples e elegante em Coimbra, com decoração Bouquet de Liz

 

Casamento simples e elegante em Coimbra, com decoração Bouquet de Liz

 

As tendências da estação… são um assunto de trabalho ou apenas fait divers?

Leio, informo-me, procuro. Tento perceber toda a dinâmica da tendência da estação nos diferentes universos… na moda, na decoração, na pintura…Não acho que seja um fait divers e é preciso estar atento a todo um conjunto de criativos que lança tendências e cria “moda”.

Mas depois não há dois casais iguais, por isso as tendências que são válidas para uns são um disparate para outros. Atualizo materiais e invisto muito nessa procura, mas essa não será nunca a minha premissa nem o início de uma conversa.

 

E as estações do ano, o ritmo e produção de cada época, são influências, contingências ou indiferenças nestes tempos globais?

Na época em que vivemos a evolução da ciência na produção agrícola e a maior rapidez nos transportes internacionais permite termos praticamente qualquer flor em qualquer época do ano. Mas já provaram morangos em dezembro e em abril? O sabor nunca será o mesmo. Nas flores também é assim. Tento sempre explicar isto, mas em última análise se só gostarmos de morangos e for dezembro, tentarei descobrir os mais saborosos…

 

Tem espécies favoritas ou a beleza e potencial são características transversais a todas as flores e plantas?

Não consigo selecionar uma favorita. Não consigo mesmo! Para cada contexto existe sempre uma seleção mais válida, claro. Nesse contexto, a seleção das flores, das cores, é muito importante e adoro fazê-lo. Mas para trabalhos pessoais, por exemplo, sempre que estou num fornecedor, pareço uma criança numa loja de doces.

 

Ter o controle das decisões é importante? Tem uma perspectiva perfeccionista e específica sobre o resultado e a forma como quer que o seu trabalho seja mostrado e vivido, ou é o prazer de discutir ideias, de criar e acompanhar o processo, que lhe interessa mais na relação com cada projecto, cada cliente?

Não posso ser presunçosa e acreditar que a minha perspetiva é mais válida que a das pessoas que me procuram. Se assim fosse, o processo criativo era muito limitado. Aprendo imenso com os noivos. É da partilha de ideias, do ouvir o outro, que nasce um projeto.

Isso não invalida que seja executado com o melhor que sei, com o contributo que cada profissional da minha equipa tem para dar, com exigência e perfeccionismo.

 

Decoração de um casamento com flores, por Bouquet de Liz (14)

 

Decoração de um casamento com flores, por Bouquet de Liz (11)

 

Decoração de um casamento com flores, por Bouquet de Liz (13)

 

Existem fórmulas vencedoras que aplica, ou cada projecto de decoração floral é pensado totalmente de raiz?

Se há fórmulas mágicas e vencedoras, na arte ou na vida, eu não as conheço. Existem naturalmente conceitos básicos para ambos. As emoções dos noivos, dos pais, das irmãs… também fazem parte do nosso trabalho e isso não obedece a fórmulas. Por isso, cada projeto é único.

 

Onde busca inspiração para cada nova temporada de trabalho?

Em tudo. Tudo mesmo! Mas se existe alguma coisa que me faça mais feliz que trabalhar, é viajar. Talvez essa seja a minha maior fonte de inspiração. Mas também o trabalho de colegas, de profissionais que admiro, de feiras nacionais e internacionais, de blogs e livros da área, de exposições… e do Simplesmente Branco, claro!

 

E nos momentos de fadiga criativa, como refresca a mente e o olhar?

Admito que às vezes é difícil. Trabalhar para a felicidade dos outros é exigente e não existe espaço para falhas. E isso, por vezes, consome muita energia e vitalidade. Depois lê-se um livro, bebe-se um copo de vinho com bons e velhos amigos e adormece-se a pensar na voz doce da minha mãe. O dia seguinte é de certeza muito melhor.

 

Como é o seu processo de trabalho, como cria uma ligação com os seus clientes?

Gosto de pessoas. Gosto de falar e partilhar ideias. Ou acontece naturalmente, ou não vale a pena simular simpatias. Se não for possível construir uma relação de empatia e por vezes amizade, então trata-se com respeito, é isso que se pede a um profissional.

 

Casamento decorado por Bouquet de Liz (3)

 

Casamento decorado por Bouquet de Liz (2)

 

Casamento decorado por Bouquet de Liz (4)

 

Qual é a melhor parte de trabalhar com flores e plantas, em decoração? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte é a criação. Não sei desenhar, com grande pena minha, por isso as flores preenchem a minha necessidade de criar, de contruir coisas com as mãos. De olhar e pensar que fui eu que fiz e que é apreciado. A parte difícil é a volatilidade e a perecibilidade.

Fazer uma composição floral com algumas flores é um desafio. Basta um raio de sol e já não são o que construímos. Têm vida e isso muda tudo. Colocar 20 ou 30 arranjos florais que estejam frescos desde o início ao fim da festa com 30 graus também não é tarefa fácil!

 

O seu trabalho não se resume a decoração floral. Que outros serviços prestam aos noivos?

Nasceu realmente apenas com flores, no entanto, com o passar do tempo e a entrada do meu marido na empresa, cresceu noutros sentidos. Atualmente fazemos a decoração completa do casamento, desde as flores, mobiliário, iluminação. Temos também vários materiais para alugar. Este ano, criámos um departamento de criação gráfica, que anteriormente fazíamos em regime de outsourcing. O serviço de wedding planner surgiu naturalmente a pedido de várias clientes, que contam com os muitos anos de experiência que temos na área.

 

Qual foi o casamento em que mais gostou de trabalhar? Porquê?

A empresa fará no dia 14 de fevereiro 19 anos. Não consigo isolar um. Houve muitos momentos bonitos em diferentes casamentos. Já chorei em alguns …

 

Escolha uma imagem favorita do seu portfolio e conte-nos porquê:

 

Bouquet de Liz - bouquet de noiva e decoração floral para casamentos

 

O casamento resume-se a amor, a um noivo que se desmancha em lágrimas quando a noiva chega, a caminhar juntos e a permitirem que façamos parte desse momento.

Escolhi esta foto porque, além do bouquet e da coroa de flores que adoro, simboliza tudo o que disse anteriormente.

 

 

Os contactos detalhados da Bouquet de Liz estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belos filmes, e contactem a Rosário Pinho, directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Susana Pinto

Bolo dos noivos, sapatos de noiva e um belo bouquet: um trio perfeito!

Eu que gosto tanto de cores e das suas combinações inesperadas, ultimamente tenho gravitado em torno dos clássicos: branco com um pouquinho de verde.

Branco é intemporal, é clássico e é sempre elegante. Se lhe juntarmos um toque de verdura, passa a fresco e contemporâneo, e fica muito delicado.

Ora o trio de sapatos de noiva, bolo dos noivos e bouquet de noiva deste domingo volta a cumprir este figurino: branco quase total e folhagem a acompanhar.

Comecemos pelo bolo dos noivos: três andares cobertos de creme e decoração feita de raminhos de oliveira e rosmaninho. Isto é o nosso Alentejo, em versão sofisticada. Imaginem o perfume subtil e, quem sabe, talvez o recheio também incorpore estes sabores e aromas – azeite e rosmaninho, com um toque de limão? Uma delícia!

Passemos aos sapatos! Este par de sapatos de noiva é um caso de amor-ódio, diria! Parecem sapatos de avó, mas têm uma graça peculiar, muito discreta. Acho que pedem um verniz colorido, para lhes acrescentar juventude, porque o corte do tacão e a fineza da presilha são de design totalmente moderno. O facto de serem de altura média e larguinhos é um enorme plus para o conforto na pista de dança.

Fechamos o trio de hoje com um bouquet de noiva super feminino e muito romântico, feito, pois claro, de peónias brancas, ramos de oliveira e umas hastes de alecrim.

 

Bolo dos noivos decorado com folhas de oliveira e alecrim

 

Sapatos de noiva brancos

 

Bouquet de noiva com peónias e ramos de oliveira

 

Tudo em sintonia, tudo clássico, tudo intemporal e fotogénico. Um trio de favoritos!

 

De cima para baixo, bolo dos noivos com três andares, cobertura cremosa e decorado com ramos de oliveira e rosmaninho, via Style me Pretty, feito por Ojai Valley Inn; sapatos de noiva brancos, em pele, com tacão médio, na Mango, por 39,99 euros; bouquet de noiva com peónias brancas, ramos de oliveira e alecrim, via Once Wed, feito por La Puscina.

 

Para acompanhar estes nossos trios perfeitos que publicamos todos os domingos, basta que sigam as nossas etiquetas (a partir da homepage) ou aqui no topo do artigo: sapatos e sunday shoes; cake! e bolo; bouquet e um belo bouquet.

Bom domingo!

 

Susana Pinto

Um casamento diferente em Guimarães: Isa + Fábio

Hoje trazemos um casamento diferente na sua estrtura habitual – e a graça que isso tem!

A Isa + Fábio casaram em Guimarães, com a cerimónia na maravilhosa igreja gótica de Nossa Senhora da Oliveira e a recepção no Paço dos Duques. Mas decidiram trocar as voltas aos convidados, supreendendo-os com a ausência de detalhe sobre o local da festa. Terminada a cerimónia, serviram um guloso bolo e espumante, e seguiram a pé, todos juntos, pelo centro histórico, até ao Paço dos Duques, onde aconteceu o copo d’água.

Giro, não?

Fiquem a saber tudinho, pelas fotografias da dupla Lounge Fotografia, vejam com atenção a versão em movimento no vídeo da Vanessa & Ivo – filmes feitos à mão, e deliciem-se com os detalhes tão emotivos que este casal escolheu para o mais bonito dos dias – são mesmo especiais e muito únicos!

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Sapatos de noiva Jimmy Choo

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

Imaginámos um grande dia de festa, como uma forma de agradecimento de todo o amor e carinho aos nossos familiares e amigos, e em que o conforto destes fosse uma palavra de ordem. Queríamos que o dia fosse a nossa cara e que os convidados se sentissem em “nossa” casa. Daí, os locais escolhidos e o alojamento dos convidados terem sido no centro histórico, de forma a simplificar a sua deslocação no dia.

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?

Fomo-nos preparando, fazendo o planeamento do dia à distância (vivemos actualmente em Bruxelas). A grande quantidade de tempo de antecedência a seguir ao “sim” (18 meses) ajudou à preparação. Nervos, não; ansiedade nas últimas semanas para que corresse tudo bem, sim!

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?

Desde o início. Sabíamos o que queríamos, e conseguimos encontrar fornecedores à altura que compreenderam o nosso conceito. Foi também preciso muita cooperação e paciência durante as inúmeras reuniões para que chegássemos ao dia e víssemos este projecto tornado realidade.

 

O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?

Sim, muito fiel. Com algumas cedências, mas muito fiel à ideia inicial. Tivemos alguma ajuda dos nossos familiares, padrinhos e alguns amigos. Com a ajuda de todos, conseguimos que o dia fosse quase perfeito.

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

O que era fundamental para vocês? E sem importância?

Era fundamental ter um ambiente descontraído e confortável para todos os convidados. Tudo tinha a sua importância, mesmo que fosse um pequeno detalhe, como por exemplo as traduções para outras línguas dos guiões da missa, convites, jogos, etc..

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

O mais fácil foi a escolha dos locais, pois era uma parte crucial na restante organização. Consequentemente, a escolha dos fornecedores foi também fácil (felizmente estavam todos disponíveis para a data). Demos também preferência a fornecedores locais.

O mais difícil foram os sapatos da noiva: apaixonou-se por eles em Amesterdão, experimentou-os em Paris e comprou-os em Bruxelas (passando, infelizmente, alguns momentos desagradáveis após a sua compra).

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

O momento da leitura das mensagens individuais, em que esperávamos para entrar no salão, ao som da música de Marisa, “O tempo não pára”.

Nesse momento, quando aguardávamos cá fora e imaginávamos todos os familiares e amigos a lerem as nossas palavras de carinho, admiração e agradecimento, foi um silêncio ensurdecedor que nos fez ficar com a lágrima no canto do olho e um arrepio na pele.

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

E o pico de diversão?

Foram vários, desde algumas surpresas feitas pelos amigos (caixas e bombo, filmes, etc.) até ao concerto do Zé Miguel on Stage, passando pela entrada no salão, logo a seguir à leitura das mensagens em que toda a gente nos agarrava, abraçava, beijava e dançava.

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Um pormenor especial…

O local da boda ser secreto e acreditem que não foi fácil…

Deixámos em segredo o local da boda, informando apenas a localização da igreja. Após a celebração, fomos todos juntos a pé, como se de uma procissão se tratasse, com uma pequena paragem pelo meio para cortar o bolo e recarregar energias.

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

No geral, correu tudo bem. Mudávamos apenas alguns pequenos detalhes de organização que no dia não correram tão bem, mas que não impediram, de todo, o sucesso da festa.

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Casamento no Paço dos Duques em Guimarães, com fotografia de Lounge Fotografia

 

Algumas words of advice para as próximas noivas…

Preparem tudo com antecedência e aproveitem o dia ao máximo, pois no dia já não há nada a fazer, não adianta chatearem -se com coisas que não estejam/aconteçam da forma planeada. Aproveitem e guardem algum tempo para vocês um ou dois dias antes do casamento, pois as semanas e meses anteriores foram, sem dúvida, complicadas e cheias de trabalho. Aproveitem para namorar e estar a dois sem pensar no que poderá correr mal.

 

E fechamos com o bonito víeo, que inclui umas belas vistas da Serra da Estrela:

 

 

Os fornecedores envolvidos:

 

convites e materiais gráficos: Ideal; Inês Nogueira (designer) e padrinhos (site);

local e catering: Paço dos Duques, MitPenha;

bolo: Magenta CakeStore;

fato do noivo e acessórios: Dielmar;

vestido de noiva e sapatos: vestido Pé de Chumbo e  sapatos Jimmy Choo;

maquilhagem: noiva: ImageLab; noivo: Anabela Cabeleireiros;

cabelos:  noiva: Zé Cabeleireiros;  noivo: Salão Mónaco;

bouquet e decoração: Bloom Creative;

lembranças para os convidados: lembrança solidária feita pela CerciGui (marcador de livro) & Mensagem personalizada e individual escrita pelos noivos;

fotografia: Lounge Fotografia;

vídeo: Vanessa & Ivo – filmes feitos à mão;

luzes, som e Dj: 24Tango e Zé Miguel on Stage;

Coro: Tuna TS.

 

Susana Pinto

À conversa com: Love Clips – filmes de casamento

Hoje a conversa demorada é com o Adelino Nogueira e a Elsa Moita, que assinam como Love Clips, filmes de casamento.

Falamos de simplicidade e de momentos genuínos, naturais, e de como especial é captá-los. Como eles dizem, “desde que haja amor, será com certeza especial!”, e esse é o norte do seu trabalho.

Fiquem a conhecê-los melhor, vale a pena!

 

Ao criarmos a nossa marca e assinatura, tentámos desde logo passar a mensagem do que queremos ser: uma empresa de sentimentos verdadeiros, simples, mas profissional.

 

Contem-nos um pouco da vossa viagem profissional até aqui, ao vídeo de casamento.

A nossa história parece uma novela… isto porque começou nas novelas! Conhecemos-mos quando fazíamos parte de um equipa de produção de ficção (mas não só novelas, claro). O Adelino como operador de câmara, e eu como Assistente de Figurinista. Num certo momento, surgiu um convite para filmar um casamento de amigos e aí nasceu o bichinho e o gosto pelos casamentos. Nasceu, foi crescendo, fomos aprofundando o nosso conhecimento em formações e pela experiência, ao longo dos anos.

 

Há quanto tempo filmam? E porquê casamentos?

Em nome próprio, como Love Clips, desde 2014, mas já trabalhávamos nesta área há mais tempo. Começámos por filmar ocasionalmente, mas desde 2014 que criámos a nossa marca e nos dedicamos quase a tempo inteiro aos casamentos. Só pode ser desta forma, quer pela quantidade quer pelo nível de qualidade que esperamos ter, só assim (e aproveitando para responder à 2ª pergunta) conseguimos trabalhar da melhor forma o que mais nos atrai nos casamentos: as emoções e sentimentos reais das pessoas num dia tão especial. Sentimo-nos uns privilegiados por poder partilhar estes momentos e fazemos o máximo para o conseguir transmitir nos nossos trabalhos. E na maior parte das vezes, a felicidade e a espontaneidade das emoções facilita-nos o trabalho, só temos de lá estar no momento certo, para as captar.

 

O vosso trabalho junta os pontos de vista de cada um de vocês. Como convergem?

Temos as nossas funções bem definidas e separadas, mas completamo-nos, um com o olhar mais técnico, outro com uma visão mais estética. Claro que trocamos opiniões acerca da evolução de cada um, de uma forma geral. E, no final de cada projecto, recolhemos feedback, para nos avaliarmos e detectarmos vectores de melhoria, para que o resultado final seja sempre o mais perfeito possível.

 

 

Num casamento, para onde olham, o que vos prende a atenção? O que procuram?

Filmar casamentos sofreu um grande evolução ao longo dos últimos anos. Os clientes já não querem apenas aqueles momentos tradicionais (o “sim”, a primeira dança, o corte do bolo, etc.). Cada vez mais procuramos os momentos especiais, aquele olhar cúmplice entre os noivos, os pequenos detalhes que foram pensados e até possivelmente feitos pelos próprios noivos, que fazem com que cada casamento seja único.

 

Como construíram a vossa assinatura? Como é que a definem?

Ao criarmos a nossa marca e assinatura, tentámos desde logo passar a mensagem do que queremos ser: uma empresa de sentimentos verdadeiros, simples, mas profissional.

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vão buscar inspiração?

Em primeiro lugar, tentamos estar sempre actualizados com o que se passa no mundo. Acompanhamos naturalmente as últimas tendências e novidades, quer a nível de material, quer seja a nível técnico. Seguimos profissionais a nível nacional e mundial. Procuramos, também, alguma inspiração nas viagens que fazemos, é sempre possível recolher algum tipo de cultura e conhecimento que se possa adaptar ao nosso trabalho.

 

A melhor parte: conseguirmos imortalizar um dia único, não só em vídeo, mas também nas memórias dos noivos e convidados, é o mais compensador. Nada supera aquele feedback de felicidade que, felizmente, conseguimos receber e que nos alimenta para nos dedicarmos ainda mais.

 

Quando precisam de fazer reset, para onde olham, o que fazem?

O nosso reset (e o nosso vício) são as viagens. Sempre que podemos, damos uma “escapadinha”, para relaxar e para nos inspirarmos. E acabamos por ter o melhor dos dois mundos, aproveitamos sempre para tentar trazer algo de novo que nos permita melhorar cada vez mais o nosso trabalho.

 

Qual é o vosso processo de trabalho, como acontece a ligação ao cliente?

A nossa ligação aos clientes acontece de uma forma natural. Por norma, contactam-nos por email ou pelas redes sociais (a maior parte das vezes por recomendações de antigos clientes, o que nos enche de orgulho), marcamos uma reunião para nos conhecermos e trocar ideias, e aí começa todo o processo. Damos muita importância a estes contactos prévios, pois é baseado neles que vamos conhecendo as personalidades, os gostos, os interesses e o tipo de momentos que são mais valorizados por cada casal. Isto vai ajudar-nos a preparar o produto final, de forma a que seja sempre único e pessoal. Felizmente, temos tido o melhor feedback possível e mantemos contacto com muitos dos nossos noivos (que muitas vezes chegam a tornar-se bons amigos). Isto enche-nos o coração e é o melhor reconhecimento que podemos ter.

 

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostam de registar?

Para nós, o local, a dimensão, o número de convidados, é secundário. O que mais valorizamos é a emoção, os sentimentos de cada momento. Por isso, estamos sempre abertos a qualquer tipo de cerimónia. Desde que haja amor, será com certeza especial!

 

 

Qual é a melhor parte de ser videógrafo de casamentos? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte: conseguirmos imortalizar um dia único, não só em vídeo, mas também nas memórias dos noivos e convidados, é o mais compensador. Nada supera aquele feedback de felicidade que, felizmente, conseguimos receber e que nos alimenta para nos dedicarmos ainda mais.

O mais difícil é a responsabilidade que temos em mãos, é-nos confiado um dos dias mais importantes na vida de um casal.

O mais desafiante é conseguir captar a essência de cada casamento e fazer passar esse sentimento através das nossas lentes.

 

Escolham um filme favorito do vosso portfolio e contem-nos porquê:

São todos favoritos e especiais, cada um na sua forma única. Escolhemos os mais recentes:

 

 

 

 

Os contactos detalhados Love Clips estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belos filmes, e contactem o Adelino e a Elsa, directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!