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Susana Pinto

Marta + João, let’s have a party!

Hoje temos uma bela festa para partilhar. É o casamento da Marta +João, em modo party on.

Conheci a Marta pessoalmente, quando lhe fui entregar uma LoveTree que ela tinha encomendado à Wise_up Weddings, a simpatia (e empatia!) foram imediatas e ficámos um bocadinho à conversa, com ela a contar-me dos preparativos, entusiasticamente, nos jardins da Assembleia da República.

Hoje mostramos as fotos desta festaça e a história deste casal giro, exagerámos na selecção, porque o texto é tão bom, tão feliz, que merecia uma bela companhia.

 

Ora deliciem-se!

 

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Depois de um ano louco e insano de trabalho, projectos e muitos outros desafios pessoais, o João decidiu oferecer uma viagem em Agosto de 2012 para Minorca, com o pretexto (bastante dissimulado) de descansar e fazer o belo do dolce fare niente em terras cálidas de nuestros hermanos. Também, durante essa semana a Marta fazia anos… algo que era apenas um pequeno (grande!) pormenor. Foi na véspera do dia de anos da Marta que o João marcou um jantar super romântico num local idílico de Minorca. Quando se pensava que a noite não podia melhorar mais, o João revela que dali seguiriam para um sítio mágico, o mais espectacular da ilha. Quando chegámos à Cova d’en Xoroi percebemos que estávamos numa gruta escavada na escarpa mais espectacular da ilha com vista deslumbrante sobre o mar iluminado pela lua cheia. Cenário de filme, não!? Espereeeeemmmm! Há meia-noite em ponto o João procurou o local mais resguardado de olhares alheios, e com uma caixinha vermelha de veludo em riste declama: “Marta, queres casar comigo?!” Como não?! A síncope cardíaca foi tão grande que estar no cimo de uma ilha não pareceu, na altura, o mais acertado para sintomas de desmaio, mas o que vale é que a emoção se sobrepôs a tudo e assim começou a nossa mais memorável viagem a dois.

 

 

 

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Claro que depois do pedido de casamento, a cabeça de uma noiva frenética e super-entusiasmada não pára nunca mais (aviso à navegação)! Começámos, exactamente, com um ano de antecedência. Pensámos logo no conceito que queríamos. Procurámos o espaço que melhor servia esse propósito. Depois veio a marcação da primeira prova do vestido no showroom da Pronoivas. Como o ano de 2013 foi muito cheio de desafios pessoais e profissionais, optámos por ir preparando tudo ao longo desses 8 meses que nos restavam para conseguirmos minimizar stresses de última hora e imprevistos inesperados. Também foi uma boa estratégia para mantermos “acesa” a nossa vontade de concretizar e idealizar o big wedding day, existindo sempre em cada mês qualquer coisa para fazer ou decidir do casamento. De facto, o espaço foi a decisão mais premente e rápida que tivemos que tomar, pois os sítios mais concorridos têm em média uma lista de espera de um ano. E nós tivemos a maior sorte de todas. Conseguimos reserva no Coconuts para Agosto de 2013, porque houve uma desistência, precisamente, para o dia em que nos queríamos casar. Mega sorte! Seguiu-se a idealização dos convites, milhões de ideias para a decoração (muito mais da noiva que do noivo) e a marcação dos cabeleireiros, maquilhadora e florista, com cerca de 10 meses de antecedência, parece muito, mas não é! A oito meses do casamento marcámos a igreja, quando realizámos o CPM, no CUPAV. Conselho para quem se casa na igreja: MARQUEM UM PADRE ANTES DE TUDO (especialmente se o casamento for em Agosto)!

À medida que o tempo ia avançando as tarefas foram-se esbatendo e, desta forma, conseguimos aproveitar o bom tempo, as férias que já ansiávamos, fizemos muita, muita praia com os amigos, vivemos umas férias que marcaram um Agosto para sempre inesquecível.

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Um dos pontos de cruzamento entre as vontades da noiva e do noivo tinha que ver com o ambiente a criar. Ambos gostamos da simplicidade e descontração, com um toque de glamour. Daí que a escolha do espaço tenha sido um no brainer. A praia, o sol e o mês de Agosto sempre foram muito especiais para a nossa “estória”, por isso decidimos recriar uma espécie de sunset-party-glamour, com predominância de cores de bolas de gelado e muitos cocktails coloridos à mistura, em contraste com a abundância de branco para descomplicar. Queríamos esquecer os cânones de um copo-de-água tradicional e fazer simplesmente uma festa para a família e amigos, com muita cor, música, dança e gargalhadas. O resultado: exactamente aquilo que tínhamos idealizado (e como se pode ver pelas fotografias)!

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

A opção “feita por nós” surgiu da nossa vontade de estarmos verdadeiramente presentes em tudo o que revestia a preparação do casamento. Nunca nos passou pela cabeça não sermos nós a pensar, fazer e idealizar todos os pormenores. Queríamos estar envolvidos e envolver a nossa família e amigos, que desde o primeiro minuto foram incansáveis, disponíveis, os melhores do mundo. Também, casamento e tudo o que ele implica é um gosto pessoal que a Marta alimenta, quase à insanidade. Adora! Adora! A.d.o.r.a! Depois de já ter organizado vários casamentos de amigas, este era o passo mais óbvio, assumindo os comandos desta viagem, que apesar de desafiante, superou todas as expectativas. Esta foi também a forma de conseguirmos cumprir com um orçamento (muito controlado pelo noivo) e diminuir alguns gastos que podem ser bastante significativos (catastróficos, até!).

 

 

 

 

Tiveste ajuda?

Apesar de termos reclamado o domínio da organização do nosso casamento, contámos sempre com a ajuda da nossa família e amigos. Eles foram o nosso pilar nesta viagem, a nossa força anímica quando o cansaço acusa, e uns bons pares de braços extra para tudo o que envolveu bricolages agressivas. Também os fornecedores que escolhemos foram a nossa boia de salvação. Confiámos a 200% no trabalho de cada um, sem nunca termos questionado nada. Tivemos uma ajuda preciosa da Iolanda, do Grupo Vassourinhas, que se predispôs a montar tudo o que era decoração personalizada no espaço Coconuts e os acessórios do Photobooth. Tivemos uma colaboração maravilhosa com os dançarinos Guima e Ana, da Jazzy Dance Studios, que ensaiaram connosco uma coreografia super híper-mega-top-secret.

 

 

 

 

 

O que era o mais importante para ti?

Para nós o mais importante foi e sempre será receber os nossos amigos e família com todo o coração e amor. Proporcionar momentos inesquecíveis e recordações para a vida. Por tudo isto, aquilo que sempre nos norteou foi a procura do bem-estar de todos, materializada numa festa simples, mas muito animada. E apesar de não termos escolhido um tema, aquilo que sempre vocalizámos foi a construção de uma festa que celebrasse as coisas boa da vida, que exaltasse o amor, a amizade e a partilha. Por isso, criámos ao longo da festa muitos momentos surpresa que envolveram as pessoas e que manteve a festa ON até muitooooo tarde. Basta ver pelas fotografias, que depois de entrarmos ao som do “Everybody Dance Now”, a festa nunca mais acabou.

 

 

 

 

 

E secundário?

Toda a preocupação, todo o stress que se vive no dia (apesar de termos tudo muito organizado). Aquele pormenor que só para nós é que é importante, é secundário. Os imprevistos são secundários, a forma como os encaramos é que marcam a diferença. Secundário é não viver em plenitude um dia que será para sempre irrepetível. Fora com o acessório! Tentar sempre concentrar no presente, no agora, nas pessoas, nos abraços, nos olhares, nos sorrisos, nas fotografias e nas memórias. Tudo o resto é secundário.

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Sem dúvida, no local e no catering do copo-de-água.

 

 

 

 

 

E secundário?

Toda a preocupação, todo o stress que se vive no dia (apesar de termos tudo muito organizado). Aquele pormenor que só para nós é que é importante, é secundário. Os imprevistos são secundários, a forma como os encaramos é que marcam a diferença. Secundário é não viver em plenitude um dia que será para sempre irrepetível. Fora com o acessório! Tentar sempre concentrar no presente, no agora, nas pessoas, nos abraços, nos olhares, nos sorrisos, nas fotografias e nas memórias. Tudo o resto é secundário.

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Sem dúvida, no local e no catering do copo-de-água.

 

 

 

 

 

Onde gastaste menos? 

Gastamos menos em muitos pormenores da decoração que como fui muito “feita por nós”, acabámos por encontrar soluções muito baratas e criativas. Temos que sublinhar os convites, com design da criativa madrinha Mariana, impressos por um amigo de família e montados pelo prendado pai da noiva. Recordamos a faixa de fitinhas de cetim coloridas que demarcavam o espaço de entrada no Coconuts e a sala do copo-de-água, feitos pelas madrinhas. As redes de praia que pendurámos na zona lounge com uma passagem cronológica dos melhores momentos das nossas vidas em fotografia. Os balões com frases inspiradoras que soltámos quando partimos o bolo, só possível graças à incansável Iolanda.

 

 

 

 

 

O que foi mais fácil?

Escolher o espaço, o vestido, o fato, as músicas da igreja, as madrinhas e padrinhos, os fornecedores, os fotógrafos e videógrafo… Mas, sem dúvida, o mais fácil foi entrar na igreja e dizer que “sim”! Foi essa certeza que apaziguou todos os imprevistos e deu suporte a um dia pleno de emoções.

 

O que foi mais difícil?

Encontrar um ponto comum. O meet me half way necessário à harmonia. O mais difícil foi coordenar as nossas expectativas com a realidade. A nossa disponibilidade financeira com as diferentes necessidades que sentíamos. É tornar bem real aquilo que só ainda tínhamos sonhado. Difícil é não ver mil sites de casamentos por dia. É fechar o computador quando já se decidiu tudo sobre o casamento. É não dar mais ideias, sobre ideias, e mais ideias. Não chatear o noivo pela enésima vez. É parar de “querer”, como se isso fosse receita de felicidade.

 

 

 

 

 

O que te deu mais prazer criar?

Não houve propriamente algo singular que nos tenha dado particular interesse em criar. O conjunto, a idealização do dia, a concepção da decoração do espaço, a expectativa sobre o que o outro ia vestir e como iria estar, era o que ocupava as nossas mentes. Contudo, a preparação da coreografia e os ensaios de dança para o grande momento da abertura de pista foram um verdadeiro bálsamo para a alma. Rimos, dançámos, aproximámo-nos ainda mais com o poder da música e no final foi simplesmente E.S.P.E.C.T.A.C.U.L.A.R!

 

 

 

 

 

O casamento que planeaste é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

O casamento que planeámos foi sem dúvida a nossa cara, com mais ou menos cedências pelo caminho, com mais ou menos coisas que conseguimos e podemos concretizar… mas no fim… foi, sem dúvida, a nossa cara, porque simplesmente estivemos presentes em todos os momentos e decisões. É expectável não ser exactamente aquilo que sonhámos, mas aceitar este facto é meio caminho para vivermos tudo em plenitude. E foi isso que fizemos!

 

Um pormenor especial?

Existiram muitos pormenores personalizados no nosso casamento e todos eles foram, à sua medida e dimensão especiais. Conseguimos destacar a celebração religiosa feita pelo Padre Paulino. Todos os convidados ainda falam sobre isso. Muitas gargalhadas, leveza e intenção numa cerimónia com textos escolhidos pelos noivos ao som das músicas da nossa vida. As fotografias que espalhámos no local do jantar tornaram o ambiente mais familiar. Mas o derradeiro pormenor especial foram os dois vídeos, que sem saber, os noivos partilharam em jeito de surpresa um com o outro e com todos os convidados. De uma alucinação fantasiosa que partia do mote: “Como seria a minha vida sem a Marta – The Ultimate Bachelor Experiance” até a um vídeo mais documental com testemunhos emocionados das pessoas do nosso coração, que colocou todos a rir, a chorar e a viver connosco a festa. Clap, clap, clap para todos os protagonistas e figurantes arrastados para este devaneio criativo, que no final arrancou os maiores bis.

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Mas se na utopia do desejo conseguíssemos regressar no tempo sem com ele alterar sentimentos, penso que TODOS gostaríamos que o centro da cidadela de Cascais não tivesse sido fechada ao trânsito por causa de um evento local e, por isso, ter muitos convidados a falharem momentos importantes do nosso dia … Não podendo fazer isso… não mudaríamos nada! Just Perfect!

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Vivam a 100% o vosso dia. Que ele seja a materialização do que os dois desejam. Esqueçam as milhentas opiniões que vão involuntariamente surgir, não se preocupem com pormenores secundários. Saindo do lugar-comum da frase“aproveitem ao máximo”, esta é a mais pura das verdades, o dia passa MESMO a correr. E acima de tudo divirtam-se muito, sorriam muito, abracem muito, beijem-se muito, cantem muito, façam bad dance moves na pista de dança, comam e bebam, porque é O VOSSO DIA! Ah, levem sempre sapatos rasos e tenham alguém que vos leve a casa! Palavra de Noivos!

 

 

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: Madrinha Mariana Monte.

local e catering e bolo: Coconuts, com Catering Casa do Marquês.

decoração: marcadores de mesa e sinalética, “Besouro”, photobooth e preparação do local, noivos e Iolanda Vassourinhas; decoração da Igreja, A loja.

fato do noivo e acessórios: fato por medida no S. Giórgio Alfaiate e sapatos, gravata e relógio, Hugo Boss.

vestido de noiva e sapatos: vestido Pronoivas, sapatos Christian Louboutin, pulseiras escravas Swarovski e brincos Badgley Mischka.

anéis: David Rosas.

maquilhagem: Inês Franco.

cabelos: noiva: Anton Beill, noivo: Helena Vaz Pereira, do Griffe Hairstyle

bouquet: Flow

ofertas para os convidados: Pinga Amor e uma Love Tree da Wise Up Weddings

fotografia: Manuel Manso e Arlindo Camacho by ArtFacts

video: VideoArt

luzes, som e Dj: Ricardo Reis Pinto, animação na igreja, no cocktail e Dj no Coconuts

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