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Susana Pinto

Joana + Pedro, muito lá de casa!

Hoje trazemos a bonita festa da Joana + Pedro, fotografada pela Glimpse.

Foi em casa de família, no belo jardim e em modo muito descontraído… reparem bem na delicadeza do vestido, da dupla Marques ‘ Almeida, amigos do casal!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Um sábado de manhã ao acordar, com muitas ramelas. Amor que é amor é a qualquer hora. Tinha um anelito escondido num vinil dos Chromatics. Foi fofo!

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Tivemos 4 meses para organizar o casamento. Não é muito tempo, portanto não foi com muita antecedência. O que nos aconteceu foi que, ao contarmos à família e amigos, todos quiseram ajudar e rapidamente começou a haver pessoas encarregues de tarefas específicas. A minha mãe fez um Excel, onde se foram colocando datas chave para resolver os assuntos e a quem estavam alocados esses mesmos assuntos.

 

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Desde que me conheço que queria fazer uma festa no jardim dos meus pais. Há uns anos vi o “Rachel Getting Married” e o filme é sobre pessoas que convergem para uma casa com jardim para preparar um casamento (descontando o drama!). O Pedro também gosta do jardim dos meus pais e há um ginkgo muito perfeito. Acabámos por andar muito à volta da árvore e do jardim no que toca à temática do casamento: os convites, os adereços, não haver mesas mas mantas e almofadas sobre a relva, as pessoas descalças, etc. Não houve muito fio condutor, tudo o que foi sendo encontrado pelo caminho acabou por ser incorporado, uma mesa antiga que serviu de altar, o meu lenço de Viana, que fazia parte do meu traje de miúda, umas colchas dos meus avós, balões de s. João…

 

 

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Nós, como designers gráficos, tínhamos o fetiche de fazer convites de casamento, fossem os nossos ou de amigos. É claro que iríamos fazer os nossos. Ora quando se começam a fazer coisas, nunca mais se pára!

 

Tiveste ajuda?
Tivemos milhões de ajudas. Os padrinhos avançaram logo com a fotógrafa, em jeito de prenda. Aliás, todas as ajudas eram prendas maravilhosas que iam ajudar a compor o dia do jeito que estávamos a idealizar. A Marta Marques e o Paulo Almeida, meus amigos de longa data, hoje dupla de designers de moda a trabalhar em Londres, desenhou, fez e ofereceu-me o vestido. Uma das minhas tias, juntamente com a namorada do meu irmão, fizeram o bolo de casamento. Até os bonecos dos noivos para o bolo foram desenhados em live-sketching durante a cerimónia por dois amigos que são ilustradores.

O meu irmão e a namorada acabaram por documentar tudo em vídeo, tanto no dia como nos dias anteriores e fizeram-nos o filme do casamento.

Não tivemos DJ; os nossos amigos fizeram playlists no Spotify que pusemos a tocar em contínuo durante a tarde e a noite.

Nós mesmos, com ajuda da família mais próxima, fomos enfeitando o jardim com decorações uns dias antes.

 

 

 

 

 

 

 

O que era o mais importante para ti?

Que o espírito festa no jardim passasse para todos os convidados. E foi o que aconteceu. O dia estava maravilhoso.

E o som e a luz! Sempre me agoniou a ideia de não ter colunas decentes e as pessoas andarem às escuras!

 

E secundário?

O bouquet. Nem o vi antes de casar. Chegou cá a casa e eu pensei: “está bem, i can deal with that”. Não que me fosse secundário, mas não lidei de todo com o processo, nem sei porquê.

 

 

 

 

 

 

Onde gastaste mais dinheiro?

No catering, apesar de ter sido em versão low-cost, com tantas ofertas e ajudas, mesmo assim acabou por ser o serviço onde se gastou mais dinheiro.

 

Onde gastaste menos?

Nas “borlas” todas, provavelmente o vestido seria a peça onde gastaríamos mais dinheiro. Ah, e nas alianças, oferecidas pelos pais do Pedro.

 

 

 

 

 

O que foi mais fácil?

Beber finos e imperiais fresquinhas nos dias anteriores ao casamento!

 

O que foi mais difícil?

Ler os votos durante a cerimónia, somos uns envergonhados. E a primeira dança, pés de chumbo!

 

 

 

 

 

O que te deu mais prazer criar?

Dois dias antes de casarmos, apercebemo-nos que tínhamos um vidro enorme no pátio onde foi servida a comida. Acabámos por usá-lo para escrever a ementa. No espaço que sobrou preparámos o quadro das felicidades, onde os nossos convidados puderam deixar-nos mensagens, escritas com Poscas sobre o vidro. Foi bom acordar no dia seguinte de manhã e ler todos os votos que nos tinham deixado!

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Foi a nossa cara. Se houve cedências, encaixaram perfeitamente no que queríamos.

 

 

 

 

Um pormenor especial?

Fizemos crachás coloridos e florais com excertos de letras de músicas, como David Bowie, Neil Young, The Walkmen, Beach House, Rufus Wainwright,… para oferecer à família e amigos. Funcionou muito bem, pois mesmo os mais aperaltados não se negaram a usar o seu pin.

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Pensamos que correu tal como imaginado. Ou seja, foi uma grande festa no jardim, o dia foi perfeito e não mudávamos nada.

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Rodeiem-se de pessoas em quem confiem e não pensem muito. Elas estarão lá para ajudar.

 

 

Os nossos fornecedores:

 

produção: Manuela Rodrigues e Maria Melo

convites e materiais gráficos: Studio Waba (nós mesmos)

local: jardim da casa dos pais da noiva

bolo: Ana Paula Neves e Márcia Bernardo.

fato do noivo e acessórios: todas as marcas de pronto-a-vestir de centro comercial, mas com styling by Marques ‘ Almeida

vestido de noiva e sapatos: Marques ‘ Almeida

maquilhagem e cabelo: Regina Cruz Cabeleireiro, na Foz do Porto

bouquet: Florys

flores: Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento – Santo Tirso

ofertas para os convidados: Studio Waba

fotografia: Glimpse Fotografia

vídeo: Pedro Rocha e Márcia Bernardo

luzes, som e Dj: versão caseira, com playlists no Spotify

 

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