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Susana Pinto

“É este o meu vestido de noiva”

O artigo que vos trago hoje, sobre o vestido de noiva, é para lá de bonito.

E é bonito porque é sobre pessoas e sobre encontros, experiências e partilhas. É assim que juntamos os pontinhos dispersos e criamos um momento muito especial.

Comecemos pelo início… quando saíu o nosso livro “Queres casar comigo? – guia prático para um dia muito feliz”, fui ao programa do Fernando Alvim, no Canal Q, para uma pequena conversa. Foi lá que conheci a Débora Água-Doce, que ia falar do seu livro “De uma mulher para mulheres que amam demais”, e toda a conversa teve muita graça.

Fomos mantendo um contacto muito singelo e, no início do ano, convidei um grupo de meninas interessantes para divagar sobre o tema “Se eu me casasse…”, numa série de guest posts regulares aqui no Simplesmente Branco. A Débora foi uma delas e as suas escolhas, uma delícia.

 

Mudamos de cenário. Também este ano, a Sara Silva, da Vestidus, a propósito de uma imagem que eu tinha encontrado e partilhado com ela, de uma marca romena (um hábito que temos desde sempre, quando encontramos coisas bonitas), avisa-me que tem na loja os vestidos de noiva absolutamente magníficos de que tínhamos falado. Demorei até ter tempo para a visitar, e quando os vi – e são fabulosos – pensámos logo que tínhamos que lhes dar a devida atenção, fazer alguma sessão especial, porque eram mesmo muito bonitos… Num pequeno brainstorming a ideia imediata foi fazer uma sessão intimista, de preparativos, que permitisse colocar o foco em todos os detalhes destas peças – as rendas, os tules, o corte, o acabamento, as texturas.

Ora quando vi os vestidos, pensei  e disse à Sara: “sei da pessoa ideal para fazermos isto”, e falei-lhe da Débora Água-Doce. Quando regressei ao escritório, enviei-lhe os contactos e, à Débora, enviei uma mensagem a contar o que tínhamos em mente. Claro que a decisão era totalmente dela, se não se sentisse à vontade, com certeza, apenas eu achava que aqueles três vestidos eram a cara dela e que a Sara lhe iria proporcionar um momento encantatório.

Houve uma hesitação bem argumentada para aqui, umas dúvidas para ali, mas a curiosidade venceu todas as barreiras e as duas deram início a uma bela conversa.

À ideia, juntou-se a Raquel Castro, da Atmosfia, para a concretizar: registar a experiência e o processo em fotografia, do que é este momento em que se experimenta, com foco, com doçura e com intimidade, essa peça mágica que é um vestido de noiva.

A Raquel foi igualmente atenta, focada e gentil no olhar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O sorriso da Débora seria suficiente para termos a percepção da experiência, mas gostamos de palavras e descrições emotivas.

A Débora conta-vos como foi:

 

“Tudo começou há uns meses, quando a muito querida Susana Esteves Pinto me desafiou paraa escrever sobre o tema “se eu me casasse”. Não totalmente satisfeita com esse desafio lançou-me outro ainda maior, onde, em colaboração com a Sara Silva, da Vestidus Atelier e a Raquel Castro, da Atmosfia, vivenciaria a experiência de escolher o “Vestido de Princesa”.

De brilho no olhar como quem ainda sonha com esse dia, entrei na Vestidus Atelier com a sensação de borboletas na barriga acentuada, nesse dia, parecia que elas estavam extasiadas!

 

Entrei e… a magia aconteceu!!! É um espaço encantado, tal como eu imaginava que deveria ser uma casa destas, a casa onde vestimos o Amor. Tudo à volta respira Amor, tudo é mágico e encantador. Tudo!!! E a Sara, bem… A Sara é a pessoa perfeita para estar ali a receber os nossos sonhos e a torná-los realidade. De uma sensibilidade incrível, parece que lê o que nos vai no coração e assim, num ápice, descobriu o estilo pelo qual o meu coração mais batia.

 

Vesti os vestidos, sim os vestidos!!! Foram três!!! Todos maravilhosos e fluídos como eu imaginava. As rendas…. Ahhhhhh lindas! Tão românticas.

Que sensação bonita! Sim, bonita, foi assim que me senti!  Bonita. Senti-me como as minhas barbies quando em pequena, as vestia de princesas. É incrível como os anos passam por ti mas os sonhos permanecem com a mesma essência.

 

Fui sozinha, não fui comprar o meu vestido, fui “brincar às noivas”, mas percebi a vantagem de ir sozinha. Este é um momento tão mágico e tão único que deve ser vivenciado apenas pela noiva. A noiva precisa de sentir o vestido, as emoções… Quando vão acompanhas acabam por ceder às opiniões dos outros e por vezes essa experiência pode não ser tão bonita e emotiva, como deve ser.

Neste meu dia mágico, cruzei-me com uma noiva que decidiu ir lá sozinha pois já tinha experimentado imensos vestidos, sempre acompanhada por amigas e família, como não tinha conseguido ser fiel ao seu estilo e gosto pessoal, decidiu ir às escondidas experimentar mais uns. Não sei se acabou por escolher ali na “casa onde vestimos o Amor” o seu vestidinho de princesa, mas sei que, nesse dia, naturalmente teve muito mais em conta o que dizia o seu coração.

 

Senti-me princesa por um dia, senti que há muito mais magia e amor na Vestidus Atelier do que imaginava. Estas casas são mesmo encantadas!

Obrigada Sara, Raquel e Susana por esta experiência! Quem sabe não estarei próxima desse meu momento?”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não estive lá neste dia, mas imagino como foi especial.

É um trio de mulheres atentas, doces, focadas, com histórias para contar, conversas para ter, talentos para partilhar. O resultado é a prova como tudo convergiu, como os pontinhos dispersos se ligaram numa linha recta e certeira.

 

Com isto não recomendamos nada que brinquem às noivas, visitando lojas só pela diversão – há um lado sério no trabalho que é feito, no tempo que é investido em cada marcação, na atenção que se dedica, e que deve ser respeitado por quem vai às compras.

Mas quisemos mostrar e proporcionar a experiência deste momento e como achamos que deve ser vivido: com borboletas na barriga e com foco para que se ouça a própria voz – a do coração.

 

Eu avisei que era um artigo para lá de bonito…

 

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Susana Pinto

Sunday shoes

Espectaculares, estes sapatos de noiva pretos…!

São da Uterque, acabadinhos de chegar e muito certeiros para a saison das festas. Eu continuo fã de sapatinhos pretos a acompanhar um vestido branco com mangas, em renda ou mikado, tanto faz… dá ares de smoking e toda a elegância absoluta que isso implica.

 

 

Sapatos de noiva pretos

 

Susana Pinto

Cake!

Wow!

Tarte de Limão e lima, versão ultra-sofisticada para servir como bolo dos noivos? Oh yeah, se fôr assim de bonita, com certeza!

Esta vem do Sweet Gastronomy e é simplesmente linda (e certamente para lá de deliciosa!).

 

 

Bolo dos noivos ou uma deliciosa tarte de limão e lima

 

Susana Pinto

Alda + Miguel, 2 continentes e uma festa!

E Dezembro chega devagarinho…

Fechamos a semana com a festa da Alda + Miguel, Portugal e Peru juntos a celebrar!

Organizado à distância com a ajuda da família e amigos, o casamento bonito destes doivos foi fotografado pela dupla Menino conhece Menina, na austera e sempre espectacular Pousada de Santa Maria de Bouro, e contou com alguns pormenores bastante inusitados, mas garantidamente com graça.

Atentem nos bons conselhos da Alda: que tal considerar suporte profissional (como um wedding planner) para a véspera e no proóprio dia? É uma excelente ideia, pensem nisso!

Bom fim-de-semana!

 

 

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

O Miguel convidou-me para ir passar o fim-de-semana a Paris. Tínhamos andado o dia todo a caminhar pela cidade e estávamos a passear junto à Biblioteca Nacional, eu sentei-me nos degraus da escadaria enquanto ele tirava fotografias. A dado momento ele sentou-se nuns degraus mais abaixo, tirou do bolso uma caixinha, abriu-a e fez o pedido! Foi absolutamente inesperado!

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

A Pousada de Santa Maria do Bouro, por si só, é um espaço especial. Adicionar alguns pormenores como velas e flores foi o suficiente para criar o ambiente romântico mas descontraído que procurávamos.

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Somos os dois um bocadinho perfeccionistas. Tínhamos uma ideia muito clara do que queríamos, o que tornava difícil delegar a responsabilidade a terceiros.

Este processo não foi fácil porque implicou viagens constantes entre Londres e o Porto, e uma enorme coordenação do nosso tempo. Mas ter sido feito por nós e por pessoas que nos são tão queridas, tornou o dia particularmente especial.

 

 

 

 

Tiveste ajuda?

Sim. Os meus pais foram incansáveis. E sem a minha irmã e as minhas primas teria tudo sido muito mais difícil e menos memorável.

 

 

 

 

 

O que era o mais importante para ti?

Que o dia do nosso casamento fosse tudo aquilo que tínhamos imaginado, que nos divertíssemos muito, que a festa só acabasse de manhã. E, sobretudo, que os convidados que vieram dos quatro cantos do mundo para celebrar connosco, tivessem uma experiência inesquecível.

 

 

 

 

 

E secundário?

Nada foi secundário. Pensámos em tudo, com o máximo de pormenor.

 

Onde gastaste mais dinheiro?

No espaço e catering.

 

 

 

 

 

Onde gastaste menos?

Nos convites e ofertas aos convidados. Os convites e os puzzles que entregámos de lembrança às crianças foram desenhados por nós, e os saquinhos das ofertas foram feitos pela minha mãe.

 

 

 

 

 

O que foi mais fácil?

A escolha do fotógrafo. Não só porque adoramos o trabalho dos fotógrafos Menino Conhece Menina mas também por serem amigos de longa data, a escolha foi óbvia.

 

 

 

 

 

 

O que foi mais difícil?

O video e o menu. Tal como com o registo fotográfico, tínhamos uma ideia muito clara do estilo de video que queríamos e do resultado que procurávamos. Encontrar uma equipa que estivesse disponível a trabalhar connosco e sair da área de conforto para ir ao encontro do que tínhamos imaginado não foi fácil.

No menu queríamos incluir pratos tradicionais peruanos. Foi um trabalho intenso com a Pousada para encontrarmos os ingredientes correctos (alguns trazidos pelos pais do Miguel directamente do Peru) e acertarmos os sabores para igualarmos em excelência os pratos portugueses. No final o resultado foi fantástico, a julgar pelos comentários dos convidados peruanos.

 

 

 

 

 

O que te deu mais prazer criar?

A peça de teatro. Como a grande maioria dos nossos convidados vinha de fora, queríamos proporcionar-lhes uma experiência única e dar-lhes a conhecer os diferentes espaços maravilhosos da pousada. Convidámos um amigo que tem um companhia de teatro para adaptar uma das peças, e encená-la no nosso casamento. A ideia foi criar uma experiência teatral imersiva, da qual os convidados só se apercebessem no final. Tivemos actores misturados com os convidados, empregados de mesa que levavam convidados em visitas guiadas à pousada e um bombeiro que gerou enorme curiosidade até ao final do jantar, altura em que se deu o último acto que culminou, com a abertura de pista de dança.

As histórias que até hoje vamos ouvindo dos convidados sobre o porquê de termos um bombeiro na cerimónia, ou sobre os trajes estranhos de alguns convidados (actores), são deliciosas.

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Naturalmente houve cedências e ideias que se foram sendo abandonadas ao longo do caminho, mas o casamento foi sem dúvida a nossa cara.

 

Um pormenor especial?

Os side-car que nos trouxeram da igreja até à pousada. A ideia surgiu em modo de brincadeira e a minha irmã encontrou uma empresa no Porto que faz passeios pela cidade e que se disponibilizou a fazer a viagem com as motas até ao Bouro, para o casamento.

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Teríamos contratado alguém que fizesse a coordenação/trabalho de bastidores na véspera e dia do casamento, para que não fóssemos nós a preocupar-nos com isso.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Se escolherem um local que não se dedica em exclusivo a casamentos ou não os faz habitualmente, certifiquem-se que o coordenador de eventos do espaço vai realmente estar responsável pela coordenação e supervisão dos diversos pormenores no dia do casamento.

 

 

Os nossos fornecedores:

convites e materiais gráficos: conceito e produção pelos noivos, impressão Qualquer Ideia;

local e catering: Pousada de Santa Maria do Bouro;

fato do noivo e acessórios: fato Huntsman Savile Row, sapatos Lotusse, gravata Mrs Bowtie;

vestido de noiva e sapatos: vestido desenho pela noiva e feito numa costureira, sapatos Haity;

anel de noivado: McCaul Goldsmiths;

alianças: MF Ribeiro Jóias;

maquilhagem e cabelos: Nuno Pereira Hair Studio;

flores: Estufas Maia;

fotografia: Menino Conhece Menina;

video: Ctrl N;

luzes, som e Dj: Ricardo Machado Factor Música;

música ao vivo: LatinCuba;

música da igreja: Adlib Quarteto de Cordas;

sidecar: Sideride Tours

Mónica Aragão

Watermark: para ouvir com All you need is Love

Que melhor forma de entrar em Dezembro do que ao som do quarteto All you need is Love que junta voz, piano, violino e violoncelo para nos presentear com muito bom som, caso do seu mais recente tema: “Watermark” de Enya… deixem-se ir e imaginem o momento perfeito para o pôr a tocar no casamento!

 

 

Querem ouvir mais? Cliquem aqui!

Querem falar com a All you need is Love? Espreitem a sua ficha de fornecedor.