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Susana Pinto

Filipa + Manuel, o caminho para a felicidade!

Conheci a Filipa (e a mãe e o Manuel) em Novembro, no dia em que lançámos o nosso bonito livro “Queres casar comigo? – guia prático para um dia muito feliz”.

Foi a nossa noiva convidada, ainda a uns meses do grande dia, e falou da sua experiência até ali, acompanhada pela Maria João, da Design Events, wedding planner de serviço.

 

Bem disposta, disponível e com muito que contar, a Filipa a começou por agradecer ao Manuel, ali à nossa frente, o facto de ele a ter tornado noiva (bonito…!),  e abriu a conversa com um comentário claríssimo e hilariante: “a semana em que não contámos nada a ninguém, foi maravilhosa, mas assim que se tornou oficial, foi um horror!”.

A conversa foi giríssima, à volta dos preparativos, ansiedades e dúvidas e certezas de noiva.

 

Nos dias que correm, a Filipa e o Manuel são pais da fofíssima Laura, com três anos, e a Filipa desenvolve um projecto maravilhoso de actividades e produtos para os mais pequenos e as suas famílias, chamado Matrioska.

 

Fiquem com o mais bonito dos dias da Filipa + Manuel!

 

Hoje mostramos a bonita festa da Filipa + Manuel, em Évora, um casamento de inverno (no frio de Fevereiro), pequeno, singelo, descomplicado e tão a cara deles…

O acompanhamento foi da Maria João Soares, da Design Events, o bolo delicioso, da Vintage Cake Company e as fotografias doces são da Adriana Morais.

 

Deliciem-se com as escolhas inesperadas (e bem giras!) da Filipa + Manuel!

 

Casamento original em Évora

Casamento original em Évora

 

Casamento original em Évora

Como foi o teu pedido de casamento?

O pedido foi exactamente um ano antes do dia do casamento. Fomos passar uns dias ao Gerês, um destino já há muito planeado e que, talvez não por acaso, ficou sempre por visitar. Fazíamos nove anos de namoro e, como todos os anos celebramos o nosso aniversário, eu tinha feito a reserva de surpresa. Preparei tudo às escondidas! Era a minha prenda para nós. Jantámos numa encantadora casa em pedra, em plena serra, no quentinho confortável da lareira. Foi uma noite muito descontraída. Eu cozinhei e o Manel preparou o ambiente. Comecei a achar tudo esquisito mas não disse nada, nem desconfiei (muito)! Ele estava nervoso. Eu estava a achar engraçado e a pensar “mas o que é que para aqui se está a passar?”.

 

Sentámo-nos à mesa, mesmo junto ao quentinho da lareira… que soube tão bem naquela noite fria e chuvosa! Ele meio atrapalhado disse: “já sabes que eu não tenho muito jeito para estas coisas” e aí é que eu comecei a ficar mesmo muito, muito nervosa!

E ele lá fez a pergunta. E eu lá respondi: “É claro que sim!”.

 

Casamento alternativo em Évora

Bouquet de noiva com ranúnculos e frésias

Casamento alternativo em Évora

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Durante uma semana, guardamos segredo só para nós. Ninguém sabia que estávamos noivos. Mas logo nessa semana comecei a pesquisar tudo e mais alguma coisa!

 

Encontrei o Simplesmente Branco, que se tornou o meu melhor amigo, a minha fonte de inspiração. Comecei a recolher imagens, ideias. Usei muito o Pinterest onde ia coleccionando coisas giras, opções de decoração, detalhes. Ao mesmo tempo, tinha um caderninho onde escrevia um pouco de tudo. Desde esboços, listas disto e daquilo. Esta foi uma primeira fase, quase de êxtase…! Depois, com o trabalho à mistura, a organização ficou em stand-by durante algum tempo. Estou a fazer o doutoramento, muitas vezes tenho de me deslocar para fora, e começou a ser difícil gerir o tempo para seleccionar ideias e preparar tudo. Aí, a minha mãe sugeriu (e ainda bem!) que procurássemos algum apoio e foi então que encontrámos a nossa querida Maria João Soares, da Design Events.

 

Casamento alternativo em Évora

Casamento alternativo em Évora

Casamento alternativo em Évora

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Desde o início, sabíamos que queríamos um ambiente informal, divertido e descontraído. Queríamos uma festa entre amigos e com a família, onde partilhássemos com as pessoas mais especiais da nossa vida a felicidade que é estarmos há dez anos juntos! Como dizíamos entre nós, queríamos uma festa de celebração daquilo que temos e construímos juntos, em que “por acaso” nos casamos.

 

Para isso cada pormenor foi pensado por nós e considerado no conjunto. Desde os convites com as nossas iniciais, desenhado à medida com um toque vintage e com as nossas cores preferidas, à escolha do local da cerimónia, em pleno coração da cidade até à decoração das mesas. Queríamos que a nossa festa fosse a festa dos convidados. Queríamos mostrar-lhes o que somos, mas de modo a que eles participassem na festa que, afinal, também é deles! Preparámos um cortejo surpresa. Os convidados não sabiam onde era a festa, apenas sabiam onde era o ponto de encontro. Depois da cerimónia, todos caminharam atrás dos noivos, pelas ruas da cidade.

 

Casamento alternativo em Évora

Casamento alternativo em Évora

Casamento alternativo em Évora

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Eu queria muito fugir do “típico” casamento.

Cada vez que visitávamos um local, eu até estava entusiasmada, mas encontrava sempre qualquer coisa que não me deixava 100% satisfeita. Em grande parte porque, nesses locais, ofereciam a ideia de “Casamento Chapa 5”, em que podíamos escolher algumas coisas, mas de um leque restrito. Eu não queria um casamento onde alguém entrasse e dissesse: “Ah, é como no casamento da Maria… Já aqui estive”. Queria algo único, tal como nós somos únicos. Queria a nossa festa. E isso não existe feito em lado nenhum… Tinha de ser criado, tinha de ser “feito por nós”.

 

Por este motivo, demos tanta importância aos detalhes. Coisas pequenas, como: os botões de punho, oferecidos pela noiva, com a fotografia do pai do Manel, simbolizando a sua presença; os pins que oferecemos aos amigos (equipa do noivo) e às amiga (equipa da noiva) mais próximos; a escolha do local da cerimónia, o antigo Palácio dos Estaus, actual sede da Sociedade Harmonia Eborense, local que é uma segunda casa, onde tantas vezes nos encontrámos e partilhamos com muitos e bons amigos. Queríamos também oferecer momentos e emoções às pessoas que nos acompanham ao longo desta década juntos. O cortejo surpresa entre o local da cerimónia e o local da festa, a noite animada pelos amigos… Tudo isto são coisas que nos reflectem.

 

Casamento alternativo em Évora

Casamento alternativo em Évora

Casamento alternativo em Évora

Tiveste ajuda?

Sim! Muita e muito preciosa! Em primeiro lugar do noivo, que lá ia ouvindo as minhas ideias (umas mais loucas que outras) e que lá ia aceitando o desafio de pôr as coisas a andar. Felizmente, como em tudo na nossa vida, fizemos praticamente tudo com a ajuda um do outro. Contei também com a Mafalda David (designer e prima do noivo) que idealizou todo o material gráfico (desde os convites  ao flyer que distribuímos aos convidados).

 

Mas, porque os últimos são os primeiros, a ajuda mais importante de todas foi a da Maria João Soares, da Design Events. Sem ela, o nosso dia não tinha sido o mesmo! Foi um apoio constante e fundamental, principalmente porque logo no nosso primeiro encontro fiquei com a certeza que tinha ali a parceira perfeita para alinhar nas minhas ideias! Posso dizer que foi um amor à primeira vista!

 

Casamento alternativo em Évora

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

O que era o mais importante para ti?

Nós. Queríamos que aquele dia, fosse um dia de festa, de celebração. Queríamos que fosse um marco dos nossos dez anos juntos.

 

E secundário?

O secundário foram as preocupações, que acabam sempre por acontecer, mas que tentamos sempre colocar em segundo plano.

 

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Onde gastaste mais dinheiro?

No catering.

 

Onde gastaste menos?

Nos convites.

 

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

O que foi mais fácil?

Dizer “sim”!

 

O que foi mais difícil?

Sentar toda a gente à mesa! O momento da distribuição dos convidados pelos lugares foi sem dúvida a tarefa mais difícil… E chata!

 

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

O que te deu mais prazer criar?

A ideia do “local mistério”! Os convidados não sabiam onde ia ser o casamento. Sabiam que havia um ponto de encontro e mais nada. Durante vários meses muita gente tentou desvendar onde seria o local.

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Fui fazendo algumas cedências, mas foram cedências naturais que no final fizeram toda a diferença e tornaram o casamento ainda mais especial. O nosso casamento foi a nossa cara, por nunca ter sido demasiado planeado e por ter sido construído ao longo do tempo, em que algumas opções pelo caminho fizeram todo o sentido!

 

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Um pormenor especial?

O cortejo surpresa que preparámos para os convidados. Foi uma das partes mais giras (e simples) de planear. Divertimo-nos imenso, principalmente pelo suspense que criámos aos convidados que, sempre muito curiosos desde a entrega dos convites, insistiam e inventavam truques para descobrir onde seria a festa. Nós mantivemo-nos firmes até ao final! E foi fantástico caminhar pelas ruas da cidade com todos os convidados a seguirem os noivos e as placas direcções espalhadas pelo caminho.

 

Outro pormenor especial foi um caderno de mensagens personalizado que uma prima preparou (de surpresa!) para nós — desta vez nós é que fomos surpreendidos! O caderno circulou pelos convidados ao longo do jantar e, no final da festa, foi-nos entregue com mensagens para os noivos.

 

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Do dia em si, não mudava um bocadinho. Foi perfeito! Mudava porém algumas coisas dos momentos antes: da preparação e organização. Em primeiro lugar escondia durante mais tempo a notícia de que estávamos noivos! Isto, sem dúvida! Aquela semana em que não contámos a ninguém, foi uma semana muito especial. E se fosse hoje acho que a arrastava até à entrega dos convites! Além disto, preocupava-me (ainda menos!) com o que as pessoas pensam. A festa é, sobretudo, dos noivos e por isso não devia nada que mais importe além disto.

 

Bolo dos noivos com monograma

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Dois conselhos. Um, não planear de mais! Há sempre coisas que vão fugir do nosso controlo e, às vezes, ainda bem que assim acontece. E dois, ouvir a pessoa que está ao nosso lado e com quem, afinal de contas, vamos casar. Ninguém além dessa pessoa deve importar mais e o momento de preparação do casamento é um grande teste à capacidade de nos adaptarmos e sabermos ceder nos momentos certos. Na verdade, nada mais importa do que os dois, juntos, estarem felizes e partilharem momentos (e uma vida) maravilhosos!

 

 

Os fornecedores seleccionados:

 

convites e materiais gráficos: Mafalda David

local e catering: cerimónia civil na Sociedade Harmonia Eborense e recepção no Jardim do Paço;

bolo: Vintage Cake Company;

fato do noivo e acessórios: fato e sapatos Silva Neves, botões de punho Atelier ABC;

vestido de noiva e sapatos: vestido Laçarote, casaquinho de malha Catsball, sapatos Melissa Shoes;

maquilhagem e cabelos: Alda & Vitorino Cabeleireiros;

organização, decoração e flores: Design Events;

ofertas aos convidados: Mafalda David (design) e MasterCD (execução);

fotografia: Adriana Morais Fotografia;

luzes, som e Dj: os amigos!

 

Susana Pinto

Patrícia + Ricardo, a perfeição passa por aqui!

Hoje revisitamos um casamento de 2016, na Quinta do Hespanhol: o mais bonito dos dias da Patrícia + Ricardo, que é, logo à partida muito especial.

A Patrícia é a maravilhosa noiva que está na capa do nosso belíssimo livro Queres casar comigo? – guia prático para um dia muito feliz, com uma fantástica coroa de flores com rosas de jardim vermelho-rubi, saída das mãos da Marta Ferraz, da Flow.

 

Deixo-vos com o mais bonito dos dias da Patrícia + Ricardo!

 

Deliciem-se com todos os detalhes e com a fotografia da Cláudia Casal, da Hello Twiggs, que os acompanhou neste dia.

Nas escolhas da Patrícia, esteve a maquilhagem da Joana Moreira e o fantástico espaço e serviço da Quinta do Hespanhol, tudo fornecedores recomendados pelo Simplesmente Branco! Uma super-equipa, perfeita para celebrar o mais bonito dos dias!

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Como foi o teu pedido de casamento?

Após 11 anos de namoro, obviamente o tema casamento que já tinha surgido em conversa e sabíamos que era algo que ambos queríamos. No entanto, o noivo tentou que fosse o mais inesperado possível. No dia em que íamos de férias, sem eu suspeitar de nada, o Ricardo fez um desvio para um fim de semana romântico em Mafra, onde nos conhecemos. Foi um momento bastante íntimo e nostálgico, recordando esses tempos e tudo o que vivemos juntos desde então.

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Começamos a organizar tudo com mais ou menos um ano de antecedência. Como tínhamos muitos convidados e uma ideia muito concreta do que queríamos, o mais importante foi escolher a quinta e o fotógrafo. Com esses dois pontos-base definidos, só começámos a tratar do resto cerca de seis meses antes do casamento.

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Quisemos criar um ambiente rústico, romântico e descontraído. Algo com que nos identificássemos e as outras pessoas nos reconhecessem. Para isso tivemos a ajuda de pessoas espetaculares, que nos ajudaram imenso e perceberam exatamente o que queríamos.

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Por ser mais em conta e ao mesmo tempo mais personalizado.

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Tiveste ajuda?

Muita! Família, amigos e o melhor de tudo, profissionais que eram amigos

 

O que era o mais importante para ti?

O mais importante era celebrarmos o nosso amor e proporcionar um dia fantástico e especial a todos os que amamos.

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

E secundário?

Nada!

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Na quinta.

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Onde gastaste menos?

No material gráfico e vídeo.

 

O que foi mais fácil?

Escolher a quinta. Foi a primeira que fomos visitar e foi amor à primeira vista. Fomos ver outra a seguir, mas achamos que não valia a pena ver mais nada, já estávamos conquistados.

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

O que foi mais difícil?

Os últimos dias antes do casamento. Muitos pormenores para terminar e o relógio não pára.

 

O que te deu mais prazer criar?

A cortina de tsurus, que estava no painel atrás da mesa dos noivos, e a montagem dos convites e lembranças.

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Completamente a nossa cara.

 

Um pormenor especial?

Para os noivos é sempre tudo especial. Cada pormenor que idealizámos tinha uma mensagem e valor pessoal. No entanto, para mim dois pormenores fundamentais foram: a medalha no bouquet, que a minha irmã me ofereceu, com uma fotografia minha e do meu pai, e os nossos noivos personalizados (dois meninos fardados, simbolizando uma etapa muito importante da nossa vida e durante a qual nos conhecemos).

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Não mudava nada. No dia choveu e a quinta teve de por em prática o plano B para a recepção aos convidados. Na altura fiquei um bocadinho desanimada, mas, olhando em retrospectiva, acho que nem isso mudava… como diz o ditado: “Casamento molhado, casamento abençoado”!

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Escolham os profissionais com quem mais se identificam e nos quais confiam. Assim, poderão relaxar e aproveitar a viagem. No final, tudo irá ao encontro do que imaginaram.

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: os nossos amigos Eurico Fernandes e Carina Sousa, responsáveis também pelo cake topper personalizado;

local, catering e bolo: Quinta do Hespanhol;

fato do noivo e acessórios: fato Sacoor, sapatos Aldo, gravata Giovanni Galli;

vestido de noiva e sapatos: vestido Penhalta (com alterações idealizadas pela noiva), sapatos SoftGrey;

maquilhagem: Joana Moreira;

cabelos: Ana Rita Vicente;

flores: Flow, Flower Design (bouquet e coroa de flores);

ofertas aos convidados: bolo típico da terra do noivo;

fotografia: Hello Twiggs;

video: os nossos amigos Francisco Brandão e Sandra Fernando

luzes, som e Dj: banda e Dj da Quinta do Hespanhol.

 

Post publicado originalmente em Janeiro de 2016.

 

Susana Pinto

Boas férias!

E vamos a banhos!

 

Como sempre, em Agosto abrandamos o ritmo, abraçamos com entusiasmo a silly season e entramos em modo light, para ser consumido à beira-mar ou da piscina, entre sestas, livros e mergulhos refrescantes.

 

Nos últimos anos coleccionámos belíssimas revistas digitais (2017 e 2018) e no verão passado escolhi trinta e um casamentos fantásticos, tão diferentes entre si, para partilhar comvosco. É uma generosa  amostra daquilo que valorizamos, que achamos genial e nos faz suspirar (há ali vários momentos “casava-me assim!”).

 

Mais do que nunca, o confronto com a diversidade é um bem essencial e, ao contrário dos maus hábitos trazidos pelos algoritmos que nos entraram pela vida adentro, comandam os nossos dias e decidem aquilo devemos ver e de que devemos gostar, acredito que a diferença (por oposição à afinidade) nos alimenta e desafia muito mais, nos expande os horizontes, nos ajuda a descobrir coisas novas dentro de nós próprios e, por cada vez que vemos algo completamente inesperado e desalinhado dos nossos hábitos, tradições, costumes e conhecimento, e escolhemos gostar ou nem por isso, ficamos mais ricos, mais humanos e mais capazes de empatia.

Este ano editorial temos insistido com mais empenho neste diálogo saudável de estilos e tradições. Continuamos a partilhar os nossos casamentos (os vossos!), os da casa, os nacionais, os dos nossos noivos, os dos nossos fornecedores, e também os dos outros, lá de fora, da Austrália à Toscânia, de Las Vegas a Paris, de forma intencional: porque são bonitos, porque espelham a diversidade de que é feito o mundo e porque são histórias de amor.

 

Casamento na Quinta do Hespanhol, com fotografia de Hugo Coelho

Este ano celebramos uma década de vida online. Publicámos mais de 600 casamentos bonitos, entre nacionais e estrangeiros, um número musculado e uma fonte de inspiração inesgotável, que sempre contou com imagens maravilhosas, palavras doces e bonitas histórias de amor.

 

Reservámos Agosto para celebrar e brindar ao amor, a estes dez anos e a todos os queridos casais que partilharam o mais bonito dos dias connosco, de cuja história também fazemos parte.

Escolhi trinta e um casamentos e volto a mostrá-los aqui, na primeira página. São as histórias de amor das pessoas com quem partilhámos estes anos. Os motivos de escolha são muito variados e todos do coração: há festas de arromba, histórias doces, noivas queridíssimas, velhos amigos e muitas e muitas palavras tão bonitas. Hoje, estas novas famílias já somam bébés fofos e vidas agitadas e estes minutos de respiro em que revemos estes fragmentos da sua vida, continuam a fazer-nos sorrir!

 

O mais bonito dos dias, aqui em nossa casa, nunca foi sobre a decoração, o vestido ou o espaço.

Sempre foi, e será até ao último dia, sobre as pessoas, o que as move, o que as emociona; sobre os abraços, os sorrisos e as lágrimas. Sobre os laços que criamos e sobre a celebração do amor, da doçura, da amizade e da família. Se tudo isso incluir um par de sapatos  espantoso, um bolo dos noivos que nos põe a salivar e umas flores de arraso, melhor ainda!

 

A partir de amanhã, convido-vos a rever, de forma emocionada, os dias mais bonitos de todos nós!

Susana Pinto

À conversa com Romã Eventos – organização de casamentos

Hoje conversamos demoradamente com a Rute Carvalho, da Romã Eventos – wedding planning e organização de eventos.

 

O trabalho da Romã Eventos reflecte, sem excepção, a personalidade da sua criadora: sempre doce e luminosa. Conhecemo-nos há algum tempo, numa das minhas muitas idas ao Porto e há sempre uma alegria contagiante, muito risonha, nos nossos encontros, que são menos do que gostaríamos, tenho a certeza.

 

Fiquem a conhecer melhor o trabalho da Romã Eventos e, nas palavras da Rute carvalho, percebam o papel de um wedding planner, que é muito mais premente do que aparenta numa primeira impressão: a importância do processo, a capacidade de conduzir vários intérpretes numa só sinfonia e elevar o dia do casamento, de forma genuína e invisível, ao mais bonito dos dias.

A melhor parte de organizar um casamento é pensar, em conjunto com os noivos, como desejam que seja aquele dia, que energia desejam sentir, como imaginam que os convidados se irão comportar, e, a partir daí, começar a desenhar toda a experiência.

É como se tivéssemos uma varinha mágica nas nossas mãos que torna tudo possível. Com ela, desenhamos algo que, no dia, é invisível aos olhos, mas que vai guiando todos os intervenientes sem que ninguém se aperceba disso.

Conta-nos como começou esta aventura de wedding planning e organização:

A aventura de ser wedding planner e organizar eventos começou há vários anos, mas numa área bem diferente.

Durante onze anos trabalhei em áreas ligadas à educação, política e cultura e, durante esse período, colaborei na organização de vários eventos nessas diferentes áreas. A par de tudo isto, como hobby, ajudava a organizar casamentos e eventos familiares, achando sempre que essas actividades nunca deixariam de ser isso mesmo, um hobby.

Felizmente, houve um momento em que o meu coração falou mais alto e me pediu para ouvir a minha verdadeira vocação e, assim, nasceu a Romã Eventos – Pequenas Sementes Grandes Sonhos.

 

Casamento na Pousada de Amares Casamento na Pousada de Amares Casamento na Pousada de Amares, com Romã Eventos

Organizar um casamento é coordenar tarefas e um orçamento, mas também gerir emoções e expectativas. Um destes lados pesa mais ou no meio está a virtude?

Quando vejo o processo de organização de um casamento, vejo um lado de project manager em acção, em que se tem de gerir um projecto para que ele seja realizado com uma elevada taxa de sucesso. Contudo, a par disso, como tenho um lado emocional muito activo, o meu nível de empatia com os noivos acaba por ser muito grande e compreendo as suas angústias, receios e ansiedades.

Acredito que o processo é tão ou mais importante do que o resultado. Por isso, empenho-me para que toda a experiência ao longo dos vários meses de trabalho em conjunto seja prazerosa, até mesmo para que, no dia, todos estejam o  mais relaxados possível e confiantes com o resultado final.

 

Tens uma perspectiva perfeccionista sobre o resultado ou é o prazer de acompanhar o processo que é o factor dominante?

Por natureza, tenho um lado perfeccionista, acho que se dissesse que não, estaria a mentir. Mas tenho consciência de que o resultado é uma sinfonia tocada com vários instrumentos em que o meu papel enquanto wedding planner é ser a melhor maestrina possível e fazer com que a música tenha a melhor melodia. Isso faz com que tenha a capacidade de ouvir várias vozes e vontades para que todas tenham o seu espaço no final.

 

Tens uma assinatura visível no teu trabalho, um estilo próprio e favorito, ou é a voz do cliente que define a totalidade do resultado?

Acredito que somos mediadores dos desejos dos noivos e de quem nos procura. Criamos o projecto em conjunto e tentamos que o resultado seja o mais fiel possível àquilo que idealizaram. Melhor ainda é quando o resultado vai além do que esperavam. Essa é a melhor sensação: sentir que nos desafiámos e superámos as expectativas.

Não sei se existe uma assinatura especificamente minha naquilo que faço, mas estou certa de que, ao dar sempre o meu melhor, isso se reflecte no resultado. Se tivesse de identificar aquilo que distingue o meu trabalho, diria que a delicadeza e o cuidado com o detalhe em todas as composições fazem, sem dúvida, parte da marca que deixo em tudo o que faço.

 

Casamento na Pousada de Amares Casamento na Pousada de Amares Casamento na Pousada de Amares

As tendências da estação… são um assunto de trabalho ou apenas fait-divers?

Acho que todas as tendências são bastante importantes, quase como um compasso. Ditam ritmos de mercado e de decisões. São óptimas para pensarmos sobre elas, trabalhar sobre algo que é “moda” e tentar reinterpretá-lo de diferentes formas para cada cliente. É bom ter essa consciência e deixarmo-nos inspirar pelo mercado, crescemos sempre um pouco mais e proporcionamos o melhor a quem nos procura.

 

Ainda há alguma resistência à figura do wedding planner, que é vista mais como um custo adicional do que um genuíno valor acrescentado. Quais são as claras vantagens em contratar-te?

O mercado está numa evolução constante, mas ainda assim, por vezes, é possível que algumas pessoas não vejam o papel de uma wedding planner como algo necessário. Não existe mal nenhum nessa visão, apenas é sinónimo de que essas pessoas em particular não necessitam do serviço.

O papel da wedding planner pode ser útil quer para noivos estruturados e organizados, que têm tudo sob controlo, que já têm ideias bastante claras acerca do que desejam, mas não têm tempo para as concretizar, ou para noivos mais espontâneos que vão tomando as decisões de uma forma mais intuitiva.

Ambos os casos são válidos, e há muitos outros. No final, o nosso desejo é que os noivos sintam que tomaram as melhores decisões e fizeram as melhores escolhas ao reunirem a melhor equipa de fornecedores possível para o dia do seu casamento, tendo em consideração as suas expectativas, desejos e o orçamento inicialmente definido.

 

Como é o teu processo de trabalho, como crias uma ligação aos teus clientes?

Gosto de sentir que tenho tempo para cada casal, como se eles fossem únicos. Acredito que é o maior luxo que podemos ter e dar, o tempo de qualidade.

Nesse sentido, estar com os noivos com regularidade é algo que faz com que exista mais cumplicidade e que, no final do processo, nos permite sentir que somos amigos desde sempre.

 

Casamento na Pousada de Amares, com Romã Eventos Casamento na Pousada de Amares Casamento na Pousada de Amares, com Romã Eventos

Onde buscas inspiração para cada nova temporada de trabalho?

Acho que tenho um lado curioso que faz com que tenha sempre várias “tabs” abertas na minha cabeça, desde a última música da Maria Sampaio Cabral, “Sailor Moon / Yo Soy Dona de Mi”, às fashion weeks nas várias cidades, passando pelas produções dos vários criadores que são os verdadeiros arquitectos de lifestyle.

Acho que o mundo da moda é o que mais influência o nosso trabalho, é uma forma de estar e viver, mas as minhas fontes passam também pelo teatro, cenografia, arquitectura, dança e as artes performativas. A arte, no geral, é uma grande fonte de inspiração no meu trabalho.

 

E nos momentos de fadiga criativa, como refrescas a mente e o olhar?

Nesses momentos, procuro fazer algo simples, o que nem sempre é fácil de conseguir quando a agenda está mais preenchida.

Descansar, meditar, praticar exercício físico, viajar, passar tempo de qualidade com os amigos e a família, praticar risoterapia, ler ou ver exposições são aquelas actividades que não dispenso para me manter conectada comigo e libertar a mente.

 

Qual é a melhor parte de organizar um casamento? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte de organizar um casamento é pensar, em conjunto com os noivos, como desejam que seja aquele dia, que energia desejam sentir, como imaginam que os convidados se irão comportar, e, a partir daí, começar a desenhar toda a experiência.

É como se tivéssemos uma varinha mágica nas nossas mãos que torna tudo possível. Com ela, desenhamos algo que, no dia, é invisível aos olhos, mas que vai guiando todos os intervenientes sem que ninguém se aperceba disso.

O mais desafiante, ou difícil­, poderá ser gerir as diferentes expectativas da família.

 

Casamento na Pousada de Amares, com Romã Eventos Casamento na Pousada de Amares, com Romã EventosCasamento na Pousada de Amares, com Romã Eventos

Qual foi o casamento em que mais gostaste de trabalhar? Porquê?

Esta pergunta não é fácil, acho que temos tido a felicidade de ter casamentos muito especiais e todos os casais trazem a sua história.

A energia do casal faz o dia, são eles que são os grandes anfitriões e isso faz com que nos sintamos sempre uns privilegiados por vermos tudo a partir da primeira fila e sentirmos que somos quase parte da família.

 

Escolhe uma imagem favorita do teu portefólio e conta-nos porquê:

Desenhar o evento e criar o styling é algo que nos enche as medidas, mas quando vemos o brilhozinho nos olhos dos familiares quando olham para os noivos, ficamos totalmente desarmados e sentimos que conseguimos reunir todos os ingredientes para que estejam relaxados, confiantes e, acima de tudo, muito, muito felizes.

Por isso, agradecemos a cada casal que confia no nosso trabalho e nos dá a mão para realizarmos este caminho em conjunto com eles.

 

Romã Eventos -wedding planning e organização de casamentos

Os contactos detalhados da Romã Eventos estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem a Rute carvalho directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Descubram a maestria da Rute Carvalho, da Romã Eventos, no mais bonito dos dias Ana + Pedro, na Pousada de Amares, que publicámos recentemente: que doçura de dia!

 

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

Susana Pinto

À conversa com: PortoFesta – animação de eventos

Hoje conversamos com a PortoFesta, uma conceituada empresa de animação de eventos que anda a fazer gente feliz desde 2007, segundo as palavras do DJ Tiago Baptista.

Falamos do seu percurso e do que faz uma bela pista de dança num evento – e as diferenças entre momentos de trabalho e momentos de lazer.

 

Nesta temporada em que todos recolhemos a casa, o Tiago Baptista dedicou-se de alma e coração à House Music e deixou-nos vários compilações para dançar no Mix Cloud. Não deixem de passar por lá para um pézinho de dança ao fim da tarde, com um gin bem gelado na mão!

Juntam-se a nós?

Uma pessoa com experiência de leitura de pista num espaço nocturno tem muito mais bagagem para interpretar as reacções das pessoas, os seus gostos e para que direcção deve encaminhar o percurso musical da festa.

Conte-nos um bocadinho do seu percurso, até às pistas de dança: como é que isso aconteceu?

Comecei a pôr musica aos 13 anos de idade. Um amigo da família tinha uma empresa de som e luz e com ele comecei a desenvolver o gosto pela música e pela técnica. Na altura comprei uns giradiscos Technics profissionais, que só algumas discotecas tinham, que eram para fazer as edições de audio para as passagens de modelos e esse foi o meu primeiro contacto com esta área, teria uns 12 anos. Entretanto comecei a pôr musica num bar que existia no Foco, no Porto, o Bib’ó Porto, e assim nunca mais parei, trabalhando em algumas das discotecas mais conceituadas do Norte, incluíndo no percurso a gravação de um CD duplo que foi disco de prata juntamente com dois conceituados DJ’s da nossa praça.

 

Portofesta - DJ para casamentos

Portofesta - DJ para casamentos

Animação noturna e casamentos – sendo a música um assunto transversal, esta é uma ligação natural e inevitável?

Pode não ser, mas considero que, obviamente, uma pessoa com experiência de leitura de pista num espaço nocturno tem muito mais bagagem para interpretar as reacções das pessoas, os seus gostos e para que direcção deve encaminhar o percurso musical da festa.

 

O que ouve quando não está a trabalhar? Separa lazer e profissão?

É quase impossível separar. Inevitavelmente, até quando estou numa esplanada, se ouço um tema que me agrada, adiciono ao arquivo. Tento ouvir um bocado de tudo, não tenho preconceitos musicais.

 

Gosta dançar ou prefere ouvir? Como se mantém actualizado?

Prefiro ouvir mas também gosto de dançar. Normalmente mantenho-me actualizado a partir das plataformas digitais.

 

Trabalha com clientes corporativos e com clientes particulares: no dance floor somos todos iguais ou o vibe da festa é muito diferente?

O vibe da festa é diferente, algumas pessoas, em ambiente profissional e com colegas de trabalho, não se desinibem totalmente e estão sempre condicionadas pelo que os outros possam pensar. Num ambiente familiar tudo é diferente.

 

O que faz uma grande noite (ou pista de dança)?

Em primeiro lugar a música, depois, no caso de um casamento, os convidados, e numa discoteca, os clientes.

 

Portofesta - DJ para casamentosPortofesta - DJ para casamento

Qual é o seu processo de trabalho, como acontece a ligação aos vossos clientes?

No caso da Portofesta, em que já estamos implantados no mercado há 14 anos, os pedidos surgem maioritariamente por “passa a palavra”, clientes satisfeitos que passam o nosso contacto a amigos. É claro que plataformas como o Simplesmente Branco nos ajudam a divulgar o nosso trabalho e aumentam a nossa visibilidade.

Normalmente, os noivos contactam-nos, expõe as suas necessidades e, em função das mesmas, apresentamos um orçamento.

Na fase seguinte marcamos uma reunião onde normalmente são discutidos todos os pormenores.

 

Como cria a playlist para o seu cliente? É tudo trabalho prévio ou há espaço de improviso, um pesa mais do que outro?

Normalmente pedimos uma lista dos temas e bandas preferidas dos noivos, assim como alguns temas que os tenham marcado. Existe um trabalho prévio na preparação dos temas para os momentos especiais e da playlist para o baile, tentamos fazer a melhor junção possível de músicas que sabemos que à partida podem funcionar com aqueles sugeridos pelos noivos, juntando assim o útil ao agradável, criando um cocktail explosivo de diversão.

 

Se se casasse, com que música abria a pista?

Como elas é que mandam, deixava a noiva escolher!

 

Para fechar, qual é a música a que regressa sempre?

Dancing Queen, dos ABBA.

 

A PortoFesta, para além de animar as pistas de dança mais exigentes, tem também um serviço de iluminação da própria pista e do ambiente, muito fantástico. No início do ano decidiram reunir estes dois serviços de qualidade debaixo do mesmo chapéu e refrescar o logotipo, passando a chamar-se PortoFesta – Portugal Wedding Lights.

 

Portugal Wedding Lights by Portofesta - iluminação para casamento Portugal Wedding Lights by Portofesta - iluminação para casamento Portugal Wedding Lights by Portofesta - iluminação para casamento 

Contactem a Paula Gomes, da PortoFesta, através da sua ficha de fornecedor. Espreitem as galerias e entrem em contacto directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática da Paula Gomes.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Susana Pinto

Dicas para casar: como poupar no casamento, versão smart saver

Nas dicas para casar de hoje vamos falar um pouco sobre como ser um smart saver, que é bem mais interessante (e inteligente) do que pensar no conceito de casamento low cost.

 

As possibilidades de poupança existem e são vastas. É mais uma questão de mindset e horizonte, do que de cortar onde não queríamos.

Com certeza que já encontraram muitos artigos publicados sobre o tema casamento low-cost. É, seguramente, uma expressão apetecível, um chamador de leitores, e tem feito correr muita tinta (ou muitos caracteres) sem que isso se traduza em informação verdadeiramente válida para vocês, que estão em processo de organização do vosso casamento.

 

Já falámos sobre isto por aqui algumas vezes,a propósito de um artigo da revista Sábado, que sugeria que os valores praticados no mercado de casamento eram absurdos e que contratar um fotógrafo amador no Facebook, comprar um vestido numa loja chinesa, e rissóis, croquetes e sumos no hipermercado, seriam o caminho certo para domar o orçamento.

Pois não é – isso é uma visão miserabilista de um dia memorável. Todos, noivos, família, amigos, profissionais, merecem melhor, e é possível, com um orçamento curto, fazer melhor.

 

Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations

Ora, para casar são precisos, exactamente, entre 120 e 360 euros, conforme as opções legais escolhidas.

O resto? O resto é uma festa, apenas isso, e é essa perspectiva sob a qual deve ser olhada e debatida. Queremos uma festa enorme ou intimista, serviço de cocktail, almoço, jantar e ceia, ou apenas uma refeição e um singelo mas bem servido cocktail? Num espaço exclusivo ou num restaurante que nos diz muito? Muitas flores ou uma decoração mais discreta? Há mesmo muitas alternativas por onde poderemos expandir as ideias e descobrir a solução perfeita para o orçamento que temos.

 

Mais do que poupar, gostamos da expressão smart saver e é sobre esse assunto que nos debruçamos hoje. Ser um smart saver implica que se compreenda as diferenças entre poupança, que diz respeito a um custo (baixar um orçamento, por exemplo) e ganho, que diz respeito a valor (ter mais qualidade ou serviço, pelo mesmo preço).

 

Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations

Este é o conceito que pusemos em prática numa lista de sugestões, algumas nossas e outras sugeridas por profissionais do sector. Temos a certeza que vos irão ajudar a por as ideias em ordem, a ver as possibilidades e a ajustar o vosso sonho ao orçamento real, sem nunca comprometer a qualidade. Parece-vos tarefa impossível? Mas não é – tomem nota:

 

Contactem o fornecedor com antecedência e proponham uma forma de pagamento mais apelativa: ficarão numa posição interessante para negociar e fará de vocês clientes mais apetecíveis;

 

Optem por uma festa pequena (exactamente à medida das vossas possibilidades) e com muito charme e qualidade. Para quem ficou de fora, e com muita pena, preparem mais tarde um mimo extra: um jantar num restaurante simpático e acolhedor (novamente, dentro do vosso orçamento), uma espécie de segunda festa mais descontraída, mas igualmente feliz e comemorativa;

 

Encurtem o tempo da festa e logo, o consumo: apenas um delicioso jantar, com um leve cocktail de boas vindas, bolo dos noivos servido como sobremesa e uma ceia simpática se os vossos convidados forem mexidos e noctívagos;

 

Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations

Façam uma gestão criteriosa do menu e do bar, uma fatia generosa do vosso orçamento está aqui e qualquer poupança é multiplicada por muitas unidades. Construam um menu sensato, gostoso e equilibrado. Dispensem as variedades infinitas de doces, salgados, mariscos e aperitivos, e optem por produtos locais, de muita qualidade e apenas duas ou três variedades. Será suficiente, não se preocupem! Se têm contactos privilegiados numa garrafeira ou produtor local, façam as contas às quantidades e levem o vosso próprio vinho: informem-se sobre a taxa de rolha (custo de abrir, preparar e servir). No bar, a mesma sugestão, pouca variedade e muita qualidade;

 

Façam uma gestão criteriosa dos materiais gráficos: tirem partido da matéria prima (um belo fine paper) e usem apenas uma cor, o resultado é luxuoso! Simplifiquem nas ementas (1 ou 2 por mesa, ou nenhuma, trocada por um belo quadro caligrafado), nos marcadores (um cartãozinho com um número) e noutros extras, mas não dispensem uns bonitos cartões de agradecimento;

 

Tirem partido de um espaço familiar ou de amigos que não se importem de o disponibilizar, esta é outra fatia gorda do orçamento. Garantam que o deixam impecável e gastem o que for necessário para que isso aconteça. Associações, jardins de museus e casas regionais serão também alternativas em conta;

 

Trabalhem com fornecedores locais, sempre que possível, a poupança estará nas deslocações e estadias, mas também no conhecimento e agilidade que têm na comunidade ou junto dos restantes fornecedores;

 

Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations

Façam algumas compras nos saldos, porque há oportunidades relevantes. Falamos da lingerie, da gravata, dos sapatos, acessórios e outras peças que não dependem de tendências ou colecções;

 

Explorem outras opções: os vestidos de noiva não passam de moda assim tão depressa e as colecções anteriores podem ter preços competitivos e modelos igualmente maravilhosos. Considerem também pronto a vestir de qualidade e materiais nobres: invistam nos acessórios certos e todo o modelo ganha vida e estatuto.

 

Falando ainda dos sapatos (de ambos): façam compras com vida longa. Isto aplica-se igualmente ao fato do noivo. Um belo fato escuro, bem cortado, uma camisa branca elegante, uma gravata de seda, são clássicos intemporais – peças que poderão ser vestidas muitas vezes, em ocasiões relevantes, nos próximos cinco anos;

 

Peçam emprestado (ou aluguem) pormenores secundários: um saiote, um véu;

 

Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations

Sempre que possível, optem pelo que já existe e completem com alguns detalhes personalizados, que acrescentem valor: é relevante na conta final. Quando não há, aluguem, não comprem, e esta regra vale para tudo (das mesas aos talheres, às jarrinhas, molduras e sofás!);

 

E uma nota que excede o dia do casamento: poupem sabiamente na lua-de-mel! Muitas vezes, assoberbados com todas as decisões que têm que tomar para o grande dia, os casais escolhem o destino de viagem quase de véspera. Se decidirem isso logo no início do processo e fizerem as vossas reservas atempadamente, isso é dinheiro em caixa!

 

Por falar em lua-de-mel, lembram-se das vantagens de casar fora de época? Pois aqui está mais uma: viagens mais em conta, que podem permitir encurtar o custo ou alongar a distância ou a duração (ou seja, poupar ou ganhar).

 

O meu melhor conselho é o mais simples de todos: saber é poder. A informação é o bem mais valioso, certifiquem-se de que estão bem informados, façam o vosso trabalho de casa com critério e discernimento. Perguntem, respondam. Parem para reflectir, não se deixem engolir pelo furacão das opiniões, pressões e aparências. Virem as costas ao absurdo, abracem o bom senso. E esqueçam essa ideia de um casamento low cost e todas as sugestões que lhe vêm associadas!

 

Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations

É muito mais simples do que parece. Simples é, de facto, a palavra de ordem em todo o processo. Precisamos muito de lembrar-nos disso.

Um casamento low cost, não acrescenta valor nem é memorável, é só triste e desengonçado.

 

As fotografias que ilustram este artigo são de um dos casamentos mais fofos que publicámos por aqui. A Sara + Nuno, casaram em casa, numa festa intimista, com as suas pessoas bem por perto. Tudo o que é importante está aqui e tudo o que é secundário, ficou de fora – o melhor dos exemplos do que é ser smart saver!

 

As imagens são da Feel Creations. Passem pela sua ficha de fornecedor, deliciem-se com o portefólio e entrem em contacto com Bruno Silva.

 

Sobram dúvidas? Falem connosco! E não deixem de acompanhar todas as dicas para casar que vamos publicando, sempre à segunda-feira, que vos ajudarão a trilhar este caminho até ao mais bonito dos dias, de forma sabedora e tranquila!

Susana Pinto

Convites fine art em xilogravura, com A Pajarita

Continuamos a partilhar o série “Preparar o caminho descomplicando-o“, criada pela Alexandra Barbosa, de A Pajarita, e publicada no seu site todas as semanas.

 

Hoje a Alexandra Barbosa fala-nos sobre convites fine art, que são obras de arte. Vamos descobrir a xilogravura!

 

 

Convites em Xilogravura: quando dois mundos se encontram

Convites em xilogravura são convites de autor, gravados de forma singular e exclusiva, para cada casal. É um trabalho manual, e, por isso, um processo mais longo e complexo, onde cada convite é feito individualmente, do entalhe até à impressão final.

 

Artista gravadora que sou, é com a técnica da xilogravura que mais me identifico, a que melhor me une o coração à mão. A forma como a emoção atravessa o nosso corpo e se condensa na mão, comandando a linha na sua batalha contra a resistente madeira, é algo fascinante, libertador e até frustrante, quando uma linha se liberta, dando-se por vencida.
É a pouca certeza e a constante adaptação que tornam a xilogravura uma técnica tão interessante, em constante desgaste e desafio.

 

Com os seus primeiros registros datados do século V, na China, a xilogravura é uma técnica de gravura que consiste na entalha da madeira, com ajuda de um instrumento cortante (goiva ou buri), da figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Com um rolo de borracha embebido em tinta, cobre-se essa matriz, tocando só nas partes elevadas do entalhe. A sua impressão ficará invertida, com a tinta a impregnar o papel, revelando a figura entalhada.

Numa técnica que respira simplicidade e decisão, cada traço tem a intensidade desejada pela emoção, sem possibilidade de volta atrás, a gestualidade fica registada e uma bonita impressão deve deixar ver o veio da madeira, límpido.

 

Quando transportamos esta técnica para o estacionário de casamento, criamos peças que são uma verdadeira jóia para os sentidos: tácteis e com uma identidade muito própria.

 

Quando escolhem esta técnica artística, onde estamos a criar uma obra de arte altamente pessoal, os noivos podem optar por uma impressão a uma ou mais cores, ou a seco (sem cor, apenas o relevo). A madeira deve ser escolhida em função do desenho e da forma de expressão de cada autor, sendo que as madeiras mais aconselhadas são as de árvores de fruto, como a cerejeira, por exemplo, madeiras duras que permitem um corte limpo, uma impressão clara, onde o veio da madeira se fará sentir.

 

A matriz que é criada para o convite pode ser pensada para ser aplicada nas outras peças do estacionário, como os votos, ou para criar uma edição ou série: um conjunto de imagens idênticas, obtidas pela impressão de uma única matriz.

 

Cada exemplar é numerado, a lápis, no canto esquerdo inferior com a fração x sobre y (x/y, onde x é o número daquele exemplar e y é o número total de exemplares impressos nessa série). À direita, de forma alinhada, é colocada a assinatura do autor.

Esta edição pode ser a vossa lembrança de casamento, surpreenderá os vossos convidados pela originalidade e delicadeza.

 

Tudo neste processo é um tesouro: a própria matriz, que ocupa o lugar de uma pequena escultura colorida e gasta pelo uso; as impressões, desde as provas de autor que ilustram o caminho apurado para a matriz finalizada, a impressão original, tal como criada, a número 1, que representa o pico de qualidade e autoria, até às sucessivas provas que completam a série.

 

As variantes coloridas, que desvendam as várias personalidades da gravura, e a prova seca, sem tinta, apenas o relevo delicado e táctil que desponta na textura do papel, a pureza do desenho e a alma do autor.

E a assinatura do artista, e o número limitado de cópias, que validarão sempre o quão especial e valioso foi para os noivos o mais bonito dos dias e as pessoas que com eles o partilharam.

 

Uma xilogravura será sempre uma obra de arte – e se fôr também o vosso convite de casamento, tantas histórias e memórias viverão na sua companhia, no vosso tempo e futuro que há de vir!

 

 

Este post foi originalmente publicado em A Pajarita.