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Susana Pinto

À conversa com: Jardin d’ Époque – flores para casamento

Hoje  converso com a Ema Ramos, da Jardin D’ Époque – flores para casamento.

 

A primeira vez que vi o seu trabalho, fiquei curiosa: é desarrumado, esquisito, tem qualquer coisa de bicho – e foi mesmo isso que lhe disse. Ao segundo olhar, percebe-se a intenção, o caminho, a conversa, e isso é muito especial. Porque é novo, porque é inesperado, porque é original e porque é bonito. Exige de nós uma atenção redobrada, uma pausa e foco para entrarmos nesse belíssimo diálogo em que somos recompensados.

Com esta conversa, descobri que temos muito em comum: o rigor, a curiosidade variada e um certo desassombramento em relação ao nosso trabalho. Gostei muito, mesmo!

 

Fiquem com o trabalho da Jardin D’ Époque e, sobretudo, com as suas palavras. Façam uma pausa e deixem-se cativar!

A melhor parte de trabalhar com flores e plantas é a energia que elas me dão. Claro que há momentos de tal forma intensos que a última coisa que quero fazer é levar flores para casa! Não sinto aquele cliché do “gosto tanto do que faço que não sinto que seja trabalho”. Eu gosto mesmo muito do que faço mas o sentido de responsabilidade que tenho para comigo e para com os meus clientes não me permite sentir este projecto como uma ocupação de Domingo à tarde. E é isso que torna o Jardin d’ Époque um desafio permanente.

Flores Jardin d'Époque - Fotos Oceanica Photography Flores Jardin d'Époque - Fotos Oceanica Photography

Flores Jardin d'Époque - Fotos Oceanica Photography

 

Como é que nasce a Jardin d’ Époque?

A Jardin d’ Époque nasce no momento em que tomo a decisão de regressar a Portugal. Depois de ter vivido alguns anos em França, comecei a sentir a necessidade de me dedicar a um projecto totalmente meu, onde o infinito fosse o limite e onde a criatividade fosse a matéria prima primordial.

 

Como defines a assinatura da Jardin d’ Époque?
Gosto de definir o Jardin d’ Époque como um projecto descomprometido com as regras sedimentadas no mundo da arte floral e extremamente focado nas particularidades daqueles que me procuram e que confiam no meu trabalho. Há uma frase dos fundadores do FLO Atelier Botânico (Antonio Jotta e Carol Nóbrega), uma das minhas referência no mundo das flores, que trago sempre presente e que me ajuda a manter o rumo: “É essencial não se limitar a regras, nem levar tão a sério o que já foi escrito sobre como montar um arranjo. É importante trabalhar com ingredientes frescos, de boa qualidade, mas também com itens menos convencionais. Depois, use sua bagagem estética e privilegie o que combina com você, com seu estilo de vida.”

 

Esse estilo faz parte do ADN da marca ou é um conceito que escolheste para explorar e trabalhar este ano? Porquê?
Mais do que o ADN da marca, creio que este estilo é o meu próprio ADN. Desconstruir linguagens e processos de trabalho sempre foi transversal a todas as áreas profissionais em que estive envolvida. Do ballet clássico à produção cultural, do design à arquitectura… Conhecer a história, o que já existe, o que é produzido… E permitires-te experimentar e dessa forma evoluíres e definires o teu percurso e a tua identidade.

 

Casamento na Pousada de Amares Casamento na Pousada de Amares Casamento na Pousada de Amares

 

As tendências da estação… São um assunto de trabalho ou apenas fait divers?

Inevitavelmente as tendências estão quase sempre presentes. O Pinterest e o Instagram estão à distância de um clique para toda a gente e é muito comum receber e-mails com pedidos de orçamento acompanhados de “imagens tendência”. O grande desafio é desenvolveres um projecto a partir das premissas que são as expectativas daqueles que te procuram, em função do teu método de trabalho e das tuas convicções.

 

E as estações do ano, o ritmo de produção de cada época, são influências, contingências ou indiferenças nestes tempos globais?
O nome Jardin d’ Époque não foi escolhido de ânimo leve. Quis que o nome da marca fosse uma alusão directa à forma como gosto de trabalhar. E por isso, o ritmo e as características de cada estação do ano são, sem dúvida, a principal influência no meu trabalho.

 

Ter o controlo das decisões é importante? Tens uma perspectiva perfeccionista e específica sobre o resultado e a forma como queres que o teu trabalho seja mostrado e vivido ou é o prazer de discutir ideias, de criar e acompanhar o processo, que te interessa mais na relação com cada projecto, cada cliente?

Sou extremamente perfeccionista e picuinhas. E é por isso mesmo que discutir ideias e desenvolver um processo de trabalho é de extrema importância para mim. Nos tempos de faculdade, quando estudava arquitectura, na disciplina de Projecto tínhamos assiduamente as chamadas “críticas comparadas” onde discutíamos os exercícios que estávamos a desenvolver. Eram momentos de exposição e discussão que nos faziam repensar o que estávamos a produzir e assimilar novas possibilidades que surgiam na partilha e na crítica. Tento trazer esta dinâmica, hoje, para o Jardin d’ Époque, esteja com um cliente ou com um outro profissional. A partilha permite-nos chegar muito mais longe.

 

Jardin d'Epoque - flores para casamento Jardin d'Epoque - flores para casamento Jardin d'Epoque - flores para casamento

 

Existem fórmulas vencedoras que aplicas ou cada projecto de decoração floral é pensado totalmente de raiz?

Não creio que aplique uma fórmula aos projectos. Desenvolvo-os, sim, de acordo com o meu método de trabalho e esse método evolui de acordo com as especificidades de cada desafio, criando propostas totalmente individualizadas e únicas.

 

Onde buscas inspiração para cada nova temporada de trabalho?

Ai… É muito difícil responder a esta pergunta! Sempre tive imensa dificuldade em focar-me apenas numa área porque tenho imensa curiosidade por uma série de temas, muitos deles, completamente díspares. E a inspiração tanto pode vir de uma peça gráfica ou arquitectónica da Bauhaus, como de um incrível espaço interior contemporâneo branquinho, com apontamentos de mármore de Estremoz e madeira clara de pinho… No fundo, ela pode espreitar de um qualquer pormenor que se cruze comigo nas tarefas diárias!

 

E nos momentos de fadiga criativa, como refrescas a mente e o olhar?

Esta é mais fácil! Pego na Margarida e na Bolota e vamos até à Praia da Luz… Eu tomo um café e elas fazem buracos na areia! É incrível o privilégio que temos na nossa localização geográfica. A proximidade com o mar é um bálsamo para os momentos mais intensos e o facto de ter vivido durante algum tempo longe dele, faz-me dar-lhe ainda mais valor.

 

 

Como é o teu processo de trabalho, como crias uma ligação com os teus clientes?

Gosto muito de conversar e, mesmo numa fase inicial, tento estar presencialmente com as pessoas que me contactam. Nem sempre são possíveis as visitas ao estúdio e por isso, muitas vezes, os contactos são feitos através de e-mail ou skype. Mesmo com as “imagens tendência” que referimos há pouco, é muito importante para mim perceber as expectativas, as estórias e os sonhos de cada um. E a partir daí, desenhar um plano. Começo pela definição de uma paleta de cores, selecção de espécies e construção das estruturas das peças florais no chamado mood board. E numa fase posterior, desenvolvo todo o processo através do desenho, fotografias e maquetas. Quando trabalhamos com elementos vegetais há coisas muito difíceis de definir… Não conseguimos adivinhar a dimensão exacta de determinada espécie… Nada nos garante que não existirá uma praga que colocará em causa a maturação “daquela” flor… Mas acredito que desenvolver um projecto de design floral à semelhança de um projecto de design de produto ou de arquitectura permite-me deixar portas abertas para soluções de eventuais problemas. E, acima de tudo, permite que os meus clientes percebam toda a minha dedicação e entrega.

 

Qual é a melhor parte de trabalhar com flores e plantas, em decoração? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte de trabalhar com flores e plantas é a energia que elas me dão. Claro que há momentos de tal forma intensos que a última coisa que quero fazer é levar flores para casa! Não sinto aquele cliché do “gosto tanto do que faço que não sinto que seja trabalho”. Eu gosto mesmo muito do que faço mas o sentido de responsabilidade que tenho para comigo e para com os meus clientes não me permite sentir este projecto como uma ocupação de Domingo à tarde. E é isso que torna o Jardin d’ Époque um desafio permanente.
Difícil, difícil… É ter de limpar o estúdio depois de dias intensos de trabalho em que todas as tesouras desapareceram e, afinal, estavam camufladas no meio dos desperdícios de folhas e pétalas!

 

Qual foi o casamento em que mais gostaste de trabalhar? Porquê?

O casamento que mais gostei de fazer foi precisamente o primeiro em que a primeira frase do e-mail de contacto dizia: “descobrimos o teu trabalho através do Simplesmente Branco”. Tinha terminado de empacotar as minhas coisas em França, a transportadora viria no dia seguinte e restava apenas o computador em cima de um pequeno aparador. O e-mail era escrito em francês!  E de repente, comecei o projecto de um casamento na deliciosa Comporta!
Todo o processo foi maravilhoso, pelos lugares e pelas espécies que a Justine e o Paulo elegeram. E o mais incrível foi o privilégio de desenvolver o projecto de design floral para um espaço como o Sublime Comporta, onde a articulação com a arquitectura e com as peças de mobiliário contemporâneos me deixaram como peixe num oceano!
O facto do casamento ter sido bem longe do Porto também me permitiu perceber que a ambição que tenho de executar projectos em todo o país e mesmo fora dele é possível e exequível, se meticulosamente planeado e com os maravilhosos e incansáveis fornecedores de flores de corte com quem trabalho.

 

Jardin d'Époque - decoração floral para casamentos Jardin d'Époque - decoração floral para casamentos Jardin d'Époque - decoração floral para casamentos

Escolhe uma imagem favorita do teu portefolio e conta-nos porquê. 

Esta imagem é uma das minhas favoritas por várias razões. Foi o bouquet que construí para o primeiro editorial para o qual me convidaram a participar. A primeira vez que senti e vivi o trabalho de equipa entre vários fornecedores de serviços do mundo dos casamentos e a incrível confiança e liberdade que depositaram no meu trabalho. Liberdade que me permitiu construir uma peça “descabelada”, mesmo como eu gosto, utilizando flores de compra e amoras silvestres que colhi numa tarde de Agosto e às quais retirei todos os espinhos, bagas de campos abandonados, dálias oriundas de bolbos que já estiveram no jardim da minha avó e que a minha mãe replantou, hortênsias do jardim de casa dos meus pais… É uma imagem que me traz memórias e estórias.

 

Jardin d'Epoque - flores para casamento

Os contactos detalhados da Jardin D’ Époque estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, vejam as imagens bonitas e contactem directamente a Ema Ramos através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Vejam aqui as últimas publicações da Jardin D’Époque!

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Marta Ramos

A vossa história, por Deambulando

A Deambulando é a casa da Elisa e do Paulo – e o que eles fazem é contar a vossa história. Fazem-no de uma forma natural e genuína. Adoram emoções, histórias de amor e, sobretudo, a forma como cada história ganha forma através das suas câmaras e do seu olhar. «Porque as melhores histórias são as de amor, nós deambulamos de imagem em imagem para contar a vossa.»
Escolheram trabalhar na área dos casamentos porque se sentem atraídos pela ideia de estarem a marcar a vida das pessoas: «Estamos a criar memórias que vão passar de geração em geração.»

Orgulham-se de criar uma relação com os noivos, de sentir o feedback positivo depois da entrega final, de perceber que no final de cada trabalho cumpriram o seu objectivo de documentar o dia mais especial da vida daquele casal.
Procuram inspiração junto de outros fotógrafos e videógrafos de casamento, e também noutras áreas da fotografia e do cinema, de forma a tornarem o seu trabalho mais rico e inovador.
E onde se vêem a Elisa e o Paulo daqui a cinco anos? «A fazer aquilo que já fazemos mas ainda melhor!»

 

Deambulando - Fotografia de CasamentoDeambulando - Fotografia de Casamento

Acompanhem os nossos posts acerca do trabalho da dupla Deambulando, e não deixem de consultar a sua ficha de fornecedor seleccionado para ficarem a conhecer melhor o seu trabalho. E falem com a Elisa e o Paulo, eles estão à vossa espera para contar a vossa história.

Marta Ramos

Conhecem a Boutique Weddings by Very Cool?

Vanda Chibeles é licenciada em Ciências da Comunicação e desde muito cedo descobriu que os eventos eram a sua paixão. A sua Boutique Weddings by Very Cool conta já com muitos anos de prática, estando apta para dominar todos os desafios diários que esta área impõe. E, não menos importante, Vanda e a sua equipa gostam genuinamente do seu trabalho e dos casamentos que organizam. Preocupam-se com cada detalhe para que o vosso dia feliz se torne num momento inesquecível e de partilha com os vossos familiares e amigos. O objectivo é, sempre, um casamento memorável, em que os pormenores falem por si.

«Casar num palácio, na praia ou num belo jardim é possível em Portugal, e nós tratamos de tudo!»

Vanda Chibeles escolheu trabalhar nesta área porque gosta dos detalhes e de criar emoções, de vivê-las juntamente com os noivos, para que cada casamento organizado por si se torne num momento inesquecível e de partilha com os familiares e amigos do casal. Gosta genuinamente do que faz e espera que gostem tanto do seu trabalho como ela. Orgulha-se de ter paixão pelos eventos e ser grata pelas oportunidade de planear e organizar casamentos memoráveis, em que os pormenores falam por si. Vai beber inspiração um pouco em todo o lado: nas viagens, nos blogues, nas redes sociais, em conversas com profissionais que fazem magia, nos sonhos que os noivos transportam – para que o vosso dia seja único, recheado de beleza e emoção. E quando olha o futuro, gosta de ver-se a continuar a evoluir e a crescer como profissional, pois desde muito cedo descobriu que os eventos eram a sua paixão. A inspirar casais para que realizem o seu sonho. «Que o casamento continue a ser uma partilha vivida de forma intensa.»

 

Boutique Weddings by Very Cool - organização de casamentos em LisboaBoutique Weddings by Very Cool - organização de casamentos em Lisboa Boutique Weddings by Very Cool - organização de casamentos em Lisboa

Acompanhem os nossos posts acerca do trabalho da Boutique Weddings by Very Cool, e falem com a Vanda: ela está à espera de vos conhecer e de vos proporcionar um casamento memorável.

Marta Ramos

Wise words: como poupar no casamento, versão smart saver

Na semana passada iniciámos a conversa sobre as contas do casamento. Hoje, continuamos nesse terreno, mas com os olhos postos nas possibilidades de poupança.

Com certeza que já encontraram muitos artigos publicados sob o tema «casamentos low-cost». É seguramente uma expressão apetecível, um chamador de leitores, e tem feito correr muita tinta (ou muitos caracteres) sem que isso se traduza em informação verdadeiramente válida para vocês, que estão em processo de organização do vosso casamento. A Susana já aqui abordou este assunto, na altura com base num artigo da revista Sábado para o qual ela foi consultada mas cujos contributos não foram tidos em conta na hora da publicação: «A mensagem que passou, é que todo este mercado é um absurdo e que contratar um fotógrafo amador no Facebook e comprar um vestido numa loja chinesa são o caminho certo para domar o orçamento. Pois não é – isso é uma visão miserabilista de um dia memorável. Todos, noivos, família, amigos, profissionais, merecem melhor.»

Ora, para casar são precisos, exactamente, 220 euros, no mínimo, e 480 euros, no máximo, conforme as opções legais escolhidas. O resto? O resto é uma festa, apenas isso e é essa perspectiva sob a qual deve ser olhada e debatida. – Susana Esteves Pinto

Então mas não se pode querer poupar? Pode, claro que sim! Gostamos da expressão smart saver e é sobre esse assunto que nos debruçamos nas nossas wise words de hoje. Ser um smart saver implica que se compreenda as diferenças entre poupança, que diz respeito a um custo (baixar um orçamento, por exemplo) e ganho, que diz respeito a valor (ter mais qualidade ou serviço, pelo mesmo preço).

Este é o conceito que pusemos em prática numa lista de sugestões, algumas nossas e outras sugeridas por profissionais do sector, que esperamos vos ajudem a ajustar o vosso sonho ao vosso orçamento, sem nunca comprometer a qualidade. Parece-vos tarefa impossível? Mas não é – tomem nota:

 

Renato Ribeiro Photography-fotografia de casamentoRenato Ribeiro Photography-fotografia de casamentoRenato Ribeiro Photography-fotografia de casamento

. Contactem o fornecedor com antecedência e proponham uma forma de pagamento mais apelativa: ficarão numa posição interessante para negociar e fará de vocês clientes mais apetecíveis;

. Optem por uma festa pequena (exactamente à medida das vossas possibilidades) e com muito charme e qualidade. Para quem ficou de fora, e com muita pena, preparem mais tarde um mimo extra: um jantar num restaurante simpático e acolhedor (novamente, dentro do vosso orçamento), uma espécie de segunda festa mais descontraída mas igualmente feliz e comemorativa;

. Encurtem o tempo da festa e logo, o consumo: apenas um delicioso jantar, com um leve cocktail de boas vindas, bolo dos noivos servido como sobremesa e uma ceia simpática se os vossos convidados forem mexidos e noctívagos;

 

. Façam uma gestão criteriosa do menu e do bar, uma fatia generosa do vosso orçamento está aqui e qualquer poupança é multiplicada por muitas unidades. Construam um menu sensato, gostoso e equilibrado. Dispensem as variedades infinitas de doces, salgados, mariscos e aperitivos, e optem por produtos locais, de muita qualidade e apenas 2 ou 3 variedades. Será suficiente, não se preocupem! Se têm contactos privilegiados numa garrafeira, façam as contas às quantidades e levem o vosso próprio vinho: informem-se sobre a taxa de rolha (custo de abrir, preparar e servir). No bar, a mesma sugestão, pouca variedade e muita qualidade;

. Façam uma gestão criteriosa dos materiais gráficos: tirem partido da matéria prima (um belo fine paper) e usem apenas uma cor, o resultado é luxuoso! Simplifiquem nas ementas (1 ou 2 por mesa, ou nenhuma, trocada por um belo quadro caligrafado), nos marcadores (um cartãozinho com um número) e noutros extras, mas não dispensem uns bonitos cartões de agradecimento;

. Tirem partido de um espaço familiar ou de amigos que não se importem de o disponibilizar, esta é outra fatia gorda do orçamento. Garantam que o deixam impecável e gastem o que for necessário para que isso aconteça. Associações, jardins de museus e casas regionais serão também alternativas em conta;

 

. Trabalhem com fornecedores locais, sempre que possível, a poupança estará nas deslocações e estadias, mas também no conhecimento e agilidade que têm na comunidade ou junto dos restantes fornecedores;

. Façam algumas compras nos saldos, porque há oportunidades relevantes. Falamos da lingerie, da gravata, dos sapatos, acessórios e outras peças que não dependem de tendências ou colecções;

. Explorem outras opções: os vestidos de noiva não passam de moda assim tão depressa e as colecções anteriores podem ter preços competitivos e modelos igualmente maravilhosos. Considerem também pronto a vestir de qualidade e materiais nobres: invistam nos acessórios certos e todo o modelo ganha vida e estatuto. E já ouviram falar de vestidos de noiva em segunda mão por uma boa causa?

 

Fotos de casamento de Renato Ribeiro Photography Fotos de casamento de Renato Ribeiro Photography Fotos de casamento de Renato Ribeiro Photography

. Falando ainda dos sapatos (de ambos): façam compras com vida longa. Isto aplica-se igualmente ao fato do noivo. Um belo fato escuro, bem cortado, uma camisa branca elegante, uma gravata de seda, são clássicos intemporais – peças que poderão ser vestidas muitas vezes, em ocasiões relevantes, nos próximos 5 anos;

. Peçam emprestado (ou aluguem) pormenores secundários: um saiote, um véu;

. Sempre que possível, optem pelo que já existe e completem com alguns detalhes personalizados, que acrescentem valor: é relevante na conta final. Quando não há, aluguem, não comprem, e esta regra vale para tudo (das mesas aos talheres, às jarrinhas, molduras e sofás!);

 

. E uma nota que excede o dia do casamento: poupem sabiamente na lua-de-mel! Muitas vezes, assoberbados com todas as decisões que têm que tomar para o grande dia, os casais escolhem o destino de viagem quase de véspera. Se decidirem isso logo no início do processo e fizerem as vossas reservas atempadamente, isso é dinheiro em caixa!

. Por falar em lua-de-mel, lembram-se das vantagens de casar fora de época? Pois aqui está mais uma: viagens mais em conta, que podem permitir encurtar o custo ou alongar a distância ou a duração (ou seja, poupar ou ganhar).

«O meu melhor conselho é o mais simples de todos: saber é poder. A informação é o bem mais valioso, certifiquem-se de que estão bem informados, façam o vosso trabalho de casa com critério e discernimento. Perguntem, respondam. Parem para reflectir, não se deixem engolir pelo furacão das opiniões, pressões e aparências. Virem as costas ao absurdo, abracem o bom senso.» – Susana Esteves Pinto

 

É muito mais simples do que parece. Simples é, de facto, a palavra de ordem em todo o processo. Precisamos muito de lembrar-nos disso.
As fotografias deste artigo são da autoria do nosso fornecedor seleccionado Renato Ribeiro Photography.
Sobram dúvidas? Falem connosco, têm a caixa dos comentários inteiramente à vossa disposição. E não deixem de acompanhar todos os artigos de wise words que vamos publicando, sempre à segunda-feira.

Susana Pinto

Casamento no Solar da Levada: Joana + Duarte, um dia tão feliz

Hoje temos um casamento no Solar da Levada: o glorioso dia da Joana + Duarte.

 

A Joana procurava um ambiente rústico, com alguma sofisticação. O seu par perfeito foi a Alexandra Barbosa, A Pajarita, que pegou nesta visão e a transformou em realidade – tratou de todo o estacionário e dos detalhes florais, o suporte para as alianças, o travessão, as flores de lapela do noivo e dos padrinhos, as pulseiras das madrinhas e um fantástico bouquet de noiva cheio de textura e cores quentes.

 

A dupla Arte Magna Fotografia captou estas imagens belíssimas do mais bonito dos dias da Joana + Duarte: tudo é caloroso e intimista, pensado (e concretizado!) para ser à imagem do casal. Há aqui muitos detalhes bonitos – os sapatos da noiva, o vestido, com umas fantásticas costas de renda, o elegantíssimo fato do noivo, todo o espaço, com um pé direito majestoso e uma luz velada, os convites personalizados aos padrinhos e, claro, toda a alegria pálpável e visível a cada fotografia.

 

O mais bonito dos dias é assim!

 

Convite de casamento personalizado A Pajarita Bouquet de noiva rústico, feito por A Pajarita Sapatos de noiva compensados Créme Caviar Porta-alianças diferente com bastidor e flores secas, feito por A Pajarita Toucado com flores secas, feito por A Pajarita Convite para madrinha, por A Pajarita Vestido de noiva com costas em renda. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Bouquet de noiva rústico, por A Pajarita Convite para padrinho, por A Pajarita Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento.

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

Imaginámos o nosso dia ao nosso estilo: simples, mas cuidado. Tentando deixar a nossa marca em cada pormenor.

 

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?

Sentimos-nos preparados no sentido em que estávamos seguros em relação às nossas escolhas, ao estilo pretendido e aos fornecedores contratados. Os nervos vieram com a aproximação da data e com a ansiedade de que tudo corresse dentro do planeado.

 

Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Flor de lapela rústica, por A Pajarita. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento.

Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?

Quando visitámos a quinta onde decidimos casar. Fez todo o sentido, era exactamente o que procurávamos. Um espaço impactante, com linhas rústicas, um pé direito alto, mas ao mesmo tempo actual.

 

O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?

O resultado correu o conforme estava planeado. O que nos deixou bastantes confiantes com o decorrer do dia, permitindo que aproveitássemos o dia ao máximo.

Nós fomos os nossos próprios wedding planners, mas fomos contando com dicas e conselhos por parte dos nossos fornecedores, em especial da Teresa Guerreiro da Arte Magna e da Alexandra Barbosa, d´A Pajarita. Foram preciosas para conseguirmos o resultado pretendido.

 

Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento.

O que era fundamental para vocês? E sem importância?

O essencial era, sem dúvida, que o casamento fosse notado e lembrado como o casamento da Joana e do Duarte, que fosse o nosso casamento e não mais um casamento, que os convidados apreciassem, se divertissem e comessem bem. E era importante deixar essa marca desde o inicio, com a dos convites, já que era este o primeiro contacto que os convidados teriam com o nosso casamento, tinham de ser à nossa imagem, e criar curiosidade e expectativa. E felizmente encontrámos A Pajarita que nos entendeu na primeira chamada, e fez um belíssimo trabalho. Muito importante também, era poder ficar com bons registos para a vida, poder reviver aquele dia sempre que nos apetecesse, por isso era importante termos boas equipas de fotógrafos e videógrafos. E não podíamos ter escolhido melhores. Todos os fornecedores foram escolhidos a dedo, tínhamos de ter confiança e segurança em quem contratávamos, acreditávamos que só desta maneira seria possível aproveitar o dia ao máximo.

Sem importância foram todos os extras que não acrescentariam valor ao nosso casamento.

 

O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

O mais difícil foram os ensaios da dança! Comandar quatro pés esquerdos não foi fácil, mas no final correu tudo bem.

O mais fácil, foi a escolha de fornecedores.

 

Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento.

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

A cerimónia. É inevitável não ter as emoções à flor da pele.

 

E o pico de diversão?

Para além termos estado em sintonia ao longo do dia, as emoções são muito pessoais. Para mim, Joana, o pico de diversão foi a entrada na sala do jantar. Para o Duarte, foi logo após o final da dança de abertura de baile.

 

Decoração de casamento no SOlar da Levada Quinta lago dos Cisnes Decoração de casamento no SOlar da Levada Quinta lago dos Cisnes Decoração de casamento no SOlar da Levada Quinta lago dos Cisnes Decoração de casamento no SOlar da Levada Quinta lago dos Cisnes Decoração de casamento no SOlar da Levada Quinta lago dos Cisnes Decoração de casamento no SOlar da Levada Quinta lago dos Cisnes Decoração de casamento no SOlar da Levada Quinta lago dos Cisnes Decoração de casamento no SOlar da Levada Quinta lago dos Cisnes

Um pormenor especial…

Um pormenor especial é que todos os nossos fornecedores foram os primeiros da lista e os primeiros a ser contactados.

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

Manteríamos tudo exactamente igual, e, se fosse possível, repetiríamos.

 

Decoração de casamento no SOlar da Levada Quinta lago dos Cisnes Bouquet de noiva rústico e romântico, por A Pajarita Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento.

Algumas words of advice para as próximas noivas…

Organizem-se, definam prioridades e escolham um ponto de partida. Antecedência é muito importante para que consigam contratar os fornecedores com quem gostariam de trabalhar, e não apenas os que estão disponíveis.

 

Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento. Casamento no Solar da Levada Quinta Lago dos Cisnes, fotografado por Arte Magna Fotografia de Casamento.

 

Os fornecedores envolvidos:

 

convites, materiais gráficos, toucado, flores de lapela, pulseiras das madrinhas e bouquet de noiva: A Pajarita;

espaço, decoração e catering: Solar da Levada;

fato do noivo e acessórios: fato Manuel Teles Alfaiataria, com tecidos Ermenegildo Zegna; sapatos Carlos Santos Shoes;

vestido de noiva e sapatos: vestido Rosa Clará; sapatos Crème Caviar;

cabelo: Diana Dias;

maquilhagem: Eugénia Fernandes;

fotografia: Arte Magna Fotografia;

vídeo: Vanessa & Ivo Handmade Films;

Dj: Mario Kitty;

dança: Rita Almeida – Academia Gindança.

 

 

Acompanhem o trabalho delicado de A Pajarita e espreitem os últimos trabalhos da dupla Arte Magna Fotografia.

Marta Ramos

Um casamento no Jardim Botânico, por Alex Tome

Para Alex Tome, fotografia significa o mesmo que o basketball significa para Michael Jordan: ele vive-a e respira-a:  «Adoro captar os momentos únicos da vida e esforçar-me por realçar a personalidade do noivo, não só da noiva. Também adoro capturar os momentos animados e despreocupados, como a festa de despedida de solteira. Finalmente, acho que a coisa mais importante a mencionar é que amo o que faço e divirto-me a trabalhar – acredito que isso é fundamental.»

Desta vez, foi desafiado para fotografar um casamento da Camille e do Nicolas na Estufa Real, no coração do Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa. O casal é de nacionalidade francesa mas vive na capital e são ambos apaixonados pela cidade — Nicolas é chef no Bohemian, na Costa da Caparica (um espaço fantástico).

A Camille e o Lucas escolheram este espaço para casar porque adoram passear pelos jardins e admirar a vista sobre a ponte 25 de Abril.

O casamento foi compartilhado com os familiares e amigos dos noivos, vindos de diferentes países, verdadeiramente felizes por estarem ali, e todo o dia se desenrolou numa atmosfera descontraída e divertida.

 

Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex TomeCasamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex TomeCasamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Casamento na Estufa Real, fotografado por Alex Tome Créditos:

fotografia: Alex Tome
maquilhagem: Cati Beauty
espaço: Estufa Real

 

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