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Ana Apolinario

Procedimentos legais para casar | Flashback

Hoje desviamos a “rota” das nossas publicações para lançarmos um “hábito” de irmos fazendo flasbacks a assuntos já abordados pelo Simplesmente Branco e que chegamos à conclusão – mediante a nossa atenção permanente às vossas preferências – que vos despertam maior interesse. Porque, como já aqui salientei, escrever é também reescrever, avançar e recuar, e – sobretudo! – observar, para a partir daí podermos inspirar os outros.  Assim, depois de ter destacado alguns dos artigos mais lidos desde o início do ano passado, volto às palavras herdadas para vos falar de um assunto que Susana Pinto, na altura, classificou como “aborrecido, mas fundamental” e que parece, claramente, estar entre as vossas preocupações (como, aliás, me parece natural): os procedimentos legais para casar.

 

Casamento na Pousada de Amares

Procedimentos legais para casar

A parte da burocracia é, seguramente, a menos romântica e entusiasmante em toda a viagem para o grande dia, mas por ser a parte mais séria, não deve, nunca, ser deixada para segundo plano ou ser tratada de ânimo leve, como tudo o que diz respeito aos assuntos legais.

Perante o estado, o casamento é “um contrato celebrado entre duas pessoas que querem constituir família e partilhar a vida. Este contrato define direitos e deveres para ambas as pessoas e altera o seu estado civil, tornando-as casadas. O casamento só acaba por divórcio ou por morte de uma das pessoas.”

Em Portugal, os dois tipos de união mais frequentes são o casamento civil e o casamento católico – mas desde 2007 que está prevista na lei a modalidade de casamento civil sob a forma religiosa, que reconhece, no âmbito da lei de liberdade religiosa, as uniões celebradas em (para já) sete grupos religiosos radicados em Portugal: Comunidade Judaica de Lisboa, Comunidade Islâmica de Lisboa, Aliança Evangélica Portuguesa, Comunidade Bahá”í, União Adventista, Centro Cristão Vida Abundante e Assembleia de Deus de Viseu.

Vamos, então, debruçar-nos sobre estes três processos e os passos necessários a cada um. Convido-vos, desde já, a passarem os olhos pelo bem organizado Portal do Cidadão, onde podem consultar informação detalhada sobre este assunto.

Perante o Estado, o casamento é “um contrato celebrado entre duas pessoas que querem constituir família e partilhar a vida. Este contrato define direitos e deveres para ambas as pessoas e altera o seu estado civil, tornando-as casadas. O casamento só acaba por divórcio ou por morte de uma das pessoas.”

 

Casamento na Pousada de Amares - Procedimentos Legais para Casar Casamento na Pousada de Amares Casamento na Pousada de Amares

E em relação a custos, quanto custa casar em Portugal?

O registo de casamento custa 120 euros, feito na Conservatória, no seu horário de expediente. Se for num dia de semana, num fim-de-semana ou feriado, fora da Conservatória, ou na Conservatória, mas fora do horário habitual de funcionamento, o custo do registo de casamento passa para 200 euros.

Falemos agora do regime de bens e convenções antenupciais, cuja alteração à norma também implica alguns custos.

Quando duas pessoas se casam, podem escolher se passam a ter património em comum ou se cada membro do casal mantém o seu património separado. O regime de bens é o conjunto de regras que determina o que passa a pertencer ao casal e o que pertence a cada uma das pessoas durante o casamento e quando este chegar ao fim.

A norma em Portugal, aplicada automaticamente, é a comunhão de adquiridos. Existem, também, outras escolhas: separação de bens e comunhão geral de bens. Para estas duas opções, é necessário fazer uma convenção antenupcial que regula de forma legal a propriedade dos bens existentes e futuros, e o seu custo é 100 euros.

Existe também uma terceira opção, que deriva das anteriores, que é a criação de um regime específico definido pelo casal, e, nesse caso, o custo é de 160 euros.

 

Resumindo, casar, da forma mais simples e menos romântica, custa 120 euros. Com opções legais adicionais, custará até 310 euros e a deslocação do Conservador.
O resto do custo é a vossa festa de sonho e, no caso de disporem de um orçamento curtíssimo, tudo isto pode ser vivido e experienciado em dois momentos diferentes da vossa vida, por isso não deixem de cumprir a parte legal do vosso sonho pelo custo financeiro da festa!

 

Casamento na Pousada de Amares Casamento na Pousada de Amares - Procedimentos Legais Para casar Casamento na Pousada de Amares - procedimentos legais para casar

Timings e Procedimentos

Falámos dos números, vamos agora aos timings e procedimentos dos procedimentos legais para casar: os papéis devem ser tratados com três meses de antecedência, no mínimo, e seis meses, no máximo. Se casam em junho, por exemplo, dediquem-se a este assunto entre janeiro e março.

Casamento Civil

Se escolheram o casamento civil, tudo o que há a tratar é entre vocês e o Registo Civil. Terão que se deslocar (ambos!) a uma Conservatória à vossa escolha, e declarar a vossa intenção de casar na data que escolherem. Há alternativas à deslocação física, caso estejam fora do País ou não tenham disponibilidade compatível com o horário de funcionamento: podem fazer-se representar por alguém com uma procuração legal para o efeito, ou recorrer ao serviço online (deverão ter convosco os cartões de cidadão e o respetivo leitor de cartões).

No caso de um dos noivos ser de nacionalidade estrangeira, deverá ser portador do certificado de capacidade matrimonial, emitido pelas autoridades competentes do seu país há menos de seis meses. Caso residam em Portugal, poderão obtê-lo contactando a Embaixada ou o Consulado do país de origem.

Neste passo dos procedimentos legais para casar, é fundamental terem já definida a data, o local e o regime de casamento que irão escolher. O casamento civil poderá ser celebrado nas Conservatórias do Registo Civil ou em qualquer outro local à vossa escolha, desde que seja um espaço acessível ao público. O dia e a hora não deverão ter impedimentos de maior, mas é fundamental estarem alinhados com a própria agenda da Conservatória – haverá certamente dias e horas mais concorridos, tenham esse detalhe em conta!

Autorização

Assumindo que a vossa documentação está em ordem e não existem impedimentos legais ao vosso casamento, a Conservatória emite o despacho de autorização e têm, a partir dessa data, seis meses para casar. Se houver algum atraso, o despacho perde validade e terão que começar tudo do início, por isso mantenham a vossa agenda e lista de tarefas atualizada e não de distraiam.

No mais bonito dos dias, caso se trate de um elopement, podem estar apenas os dois – já não é obrigatória a presença de testemunhas. Mas podem ter as vossas pessoas convosco (entre duas e quatro), na mesma: serão os vossos “padrinhos” e “madrinhas” e assinarão os documentos convosco. Se for este o vosso plano, não se esqueçam de o referir atempadamente na Conservatória. Os vossos acompanhantes não se podem esquecer de ter consigo o Cartão de Cidadão!

Seja um casamento a dois ou festejado com 200 convivas, terão de dar o nó num espaço acessível, de portas abertas, para que qualquer pessoa possa assistir ao ato. Feitas as assinaturas, muitos parabéns: são oficialmente marido e mulher!

 

Casamento na Pousada de Amares - procedimentos legais para casar Casamento na Pousada de Amares Casamento na Pousada de Amares - procedimentos legais para casar

Casamento católico ou civil sob a forma religiosa

Se optarem pelo casamento católico ou civil sob a forma religiosa, os procedimentos legais para casar são ligeiramente diferentes, mas não muito.

A parte burocrática da Conservatória mantém-se, mas a entidade religiosa passa a ser um parceiro na equação. Sugerimos que falem primeiro com o pároco ou ministro do culto da vossa igreja, congregação ou comunidade religiosa, porque é comum (mas não obrigatório) serem as igrejas ou as comunidades religiosas a interceder junto das Conservatórias, mediante um requerimento próprio, para dar início ao processo. Se for este o caso, a Conservatória remete posteriormente à igreja ou comunidade religiosa o despacho de autorização. Em paralelo desenrolar-se-ão procedimentos legais para casar próprios de cada fé, sobre os quais deverão igualmente informar-se com tempo.

Autorização

Se forem vocês a iniciar o processo na Conservatória, aguardem pela emissão do despacho de autorização, que deverão entregar na igreja ou comunidade religiosa. Não deixem de perguntar ao pároco ou ministro responsáveis qual a antecedência com que terão que apresentar este documento relativamente à data do casamento, é importante.

A união civil só será efetivada no dia do casamento religioso propriamente dito, mediante as assinaturas no final da cerimónia. Esse documento deverá ser posteriormente remetido pela igreja ou comunidade religiosa à Conservatória competente, mas não deixem de esclarecer e confirmar este detalhe, não vá dar-se o caso de ser da vossa responsabilidade.

 

Os respetivos cartões de cidadão têm de ser atualizados: se mudam apenas o estado civil, a atualização é automática e não têm que fazer mais nada, mas se há alterações de nome ou morada, deverão fazê-lo num prazo de 15 dias. E não se esqueçam dos restantes documentos: carta de condução, documento único automóvel, cartão de eleitor, passaporte e todos os vossos documentos oficiais.

 

É, de facto, uma nova vida que começa, vamos celebrá-la!

Dicas para casar

Acompanhem as dicas para casar. Queremos ajudar-vos a navegar a viagem até ao mais bonito dos dias, reunindo e partilhando bons conselhos, ideias frescas e muito sentido prático, real e experiente. Ainda assim, deixamos esta sugestão muito importante: não nos tomem como verdade absoluta e consultem sempre os vossos especialistas para cada categoria, sobretudo nestes assuntos legais.

Saber é poder, dizemo-lo sempre, e queremos os nossos noivos sempre bem informados e com conselhos fundamentados. A última decisão, sobre qualquer assunto, é só vossa!

 

O casamento bonito da Ana + Pedro, na Pousada de Amares, tem dedo da Romã Eventos e já o publicámos aqui: vamos revê-lo?

 

Susana Pinto

Dicas para casar: o protocolo no dia do casamento

Nas dicas para casar da semana passada, falámos sobre a comunicação e algum protocolo do casamento, desde o sim à pergunta mais esperada, até ao regresso da lua-de-mel.

 

Hoje falamos mais em detalhe sobre o protocolo ou estrutura do dia mais bonito. Faço esta ressalva óbvia – isto é a norma, que vos ajuda a perceber a sequência e forma como as coisas acontecem – como se fosse o alfabeto. A partir desta estrutura, podem fazer a vossa própria interpretação e decidir livremente como querem que o vosso dia flua. Mas nunca se esqueçam que uma boa comunicação entre todos os intervenientes – família e amigos próximos envolvidos nos vários passos do evento, convidados em geral e fornecedores – é uma das garantias para um dia perfeito!

 

A palavra protocolo vem sempre carregada de peso e formalidade, mas apenas significa um conjunto de regras que regulam uma situação formal e pouco habitual. Podem ser mais rígidas e complexas, ou ligeiras e mais leves; no fundo, a forma como encararem todo processo é que definirá a fluidez dos procedimentos.

No caso do dia do casamento, quase podemos trocar o termo por simples boa educação e maneiras: saber a quem dar o braço, sentar quem e onde, quem vai com quem, são questões que chamamos de protocolares, mas facilmente resolvíveis com uma boa dose de bom senso.

No fundo, a regra é apenas esta: atravessarem o dia vestindo a pele de genuínos anfitriões: atentos, com boas maneiras, acessíveis e gentis. Juntem uma generosa pitada de bom senso, fará de vocês o par mais bonito e simpático do mundo!

 

Antes de mais, aconselhamos a leitura atenta do nosso artigo sobre a gestão das redes sociais no dia do casamento: são cinco regras apenas, que evitarão mal-entendidos e desconfortos desnecessários.
Imaginemos, agora, que estamos todos à porta da igreja.

Postas as regras em prática, o noivo entra com a mãe; na sua ausência, pode fazer-se acompanhar da madrinha de baptismo, da irmã, ou de uma amiga de família muito especial.

A noiva entra pelo braço do pai e só depois do noivo, da família e dos convidados. Um atraso de dez a vinte minutos é aceitável, mais do que isso já é pouco simpático e pode ser considerado má educação.

As famílias de ambos ocupam os primeiros bancos dos dois lados, atrás sentam-se os convidados.

 

Finda a cerimónia, os noivos e padrinhos tratam das assinaturas, os convidados saem e aguardam-nos para a chuva de pétalas e arroz (atirados para cima, não aos noivos!).

 

No cocktail de recepção, os pais recebem os convidados, e os noivos, os últimos a chegar, devem tentar cumprimentar e agradecer a vinda dos familiares e convidados. Todas estas pessoas vão querer dar-vos um abraço e partilhar o amor, é o momento certo para vibrar e retribuir toda esta energia e felicidade palpáveis!

Terminado o cocktail, segue-se a refeição sentada: entram primeiro os pais, que dão indicação aos convidados, e em último os noivos, em entrada festiva e com banda sonora a preceito, ou de modo mais singelo e natural (o que for a vossa cara e feitio será a decisão certa!).

 

À mesa, os padrinhos sentam-se lado a lado dos noivos, seguidos dos pais.

Já na sala, distribuam os convidados, mantendo a regra menino+menina: junto da mesa principal deverão ficar as mesas dos familiares, com os membros das famílias bem distribuídos. Não criar separações, os meus e os teus, é de bom tom e ajuda a estreitar laços, terão pela frente muitos Natais, aniversários e almoços de domingo; quando todos se conhecem melhor, o ambiente é muito mais simpático e descontraído!

Podem equilibrar as mesas em termos de idades, é perfeitamente aceitável e até mais confortável para todos, para que as conversas entrem rapidamente em sintonia de assuntos e tom.

 

Casamento na Quinta do Hespanhol-fotografia de casamento Joao Makes Photos 

Se há pais separados e situações delicadas, tudo se resolve com diplomacia e doçura: na mesa dos noivos ficam os ditos e os padrinhos, e prepara-se uma mesa de pais, com sinalética especial, onde se sentam também os familiares mais queridos e os convidados de honra: se o pai da noiva está sem acompanhante, sentem-no junte aos pais do noivo, todos pertinho de vocês.

Não isolem os solteiros, distribuam-nos pelas mesas e misturem-nos com os casais: ao contrário do que imaginam, todos se sentem menos constrangidos!

Se há muitas crianças que já comem sozinhas, preparem uma mesa especial para elas e não dispensem ajuda profissional para as acompanhar – toda as partes agradecem, miudagem incluída.

Os menos jovens também merecem e precisam de atenção especial: mesas de fácil acesso, longe do barulho e de correntes de ar, em boa companhia e, se possível, também com um mimo especial.

 

Terminamos o protocolo com o plano com a distribuição, literal, dos lugares. Se possível, marquem cada lugar de modo individual, com o nome do conviva (e podem manter o seating plan na mesma, agiliza o processo). Um cartãozinho com o nome de cada um é muito simpático e ultrapassa qualquer constrangimento que surja (“mas como é que esta miúda gira se chama…?”, “este casal simpático, quem serão?”), é um modo muito mais elegante de criar boas relações à mesa.

 

Acima dos 200 convidados, ponderem um livrinho de distribuição de lugares: é o mesmo que o tradicional quadro com a lista de mesas e respectivos ocupantes, mas em forma de livrinho pequeno, colocado em local bem visível, com uma legenda explicativa. Um exemplar para cada dois convidados será mais do que suficiente e torna viável e agiliza a circulação e distribuição de tanta gente, de forma autónoma.

Não se pode exigir ao convidado que não dispa o casaco à mesa para comer (protocolo dixit!), mas podemos proporcionar-lhe a oportunidade de conhecer alguém interessante!

 

Casamento na Quinta do Hespanhol-fotografia de casamento Joao Makes Photos Casamento na Quinta do Hespanhol-fotografia de casamento Joao Makes Photos

Terminado o jantar, cortado o bolo e com a festa a rolar em modo rijo e farto, algumas pessoas começarão a partir. Fiquem atentos às despedidas e deleguem nos vossos pais a cortesia de acompanhá-las até à saída.

E pronto. Fechado que está o protocolo do dia, só vos resta gozar a festa até ao último instante e depois partir para a lua-de-mel dos vossos sonhos (de preferência depois de um dia de descanso!) Atenção que ainda vos falta completar o círculo com os agradecimentos finais- mas não se preocupem, explicamos tudo aqui.

 

As fotografias bonitas são do casamento da Joana + Hendrik, fotografados pelo talentoso João Makes Photos – não deixem de espreitar o seu portefólio bestial.

 

Acompanhem as nossas dicas para casar, sempre à segunda-feira. Queremos ajudar-vos a navegar a viagem até ao mais bonito dos dias, reunindo e partilhando bons conselhos, ideias frescas e muito sentido prático, real e experiente.

Susana Pinto

Dicas para casar: convites de casamento e agradecimentos

Hoje as nossas dicas para casar abordam o processo de anunciar o casamento, convidar as nossas pessoas mais queridas e agradecer a sua presença no mais bonito dos dias.

Falamos das pequenas regras de cortesia que fazem uma grande diferença na forma como as coisas correm. Chamamos-lhes protocolo, mas a verdade é que podíamos chamá-las, simplesmente, de boas maneiras.

 

O pedido foi feito, o “sim!” foi dado, e agora é preciso dar as boas notícias às famílias e iniciar a viagem que aí vem: o ideal é juntar os pais de ambos e convidá-los para um delicioso almoço ou jantar.

Passados os brindes, abraços e congratulações, é um bom momento para apresentar à família o plano que têm em mente, o tipo de festa que querem, o orçamento que têm disponível, e aferir a disponibilidade familiar para vos dar suporte  e apoio (financeiro e não só). Será sempre um assunto com as suas tensões e exigências, mas, se abordado com carinho e gentileza, poderá abrir caminho para uma jornada mais tranquila e serena até ao grande dia.

 

Depois dos pais, seguem-se os padrinhos: outro belo almoço ou jantar, já com datas alinhavadas, para alinhar agendas. A partir daqui, é altura de contar a novidade a toda a gente!

 

Convites de casamento Molde Design Weddings

Vejamos agora os convites, que é o passo protocolar que se segue. Dizem as regras que deverão ser feitos e enviados com uma antecedência de 6 a 3 meses, mas outros intervalos serão ainda bastante aceitáveis. O importante é que tenham em conta a logística (o espaço e o catering), e os números finais, em tempo útil: quanto mais convidados tiverem, maior deverá ser o prazo que separa a confirmação da resposta em relação à data do evento, para que tudo se organize da melhor forma.

 

Neste momento, é fundamental discutir com o vosso fornecedor o processo de alteração de datas: que soluções podemos antecipar, que custos pode ter, que boas ideias podemos pôr em prática para salvaguardar o trabalho e o investimento.

Aqui repetimos a nossa fórmula habitual, consultem a oferta de fornecedores de convites de casamento, escolham cinco e contactem três. Poderão escolher convites de casamento pertencentes a uma colecção, prontos a serem entregues, ou encomendar um estacionário original, feito à vossa medida, sendo que esta opção será sempre mais cara que a anterior.

 

Aproveitem para orçamentar todo o material de que irão precisar (e incluímos aqui as ementas, marcadores de mesa, missais, cartões de agradecimento, legendas e sinaléticas variadas, etiquetas e packaging, cartões ou livrinhos de distribuição de lugares, etc.) e decidam, juntamente com o vosso designer, as melhores soluções e serviços – um casamento intimista pede um tipo de trabalho e de peças, uma festa com muita gente precisa de muita eficácia na comunicação.

No que toca a quantidades, a norma é que a encomenda de convites seja, aproximadamente, metade do número dos convidados da lista (façam as contas a um convite por família, por casal sem filhos e por cada solteiro, com direito a acompanhante). Juntem mais uma boa dezena para imprevistos e não se esqueçam de guardar o vosso próprio exemplar!

 

O texto deve incluir, de forma clara, a data, hora e local, a sequência dos eventos e as indicações para lá chegar. A data e contactos para confirmação da presença também devem vir bem legíveis. Posto isto, preparem-se para uma tarefa frustrante: a recolha de respostas definitivas ao vosso convite!

 

Convites de casamento Molde Design Weddings Convites de casamento Molde Design Weddings

E depois da festa?

É tempo de agradecer a todos, convidados e fornecedores, a sua presença e serviço. O modo mais bonito de o fazer é por escrito.

 

Ao preparem os vossos matérias gráficos, contemplem a execução de simpáticos cartões de agradecimento, escolham uma bonita foto do vosso lote e preparem umas palavras singelas – não precisa de ser nada de complicado, o facto de ser pessoal e atencioso será doce o suficiente.

Enviem um cartão por cada casal ou família, e um a cada solteiro (como fizeram com os convites); os vossos pais deverão fazer o mesmo aos seus convidados; e todos os cartões deverão ser assinados pelo casal. Este envio deve ser feito num prazo de 30 dias, no máximo, após a festa.

 

Para os padrinhos e madrinhas, caprichem numa edição mais especial. E para os pais que vibraram, se empenharam e até contribuíram em espécie, um agradecimento especialíssimo e bem doce.

Não deixem de fora a vossa equipa. Podem fazê-lo por email, é claro, mas os vossos fornecedores empenhados valem cinco minutos de atenção e palavras justas e calorosas. Foram parte activa e substancial na vossa festa memorável e merecem sabê-lo!

 

Lembram-se da nossa sugestão de enviarem alguns postais de agradecimento do vosso destino de lua-de-mel? Afinal, toda a gente gosta de receber um postal na caixa do correio, com selos de um destino longínquo e imagens de uma paisagem inspiradora – e ainda mais com as palavras felizes de quem o enviou. Esta é uma simpática maneira de tratarem de alguns dos agradecimentos – aos vossos amigos mais chegados e àquelas pessoas com quem têm uma relação mais informal e que imaginam com um sorriso no rosto ao receber notícias vossas via postal.

 

Nada de muito complicado ou trabalhoso, verdade?

 

As imagens bonitas deste artigo são do portefólio da Molde Design Weddings, a marca da talentosa Joana Duarte. Espreitem a galeria actualizada e deliciem-se com tantos convites de casamento e detalhes espectaculares.

 

Acompanhem as nossas dicas para casar, sempre à segunda-feira. Queremos ajudar-vos a navegar a viagem até ao mais bonito dos dias, reunindo e partilhando bons conselhos, ideias frescas e muito sentido prático, real e experiente.

Susana Pinto

Dicas para casar: a importância do álbum de casamento

Aproximamo-nos a passos largos do Natal, que iremos celebrar certamente de forma diferente.

A distância está instalada nas nossas rotinas e é importante que mantenhamos a cabeça fria e as boas práticas recomendadas pela DGS, todos temos um papel activo no desenrolar da pandemia.

Eu assumo que cá por casa estaremos em forma recatada e muito singela, não mais que três lugares à mesa, no máximo – e isso não me tira o sono nem entristece: é o que é. Em contrapartida, o meu plano é fazer chegar à família – a próxima e até aquela um bocadinho mais distante, aos amigos e aos parceiros, tudo aquilo que mais gosto no Natal.

E isto é a combinação certa de pequenos objectos, escolhidos a dedo, e palavras doces. Não há distância que resista e um abraço pode ter inúmeras formas!

 

Ora um presentaço, que segue muito bem pelo correio carregado de amor, é uma fotografia – seja na sua forma mais singular ou num belo álbum que agrega momentos, história e memórias.

 

As fotografias impressas são uma jóia de família e um álbum fotográfico é um pedaço de história. É um facto que caminhamos a uma velocidade louca para a imaterialização dos objectos, o papel está a desaparecer das nossas vidas. Mas se quisermos pensar nisso mais a fundo, quantas vezes nos sentamos ao computador para revisitar uma pasta de fotografias (nem lhe vou chamar álbum…)? Em contrapartida, quantas vezes olhamos para aquela fotografia que escolhemos emoldurar? E quantas vezes olhamos com curiosidade para fotografias antigas? Os nossos pais com a nossa idade ou com a idade dos nossos filhos, as diferenças, as parecenças, as modas, os semblantes? Todas estas emoções e conversas são apenas possíveis a partir da imagem impressa, que seguramos na mão.

 

Falemos então do álbum fotográfico, que pode tomar muitas formas, já que o invólucro das memórias do dia do casamento tem que ser, também ele, digno de apreciação. A maior parte dos bons fotógrafos trabalha em articulação com os melhores profissionais na área da encadernação e a informação é o melhor caminho para fazer boas escolhas.

 

Silvia Pontes Encadernação Personalizada - álbuns de casamento e livros de honra Silvia Pontes Encadernação Personalizada - álbuns de casamento e livros de honra

Silvia Pontes Encadernação Personalizada - álbuns de casamento e livros de honra

A Sílvia Pontes, artesã de serviço para os álbuns mais bonitos, explica-nos um bocadinho as diferenças.

 

Os tamanhos normalizados dos álbuns tradicionais com folha de papel vegetal variam entre 25x25cm, 30x30cm e 25x35cm, e têm 40, 60, 80 ou 100 páginas.

Os acabamentos podem ser em telas ou linhos (tecidos próprios para encadernação), com opção da personalização do nome e data ou outra denominação e podem ser simples (apenas o álbum), de luva (como um arquivador) ou com caixa.

 

Para que tenham vida longa como se quer, sempre bonitos e impecáveis, os álbuns fotográficos devem ser arquivados ou guardados num local seco, longe da exposição solar e na posição horizontal e, quando folheados, deverá ser sempre com as mãos limpas e secas. A caixa ou saco em que são entregues é um auxiliar importante no processo de conservação.

E agora, se quisermos falar de formatos mimosos para a época natalícia, que podem ser enviados por correio para as pessoas mais especiais, os min-álbuns em formato de harmónio, com 15x15cm ou 20x20cm ou as caixas forradas e personalizadas (para 200 fotografias no tamanho 10×15 ou para 100 fotografias no tamanho 15x22cm), são óptimas opções. E nem sequer precisam de as encher, porque são objectos que o receptor pode completar e acrescentar a sua história.

 

Silvia Pontes - livro de honra e album fotográfico

Espreitem o trabalho bonito da Sílvia e preparem com tempo as vossas encomendas de Natal. Seja um álbum fotográfico com o mais bonito dos dias ou um pequeno arquivo de momentos com espaço para completar, aqui está tudo certo!

 

Acompanhem as nossas dicas para casar, sempre à segunda-feira. Queremos ajudar-vos a navegar a viagem até ao mais bonito dos dias, reunindo e partilhando bons conselhos, ideias frescas e muito sentido prático, real e experiente.

Susana Pinto

Dicas para casar: lembranças solidárias para os convidados

Esta temporada tão desafiante que estamos a atravessar exige de nós muito mais do que o habitual: mais empatia, mais cuidado, mais resiliência, mais paciência, mais disponibilidade e atenção.

 

Hoje falamos sobre pequenos gestos de agradecimento e generosidade: lembranças solidárias para os convidados ou ofertas para o vosso círculo de contactos, seja profissional ou pessoal.

 

O mais bonito dos dias é, na sua essência, a união e partilha do amor.

O formato que toma, seja uma festaça para duzentos convivas ou espumante e bolo para as dez pessoas mais próximas do vosso coração, acaba por ser um detalhe na grande ordem das coisas. Como dizemos sempre por aqui, o fundamental é que seja à vossa medida, a vossa cara, o vosso reflexo.

Depois do “sim!” emocionado e muito feliz, depois das borboletas na barriga só a dois, depois de contada a novidade e depois de marcada a data, começa esta viagem longa, tensa, divertida também, e muito desafiante. Toda a gente à vossa volta terá uma opinião, uma ideia genial, um direito devido, uma sugestão irrecusável.  Saber gerir estas forças que puxam para direcções que são diferentes entre si e que são diferentes da vossa, de forma delicada mas também assertiva, é um processo e uma aprendizagem, feita de ponderações várias, cedências com importâncias relativas (menos para um dos lados, muito mais para o outro) e firmeza no essencial e inquestionável.

Diria mesmo que, juntamente com a gestão totalmente cerebral do orçamento (a única forma de o fazer!), são os faróis para navegar durante meses, entre decisões complexas e valores elevados, em direcção a um dia muito feliz e leve: o melhor dia da vossa vida.

 

Porque sentimos que também nós fazemos parte do vosso círculo de amigos próximos, é claro que também temos uma opinião, e também temos uma ideia, e também temos um conselho que achamos ser o melhor de todos!

 

Permitam-me a audácia de saber o que é melhor para vocês, porque juntamos razão e coração neste gesto e mensagem.

A ideia que quero partilhar convosco é simples, valiosa e com impacto, e resume-se a um número singular: 1%.

Tomem nota deste valor, que explico a seguir: 1% do vosso orçamento.

1% do vosso orçamento.

Gentileza é um dos nossos valores essenciais. É algo que pratico de forma discreta, em público e em privado, à minha maneira, pela minha cabeça, em sintonia com o meu coração. Estender a mão, de forma real ou em sentido figurado, quando alguém precisa (seja de uma informação ou de uma ajuda mais real e concreta), é um pouco como respirar, é um bem essencial e natural. Se o podemos fazer, parece-me sempre tonto não o fazermos, de facto.

 

ofertas aos convidados

No Simplesmente Branco pomos à vista, todos os dias, esta nossa vontade: sermos gentis e generosos para com a nossa comunidade.

E fazemo-lo de forma estruturada e intencional, escolhendo um conjunto singelo de parceiros fazedores de imensa diferença no quotidiano de quem está menos bem. Se passamos os dias a celebrar a felicidade alheia, vamos alocar uma pequena parte dessa festa a um objectivo igualmente especial, não?

A nossa resposta é: claro que sim! E assim chegamos ao número mágico lá de cima…

Considerem doar 1% do vosso orçamento a uma instituição à vossa escolha (é isso mesmo, unzinho!), como substituto das lembranças para os convidados.

É uma ideia óptima, acreditem! Acabam com a pegada ecológica, facilitam alguma logística, ajudam quem precisa, gastando à medida do vosso orçamento e generosidade, sensibilizam os vossos convidados e amigos e podem, com isso, gerar  toda uma cadeia de partilha de conhecimento e valor para com a instituição que escolheram, de forma pública, informada e, com uma dose de optimismo viral (que bonito que isso pode ser…!).

Os parceiros solidários que sugerimos na nossa lista partem de escolhas pessoais: porque conhecemos pessoas envolvidas de ambos os lados (quem lá trabalha e quem foi ajudado), e por contactos profissionais que vamos tendo – todos estes projectos são valiosos e muito importantes nas comunidades que servem, e revemo-nos neles. Já o dissemos – é a nossa parte favorita deste Simplesmente Branco.

 

Nenhum é a vossa cara ou causa? Não há problema, façam a vossa ligação directa e mantenham a nossa ideia em prática: 1% do vosso orçamento. Têm amigos que vão casar? Pois opinem sobre as lembranças, com um tom sábio e bem humorado: vão convencê-los de certeza, porque as boas ideias são contagiosas e as ideias bonitas são irresistíveis!

 

1% do vosso orçamento, singelo ou generoso. É só isto!

Na imagem acima, têm um coração em origami com uma mensagem por dentro, feito especialmente para nós pela Ana Maio, da Indígo Paper Lab, fotografado de forma magnífica pelo Luis Mateus, da Lounge Fotografia. Foi com estes bonitos corações que agradecemos a todos os que nos visitaram no showcase das Caves Ferreirinha, cuja bilheteira reverteu a favor do nosso parceiro ENCONTRAR+SE.

O valor do trabalho foi gentilmente doado pela Indígo Paper Lab à ENCONTRAR+SE. As fotografias bonitas foram gentilmente feitas pela Lounge Fotografia, para nós. É uma cadeia gentil de acções consequentes, e um objecto, simples, delicado, discreto, que contém em si todo este amor, toda esta soma: obrigado!

 

Neste contexto esquisito que atravessamos, em que apoiar os negócios locais é um dos nossos papéis na comunidade, podem marcar a época natalícia que se avizinha fazendo chegar às vossas pessoas estas lembranças de dias felizes. Se casaram este ano e o fizeram de forma muito reduzida, porque não partilhar essa memória tão especial com quem não pôde estar presente?

 

A Alexandra Barbosa, de A Pajarita tem um conjunto de sugestões lindas de morrer para dar forma a este gesto de carinho que atravessa a distância: uns cartões personalizados com aguarelas originais ou gravuras de autor. Vão lá espreitar, que é tudo muito bonito!

 

Acompanhem as nossas dicas para casar, sempre à segunda-feira. Queremos ajudar-vos a navegar a viagem até ao mais bonito dos dias, reunindo e partilhando bons conselhos, ideias frescas e muito sentido prático, real e experiente.

Aproveitem para explorar a galeria da Lounge Fotografia, a dupla Luís Mateus e Marta Barata!

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Susana Pinto

Dicas para casar: como escolher um anel de noivado, com a Romantis

Hoje, com a ajuda do nosso fornecedor seleccionado Romantis, falamos sobre como escolher o anel de noivado.

O Natal e a passagem de ano são duas das ocasiões preferidas pelos românticos incorrigíveis para um pedido de casamento comme il faut! E como diz uma das nossas frases favoritas, knowledge is power, para esta ocasião, cuja decisão é um investimento emocional e financeiro em partes iguais, pedimos ajuda à simpática Marlene Pereira para nos guiar por este assunto.

 

A Romantis é uma das marcas da Fernando Rocha Joalheiros, uma empresa portuguesa com meio século de história. Esta linha de jóias que apresenta colecções particularmente românticas, destaca-se pelas alianças de casamento e anéis de noivado. A alta qualidade, o desenho moderno, a cravação perfeita, as formas volumosas e o acabamento cuidado são os argumentos principais para a distinção da marca.

Aneis de noivado com pérola e diamantes, da Romantis Anel de noivado com diamantes e ouro branco, da Romantis.

Feita a apresentação, passamos ao processo:

«O primeiro passo para procurar o anel de noivado perfeito passa por compreender o gosto de quem o vai receber: se sonha com um anel de noivado tradicional e clássico, como um solitário, se adora anéis mais complexos e com mais detalhe ou o seu oposto, singelo e discreto.»

 

Façam o vosso trabalho de casa, a solo ou com a ajuda de um cúmplice – uma amiga, um familiar, alguém bem próximo que possa observar e perguntar, de forma desinteressada, como se o assunto não fosse, de todo, o assunto!

Com uma ideia em mente, procurem uma ourivesaria com tradição, uma loja que vos transmita confiança e que tenha bastante variedade em anéis de noivado, para que possam ver e experimentar vários tipos e perceber as diferenças. Como em todas as etapas da organização do casamento, é importante definir o orçamento final, para nivelar as expectativas e procurar em conformidade.

 

Uma dica particularmente relevante: invistam no anel, mas também no momento da pergunta mágica.

Como diz a Marlene e muito bem, um anel poderá ser trocado, mas o momento não. A magia do pedido, o cenário, o contexto, o momento, emprestarão um brilho adicional ao anel que escolherem.

Para acertar no tamanho correcto do anel e no gosto de quem o vai receber, voltem a recrutar um ajudante e confiem na vossa intuição. Como base, levem um dos seus anéis (que use com frequência e no dedo certo) à ourivesaria e assim confirmam que compram o anel de noivado com a medida correcta.

 

Ultrapassada a logística, vamos aprofundar os detalhes específicos; material, modelo, corte, etc. – aquilo que define um anel de noivado.

Começamos pelo metal que podem escolher, platina ou ouro, e de que cor – branco, amarelo, rosa ou bicolor.

A seguir, o modelo. Os principais modelos de anel de noivado são o anel solitário clássico, com um diamante no centro; o anel com diamantes no aro (que podem ocupar metade ou a totalidade da peça); o anel com um diamante no centro e diamantes à volta do diamante central e com a opção de diamantes no aro; o anel em que o centro é formado por diversos diamantes parecendo um único diamante e que pode ou não ter diamantes no aro; e o anel com um diamante central com a opção de diamantes no aro. Há ainda outras variantes, que podem ser uma bonita pérola (super clássico!) ou uma fila de diamantes de corte baguette (um formato inesperado e de momento, o meu favorito!)

Aliança de noivado com diamantes e ouro branco, da Romantis. Anel de brilhantes e ouro branco, da Romantis.

Vamos a valores. Os factores de variação de preço são, essencialmente, as pedras e o metal.
O tamanho do diamante, a quantidade de diamantes que a peça tem e os seus quilates podem variar bastante. O peso do ouro também faz oscilar o preço das jóias e aqui temos de incluir a variante cotação de mercado, já que o preço do ouro também sofre solavancos.

Ao fazer um investimento numa peça valiosa com tantas características particulares, como um anel de noivado, é fundamental saber em concreto quais as características da jóia que vão comprar. Jóias deste calibre devem vir sempre acompanhadas de um certificado de autenticidade, que permita atestar o seu valor, controlando dados importantes como o metal, gemas e peso da jóia. A Romantis disponibiliza um certificado assim, com garantia das gemas e metais incrustados em todas as peças de diamantes comercializadas.

 

Com a caixinha mágica no bolso, está na hora de começar a planear o momento do pedido. O nosso melhor conselho é estar alinhado com a natureza de quem vai partilhar o momento convosco. Noiva tímida e reservada? Nada de surpresas em público, sob o olhar de amigos e família. Menina festiva e expansiva? Façam-na sentir-se a estrela do momento, com palmas, fotografias, tudo e tudo.

 

Pensem neste momento com o mesmo cuidado com que escolheram o anel certo – esta será a primeira memória da vossa vida como família e isso é muito especial!

Deixamos umas sugestões rápidas, só para vos por a pensar (que os melhores masterminds deste assunto serão sempre vocês): que tal uma viagem a dois, com um momento super romântico e surpreendente pelo meio? A I Go Travel pode ser a parter in crime perfeita para um pedido inesquecível.

Ou o registo fotográfico do momento, para rever depois das grandes emoções? Ou se há uma ideia mais eleborada que precisa de uma mãozinha profissional para tomar forma (como foi o pedido de casamento do Ricardo à Catarina, do qual fomos cúmplices, juntamente com a Romã Eventos e a Jardin d’Epoque, que já mostrámos aqui), falem com um organizador de eventos.

 

Sobram dúvidas como escolher o anel de noivado? Falem connosco ou passem pela página de perguntas frequentes da Romantis. E não deixem de acompanhar as nossas dicas para casar, sempre à segunda-feira.

Susana Pinto

Dicas para casar: criar um signature cocktail para o vosso casamento

Continuamos a apostar no conceito dos casamentos intimistas e, nas dicas para casar de hoje, falamos de uma personalização muito especial: um signature cocktail, uma bebida alcooólica (ou não), criada exclusivamente para o vosso momento, pelo vosso serviço de catering ou bar.

 

Ora uma das grandes vantagens deste formato de casamento é a sua escala mais pequena, que, como já falámos aqui, permite todo um outro nível de personalização de serviço e objectos. Esta personalização espalha-se a praticamente tudo o que poderão contratar no vosso acsamento e uma uma bebida bonita e saborosa que passa a ser também uma coisa só vossa, a repetir em aniversários de casamento ou em outras ocasiões especiais, e que conta, de alguma forma, a vossa história, é uma ideia fantástica!

 

Cocktail para casamento intimista

O processo de criação pode parecer-vos demasiado complexo, não percebem nada do assunto, e têm muitas incertezas sobre a ideia. Nada a temer, falem com o vosso fornecedor de catering que terá profissionais à altura para vos ajudar nessa tarefa. Nesse caso, só terão que definir alguns pormenores e (a parte melhor) ir provar as propostas para decidirem: a cor do cocktail (harmonizem com a decoração do casamento); um elemento distintivo que vos agrade particularmente (pode ser uma fruta que associem a uma viagem, ou uma bebida de um filme de que ambos gostem muito, um determinada forma de copo que prefiram; bebidas-base preferidas e aquelas que não querem de todo, que façam parte da mistura; e o nome, uma parte essencial!

 

Cocktail para casamento intimista

Chegou, então, a altura de fazer experiências! Normalmente a vodka é considerada a bebida-base mais neutra, mas é evidente que o rum e a tequilha, são amplamente apreciados, e o gin já tem inúmeros produtores nacionais, e premiados!

 

Não vale a pena complicar: apostem em ingredientes de qualidade em vez de se focarem na quantidade. Boas bebidas espirituosas, sumos naturais, frutas e/ou legumes frescos são imprescindíveis. Depois, é tudo uma questão de equilíbrio. Pensem no sabor, nos vossos gostos, mas não descurem a apresentação – afinal, é um dia especialíssimo e os brindes estarão em grande destaque.

 

Se ficam indecisos entre os gostos de um e os gostos de outro, peçam dois signature cocktails, em nome de cada um de vocês, mas disponibilizem-nos generosamente pois muitos dos convidados quererão, certamente, provar ambos. Juntem também uma terceira opção, igualmente vistosa, pensada e saborosa, sem álcool – os miúdos e os graúdos ficarão deliciados e todos poderão brindar em simultâneo, com muito estilo!

 

Cocktail para casamento intimista

Nada de palhinhas, uns copos de arrasar e detalhes de encher o olho farão a festa! Gostamos tanto desta ideia que temos uma pastinha reservada para o assunto no Pinterest: espreitem o nosso Tchim tchim! São precisamente de lá estes cocktails de aspecto delicioso!

 

Sobram dúvidas? Falem connosco! E não deixem de acompanhar todas as dicas para casar que vamos publicando, sempre à segunda-feira, que vos ajudarão a trilhar este caminho até ao mais bonito dos dias, de forma sabedora e tranquila!